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Enfrentamento Da Lesbofobia.

Trabalho Escolar: Enfrentamento Da Lesbofobia.. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  10/6/2013  •  1.140 Palavras (5 Páginas)  •  295 Visualizações

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Autora: Celise Regina da Costa Azevedo

Artigo apresentado no caderno da III Conferência Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres do Maranhão

Enfrentamento da Lesbofobia.

Desde o nascimento vem agregado ao individuo, a cultura machista e sexista que ao logo da vida pode acompanhá-lo ou não. No simples achar normal e ser regra que o homem sempre manda e a mulher obedece imperceptivelmente à sociedade torna-se alimentadora de atitudes preconceituosa e discriminatória.

A família é o primeiro grupo social do individuo e tem como papel essencial dar afeto, ofertando-lhe um habitat favoravel com crenças e valores, assim preservando e referenciando seus membros e assim tornando-os um não violador dos direitos humanos e capazes de amar sem discriminação.

No lar o individuo imagina-se está em uma “redoma” de segurança, onde busca encontrar iguais, onde se sente defendido, apoiado e protegido ao mundo exterior.

Para a família tem como função primordial a de protecção, tendo sobretudo, potencialidades para dar apoio emocional para a resolução de problemas e conflitos, podendo formar uma barreira defensiva contra agressões externas. SERRA (1999)

Há pensamentos equivocados de que a homossexualidade é destruidora da família, o que destrói uma família é a falta de afetividade, diálogo e pais repressores. Pais exageradamente autoritários, repressores transferem toda sua perturbação emocional para o ambiente familiar que inconscientemente contribui para destruição de sua própria família.

A homossexualidade era considerada uma doença, distúrbio ou perversão, somente no dia 17 de maio de 1990 em Assembleia geral da Organização Mundial de Saúde - OMS a homossexualidade

sai da lista de doenças mentais a conhecida como CID (Classificação Internacional de Doença), já em 1991 também passando a ser pela Anistia Internarcional considerada discriminação contra homossexuais uma violação dos direitos humanos.

Segundo informações do Wikipédia, a enciclopédia livre nos principais estudos a homossexualidade indicam uma prevalência de 2% a 13% de indivíduos homossexuais na população. enquanto outros estudos sugerem que aproximadamente 22% da população apresente algum grau de tendência homossexual.

Ninguém escolhe ser lésbica, ninguém escolheria sofrer preconceito. A pessoa ao notar “ser diferente”, ainda na adolescência, antecipadamente ela sabe que irá sofrer preconceitos, o aceitar-se em sentir atraídas por pessoas do mesmo sexo, a faz vezes em continuar “enrustida” prefere não "saír do armário” e viver eternamente em sua “zona de conforto”, a difilculdade do tão temido não aceitação da familia, amigos e da sociedade.

Não há sentido nenhum em discriminar alguém por conta do que faz na sua intimidade, não se pode condenar nenhuma forma de amor, afinal não o faz diferente no caráter, é cruel e desumano julgar e privá-lo de seus direitos como cidadãs, essa população historicamente discriminadas que muitos vivem ou são empurrados a viverem a margem da sociedade são ofendidas diariamente com termos pejorativos do tipo sapatão, dorme na caixa, fachona, macho-femea, termos que tem uma conotação negativa que inflamam a sociedade a lesbofobia (preconceito contra lésbicas).

No Grupo Gay da Bahia - GGB, que há 30 anos coleta informações sobre homofobia (preconceito contra homossexuais), declarou em relatórios que foram assassinados no Brasil nos anos 2009 (198 mortes), 2010 (260 mortes) sendo que no ultimo ano foram 62 mortes a mais, já nos três primeiros meses de 2011 foram documentados 65 homicídios contra homossexuais.

A cada um dia e meio um homossexual brasileiro é assassinado, vítima da homofobia. O Brasil e campeão mundial de assassinatos de homossexuais. O Nordeste confirma ser a região mais homofóbica, abrigando 30% da população brasileira e registrando 43% dos LGBT assassinados. 27% destes crimes letais ocorreram no Sudeste, 9% no Sul, 10% no Centro-Oeste e 10% no Norte. O risco de um homossexual do Nordeste ser assassinado é aproximadamente 80% mais elevado do que no sul/sudeste 36% destes homicídios foram cometidos nas capitais, 64% nas cidades do interior.

A vítima mais nova no Brasil tinha 14 anos, a travesti Érica, morta com 14 tiros no centro de Maceió. O mais idoso no Maranhão tinha 72 anos, foi o aposentado Zigomar Belo Santos, morto por seu companheiro com diversas marretadas na cabeça e que o enterrou em um dos quartos da casa que residia em Lima Campos, município de Pedreiras.

No seio da família

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