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Empreendedorismo

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Por:   •  27/2/2014  •  1.034 Palavras (5 Páginas)  •  926 Visualizações

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2.1 EMPREENDEDORISMO E PLANO DE NEGÓCIOS

É de conhecimento geral que a globalização facilitou o acesso às novidades, tecnologia e expandiu o cenário industrial, comercial e de serviços no mundo. Mas também se sabe que estas mudanças trouxeram consigo a competitividade, a volatilidade, a comparação entre os bens e serviços, e toda a facilidade de acesso a novos produtos.

Para atuar neste contexto, as empresas precisam buscar a inovação diariamente, garantindo ao seu negócio a diferenciação necessária para aplacar as ações dos concorrentes e despontar no mercado.

A inovação é fazer coisas novas e valiosas, é a implementação de um novo ou significativamente melhorado produto, seja ele bem ou serviço, processo de trabalho, ou prática de relacionamento entre pessoas, grupos ou organizações. Se entende por implementação, neste caso, a ação, já que só há inovação quando a nova ideia é julgada valiosa e colocada em prática (SIQUEIRA, 2007). Para este autor, nem sempre a inovação é o resultado da criação de algo totalmente novo, entretanto, frequentemente é o resultado da combinação original de coisas já existentes. Algumas importantes inovações consistem de novos usos para objetos e tecnologias existentes.

A Inovação foi descrita por Schumpeter, que foi o primeiro a cunhar a expressão “destruição criativa” no clássico livro, Capitalismo, Socialismo e Democracia, de sua autoria publicado em 1942. Nele, Schumpeter defendia que “a abertura de novos mercados e o desenvolvimento organizacional, ilustram o mesmo processo de mutação industrial que incessantemente revoluciona a estrutura econômica, a partir de dentro, incessantemente destruindo a velha, incessantemente criando a nova. Esse processo de destruição criativa é o fato essencial acerca do capitalismo”.

O autor ainda ressalta a importância da criação no processo de formulação da estratégia, já que “todos os elementos da estratégia de negócios só adquirem sua verdadeira significação contra o pano de fundo desse processo e dentro da situação por ele criada. Devem ser vistos como em seu papel, sob o vento perene da destruição criativa; não podem ser compreendidos a despeito dele ou, na verdade, sob a hipótese de que existe eterna calmaria”. Assim, Schumpeter descreve a inovação como “o processo de criação do novo e destruição do que está se tornando obsoleto”, e ainda, “inovação é a capacidade da empresa de superar a concorrência perfeita, estabelecendo uma situação de monopólio temporário ao criar um novo mercado para seus produtos” (Schumpeter, 1988).

Outro autor, Peter Drucker (1997) defende que “a inovação mais produtiva é um produto ou serviço diferente, criando um novo tipo de satisfação, ao invés de uma simples melhoria”. Para ele, a inovação está associada à geração de valor econômico e é diferente da invenção, que tem um significado tipicamente tecnológico. A inovação não é restrita aos aspectos tecnológicos e econômicos. As inovações sociais e as inovações na forma de gerenciar uma empresa são tão relevantes quanto as econômicas. O senso de inovação de uma organização tem que possibilitar o abandono sistêmico do que já é antigo (DRUCKER, 1997).

Ainda no conceito de Drucker (1997), a inovação é a tarefa de dotar os recursos humanos e materiais de nova e maior capacidade de produzir riqueza. Inovação é a capacidade de uma empresa criar um consumidor. Inovação significa supor que todos os produtos, processos e mercados da empresa estão se tornando rapidamente obsoletos.

Corroborando a estas definições, Christensen (1997) criou o conceito de tecnologias disruptivas em seu livro, O dilema da Inovação, onde propõe que as empresas dominantes em seus mercados atuais, aquelas que ouvem seus clientes, promovem melhoria contínua de produtos e buscam aumento do crescimento e lucratividade, perderam sua posição de liderança e fracassaram porque não investiram, ou não tiveram interesse em adotar as emergentes tecnologias de ruptura de seu setor.

Para ele, uma empresa bem administrada (que é um importante fator para o sucesso) também corre riscos de sobrevivência, porque a administração está comprometida

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