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Emprego no Brasil

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Por:   •  5/6/2014  •  Artigo  •  715 Palavras (3 Páginas)  •  274 Visualizações

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A empregabilidade no Brasil

A questão da empregabilidade vem se tornando muito importante na relação entre as pessoas e as empresas e, na última década, evoluiu de forma significativa no meio empresarial tanto em termos conceituais como no exercício da sua prática.

Em termos conceituais podemos entender a empregabilidade como a capacidade da pessoa conseguir ser e manter-se empregada (Júlio César S. Santos). Podemos vê-la, num nível pouco mais operacional, como a capacidade de ter trabalho e renda sempre (Fernando Alves de Sousa), ou ainda como a capacidade de adequação do profissional às novas necessidades e dinâmica dos novos mercados de trabalho (Wikipedia).

Na verdade, estamos nos referindo a um conjunto de questões que abrangem a formação pessoal do empregado, seus diferenciais competitivos em relação aos outros empregados, o interesse da empresa no seu perfil e da relação da sua história como indivíduo com o seu próprio currículo (Carlos Hilsdorf).

Entendendo as principais características da empregabilidade, é possível dizer que ela exige, ao menos, os seguintes requisitos: o empregado deve saber que o mercado de trabalho atual é muito diferente, que a preparação para empregabilidade dá ganho competitivo, que ao adicionar atributos ao seu perfil, ele estará trazendo benefícios para a empresa, que as empresas não estão mais dispostas a cuidar do seu plano de desenvolvimento, que a geração de novos cargos e o preparo do colaborador é função desta dinâmica e, por fim, que a sua inserção no mercado de trabalho é uma conquista.

Como diz Chiavenatto (1999) “a empregabilidade surgiu devido o alto índice de desemprego. Ela provém, portanto, da diferença entre a velocidade das mudanças e a velocidade da reaprendizagem”. Minarelli criou os “pilares da empregabilidade” oferecendo às pessoas um guia para se orientar, nesse contexto. O empregado, para manter a sua empregabilidade deverá ter: profissão adequada à vocação, competências, idoneidade, reserva financeira, saúde física e mental e relacionamentos. Quanto melhor ele conseguir equilibrar esses pilares, melhor a sua condição de empregabilidade.

Mas, para que o empregado possa colocar tais ações em prática (conceitos, características, pilares, etc.), alguns desafios deverão ser enfrentados. Entre eles é possível vislumbrar: o seu desconhecimento e a sua falta de informação sobre o macanismo da empregabilidade, a manutenção e o equlíbrio dos referidos pilares e a sua própria resistência às novas exigências do mercado de trabalho.

O primeiro desafio nos conduz a falta de informação das pessoas, em geral, sobre o alcance da empregabilidade para enfrentar os seus problemas com relação à perda, manutenção ou conquista de um emprego. Por mais que existam organizações (SINE, CRA-RJ, Agências de Emprego, etc.) oferecendo vários tipos de serviços, a maioria dos empregados ignora a necessidade da sua preparação para a empregabilidade (Shapiro).

O segundo desafio nos leva à seguinte constatação: não é fácil para os empregados manterem um equilíbrio satisfatório dos seis pilares propostos por Mirarelli. Isto acontece pelo próprio dinamismo dos fatores. Claro que idoneidade e vocação são pilares mais fixos. Mas, conseguir estar

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