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Educação Lúdica

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Por:   •  19/3/2015  •  1.433 Palavras (6 Páginas)  •  154 Visualizações

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Sumário

INTRODUÇÃO 3

1.0 A Preservação da memoria histórica. 4

2.0 A origem da educação escolar no Brasil – a ação dos jesuítas como parte do movimento da contrarreforma católica. 5

3.0 Informações mais significantes com relação a 1°República e a 2°República 6

4.0 Escola Erico Veríssimo 7

ACERVO FOTOGRÁFICO 9

CONCLUSÃO 10

INTRODUÇÃO

Este projeto de pesquisa abordará o seguinte tema: A memória da educação escolar no Brasil contemporâneo enquanto prática política, social e pedagógica. Para que possamos compreender de que modo se construiu a educação escolar no Brasil, é necessário que abordemos a história geral da educação e da pedagogia.

Com o objetivo de informar, contextualizar e refletir sobre as influências políticas, históricas, sociais, econômicas e culturais que levaram a criação da mesma, passando por todas as suas fases e alterações além de registros sobre a instituição de ensino: Escola Estadual de Ensino Fundamental Érico Veríssimo. Visando ainda responder ao seguinte questionamento: Somos feitos de tempo?

1.0 A Preservação da memoria histórica.

A partir da necessidade do homem em perceber a sua realidade, formar sua identidade humana de acordo com o que vive e reconstruir o seu passado, temos história. Associada a cronologia, a história pode ser entendida como a unificação do tempo e espaço, faz-se história ao narrar nossa identidade, nossos acontecimentos, não a considerando uma verdade absoluta e sim uma construção de quem a conta, sendo assim, uma ciência modificável.

Podendo ser dividida em três tempos: físico (passado, presente e futuro, tempo natural), filosófico (desenvolvimento e tempo da vida sempre mortal, questionar o que aconteceu antes e o que vem depois, consciência) e histórico (faz uma reflexão sobre o tempo, não sendo considerada uma lembrança, pensar sobre o que aconteceu e realizar ações a partir disto, é considerado o tempo entre físico e filosófico).

Com fortes influências políticas, econômicas e sociais, a educação não deve ser restringida, tendo regras especificas, é uma ciência que se compromete com as fontes de investigação, construindo a história de acordo com o modo de organização da sociedade em determinados momentos, buscando suprir as necessidades que correspondiam às visões de homem e de mundo.

Entre as principais fases da história da educação destacam-se a educação primitiva caracterizada pelas sociedades tribais que viviam e recontavam sua história e aprendiam por assimilação, observação e imitação passando o conhecimento de pai para filho, educação oriental, com povos já civilizados, onde o conhecimento era privilégio das sociedades mais altas enquanto o ensino informal era direcionado ao povo em geral, educação clássica dizendo respeito à educação ocidental, educação medieval com caráter essencialmente religioso, educação humanista dando espaço para o pensamento livre e crítico, educação cristã reformada voltada para o cristianismo, educação realista dando origem a educação moderna, educação naturalista onde a criança passa a ser vista como um ser em desenvolvimento e educação nacional direcionando ao Estado a responsabilidade de uma escola primária universal, gratuita e obrigatória.

Logo, a história passa a ser entendida como uma ciência (escuta, narrativa) em um estado de progresso na qual contesta a ideia cíclica e da origem a outras concepções buscando estudar o passado para poder progredir. Com base na seguinte afirmativa: “A preservação da memória histórica, a reconstituição do passado e o relato dos acontecimentos não são sempre idênticos em todos os tempos e em todos os lugares.” entendemos que, atualmente a história tem contradições e representações que mudam de acordo com o tempo e o espaço podendo ser construída e reconstruída, sendo narrada a partir da forma como nos vemos em relação ao universo.

2.0 A origem da educação escolar no Brasil – a ação dos jesuítas como parte do movimento da contrarreforma católica.

A origem da educação escolar no Brasil é caracterizada por acontecimentos marcantes na história. A chegada do primeiro grupo de padres jesuítas ao país, chefiados por de Manuel Nóbrega, em 1549, marca o início desta educação. Apesar de as populações indígenas já possuírem características próprias de se aprender, os portugueses trouxeram um modelo educacional europeu.

A ordem religiosa dos jesuítas foi a responsável por disseminar o cristianismo por meio da educação durante séculos. Porém, no século XVI surgem reformas religiosas, nas quais se destaca a reforma protestante, criada a partir de uma publicação de Martinho Lutero (monge católico e professor de teologia) na qual relata sua insatisfação frente à doutrina da Igreja Católica Apostólica Romana. Tal insatisfação diz respeito aos abusos da igreja frente à mudança da visão de mundo que começa a acontecer simultaneamente, fruto do pensamento renascentista.

Os princípios definidores da reforma protestante são conhecidos como os “cinco solas”, frases latinas que implicitamente rejeitam ou se contrapõe aos ensinamentos da então dominante Igreja Romana. O resultado da reforma foi a divisão da chamada Igreja do Ocidente entre os católicos romanos e os protestantes, originando o início de massacres e perseguições por parte da Igreja.

Em resposta ao movimento que ganhava grande proporção em outros países, a Igreja católica constitui a contra reforma (atuando contra outras denominações religiosas e expandindo a fé católica). O papel dos jesuítas é de extrema importância nesta fase, já que, entre as medidas tomadas cria-se a Companhia de Jesus.

Com

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