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Educação Profissional E Ambientes Não Escolares

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Por:   •  21/5/2014  •  1.458 Palavras (6 Páginas)  •  1.511 Visualizações

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Elaborar um relatório sobre as leituras realizadas no passo 1 da Etapa 2, contendo de 3 a 5 laudas e entregar para o professor da disciplina para apreciação em data agendada pelo professor a fim de compor parte da nota do primeiro bimestre

Associativismo é o meio de organizar grupos de interesse econômico autossustentável, é a base que liga a consciência individual e o direito individual, a necessidade de agregação e conjugação de esforços, base de organização da sociedade. Associativismo é a união de um grupo de pessoas, de empresas, de comerciantes, etc.

No contexto brasileiro, associativismo vem de "associação", fins e objetivos comuns às diversas atividades econômicas, culturais e sociais, gerando assim, um cooperativismo participativo. Cada vez mais o movimento associativo ganha expansão, sendo considerado de mais valia no desenvolvimento da sociedade. Este reflete o comportamento social dominante nas próprias comunidades. E é visto como uma forma de juntar interesses comuns, defendendo pontos de vista de forma global. Segundo o “Guia Para o Associativismo” (2001:5), “O Associativismo é a expressão organizada da sociedade, apelando à responsabilização e intervenção dos cidadãos em várias esferas da vida social e constituiu um importante meio de exercer a cidadania”.

A importância e o valor do associativismo decorrem do fato de constituir uma criação e realização viva e independente; uma expressão da ação social das populações nas mais variadas áreas. Para José de Almeida Cesário, o associativismo é expressão e exercício de liberdade e exemplo de vida democrática. É uma escola de vida coletiva, de cooperação, de solidariedade, de generosidade, de independência de humanismo e cidadania. Concilia valor coletivo e individual. Pelo que, defender reforçar, apoiar e promover o desenvolvimento do movimento associativo é defender e reforçar a democracia e a participação dos cidadãos na vida social.

O Movimento Associativo é um produto social. Transforma-se com a evolução social, acompanha e participa ativamente nessa transformação. Realiza-se tanto mais profundamente quanto mais tenha claros os objetivos da sua intervenção, o seu projeto próprio e o projeto de sociedade para que está orientado o conteúdo fundamental da sua ação. São muitos os autores que afirmam que o associativismo é uma forma de união de povos e/ou comunidades que procuram, de forma econômica desinteressada, alcançar um objetivo, com uma personalidade jurídica própria, conferida, no nosso caso, pela lei portuguesa.

Tal como a Constituição da República diz, no seu artigo n.º 20, “toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacífica”. Então, podemos afirmar que o associativismo, enquanto movimento de união e desinteresse econômico, é um ato de liberdade e de opção para qualquer pessoa. Esta pode de livre vontade, formar a sua própria associação. “Uma associação forma-se por decisão voluntária (...) no sentido dos objetivos que lhes satisfaçam as necessidades (...)” (Elo Associativo nº. 17, 2001:16) Na sociedade em que vivemos torna-se cada vez mais comum ouvir dizer que algumas associações são como que empresas, uma vez que a sua atividade exige uma gestão ao nível da empresarial.

Esta é uma das grandes confusões de muitos associativistas, dirigentes ou não. Uma Associação sem fins lucrativos não é uma empresa, senão vejamos:- Uma empresa tem por objetivo produzir e/ou vender um produto, fazer lucro e distribuí-lo; Uma associação tem como fim prestar um serviço, resolver problemas sociais, desenvolver potencialidades, valorizar os seus associados, reinvestir socialmente eventuais receitas e proveitos realizados em prol de todos os associados e da população. Para uma empresa o que conta, em termos de representatividade, é a força econômica e o investimento do sócio; Na associação cada associado tem um voto. Uma empresa é constituída e permanece enquanto desenvolve uma atividade economicamente rentável; Uma associação é uma emanação da vontade popular que traz benefícios sociais aos seus associados, vive e renasce permanentemente pela vontade de sucessivas gerações de associados anônimos, cuja força motora é a resposta a problemas locais, à melhoria da qualidade de vida, a participação popular, o exercício profundo da democracia, etc.

- As empresas não têm acesso ao estatuto de utilidade pública; As associações têm acesso ao estatuto de utilidade pública que assegura um conjunto de benefícios fiscais às associações. Podiam alinhar-se outros exemplos, mas o que interessa realçar é que pela sua natureza e fins, associações e empresas são entidades diferentes. Pires, (1987:9), citando Bastos, 1950, diz que “A Associação é a reunião de duas ou mais pessoas que põem em comum, de uma maneira permanente, os seus conhecimentos ou a sua atividade para um fim que não é o de partilhar os benefícios”. Trata-se de um movimento no qual as pessoas se agrupam em torno de interesses comuns, constituindo associações, entidades com personalidade jurídica e com objetivos de entre ajuda e cooperação. (Guia para o Associativismo, 2001:5).

Toda a gestão é finalmente orientada para a organização de atividades que conduzem à satisfação das necessidades expressas pelos associados desde a fundação da associação, diversificadas em seguida e ampliadas à medida que os anos passam, a sociedade evolui e com ela as mentalidades, as técnicas, os meios e a cultura. (Elo Associativo, n.º 17, 2001: 16) Enquanto forma privilegiada de intervenção da sociedade civil, o Associativismo, segundo o Guia para o Associativismo (2001:5), rege-se por três princípios: “De Liberdade – A adesão a

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