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Elaboração De Um Texto Teorico Reflexivo

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Por:   •  5/11/2014  •  957 Palavras (4 Páginas)  •  1.524 Visualizações

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2.0 AS MEMÓRIAS DE MINHA INFÂNCIA E DAS EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS NA ESCOLA

Sou a mais nova de 12 filhos, mato-grossense, do lado materno, a referência era a determinação de uma jovem que substitui o tempo de completar seus estudos pelo menos os anos iniciais, para se dedicar a grande família e ao trabalho doméstico. Do lado paterno, a referência era a persistência, resistência e seriedade do jovem que também deixou seus estudos para cuidar de sua família, conseguiu sustentar sua família com suor de muito trabalho em fazenda, aonde veio a falecer. Ter nascido dessa união tem um significado muito especial, que não pode ser traduzido por qualquer tentativa de racionalização sobre a minha história de vida. Contudo, a simples tentativa fortalece o sentimento de que o tempo passa, as pessoas mudam, mas as experiências que vão sendo vividas ao longo da vida, desde a mais tenra idade, compõem a nossa própria essência, condicionam e provocam os nossos sonhos, são referências para as nossas perspectivas. Pensando nessa história de vida a sensação é de que não deixei de ser, ainda, a criança que adora brincar na rua, que transforma qualquer comprimento de cordão e uma lata em um “telefone”, ou qualquer recipiente de metal em “pé no litro ”, que anda de mãos dadas com os irmãos, que se aventura nos becos, escadarias e árvores, mesmo com medo de se perder, de cair. Com uma infância marcada de uma alegria muito grande de conviver com pessoas de diferentes cores, idades e credos, foi possível desenvolver o gosto por sonhar, produzindo novos sentidos para a vida, indo além do que as condições concretas de existência naquela época favoreciam.

Tive uma ótima infância, não posso reclamar jamais, pude aflorar a imaginação, descobrir o mundo dos contos de fada, ter o contato com a natureza, brincar, correr, gritar, chorar, compartilhar, aprender novos conhecimentos, ter muitos amigos, ir à escola e principalmente receber a atenção e compreensão constante de meus pais.

Fui sempre muito esperta, divertida e era muito curiosa, brincávamos até o tarde, porém, sempre com a orientação dos adultos. “Aprontava” muito em casa, principalmente para com meus irmãos que, sendo mais velhos, era mais “experiente” que eu, meus pais não podiam descuidar de nós já aprontávamos. Lembro-me que brincávamos na rua e não havia os problemas de roubo, assalto, seqüestros, etc; até aconteciam, com certeza, porém, não era tão perigoso como atualmente. Aqui, podemos ver como as crianças, hoje, não têm mais a liberdade do brincar na rua, de se divertir diante de tantas “mulecagens” que a vida na rua possa proporcionar.

Entrar na escola foi algo tão meu maior sonho realizado pelos meus pais, que ainda lembro-me das primeiras aulas, das primeiras professoras, da escola e tudo mais que dela fazia parte. Quando fiz seis anos, meus pais resolveram me colocar na escola Estadual Ministro João Alberto, comecei no pré-escola, eu adorava aquela escola, era tudo limpinho, do meu tamanho, o cheirinho da escola parece até hoje ficar no pensamento. Gostava tanto de lá, as “tias” eram boazinhas, o que eu mais queria era aprender logo a ler e a escrever. Fazia todas as minhas atividades com capricho e quando trazia as lições de casa, minha mãe exigia que eu fizesse muito bem, do contrário, arrancava as folhas e fazia com fizesse tudo de novo,

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