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PROJETOS SOCIAIS E FAMILIA NO ENFRENTAMENTO DE VULNERABILIDADES SOCIAIS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

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Por:   •  26/11/2013  •  445 Palavras (2 Páginas)  •  610 Visualizações

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Síntese: ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da pratica profissional. São Paulo: Cortez, 2002.

ABREU, no segundo capitulo de sua obra, “Serviço Social e Organização da cultura” irá traçar criticamente o perfil pedagógico da pratica profissional do Assistente Social desde o processo de institucionalização da profissão até o fim da década de 1980: época que o Estado brasileiro foi atravessado pelos ideários neoliberais, após o processo de redemocratização do país que culminou na “Constituição Cidadã” de1988, trazendo inflexões para o cenário político – sócio – econômico que afetaram toda a sociedade civil, assim como categorias profissionais que lidam diretamente com os efeitos deletérios do capitalismo, em especial, o Serviço Social que luta historicamente para a legitimação objetiva de uma pratica interventiva voltada para o campo do direto. A vertente teórica funcionalista norte-americana foi internalizada na América Latina a partir da década de 1940, sob a lógica do desenvolvimentismo, sendo mediada pelos vários organismos internacionais(OEA, ONU, etc.). Neste contexto, ocorreu “(...) com a difusão da base técnica dos métodos de casos, grupos e comunidade e, posteriormente, viabilizado ideológica, política e economicamente a proposta de Desenvolvimento de Comunidade – DC (...)” (ABREU, 2002: p. 85). A lógica funcionalista era trabalhar com a perspectiva da psicologização das relações sociais, cabendo ao Serviço Social a tarefa de uma “ajuda” psicossocial individualizada no trato com a questão social. De cunho moralizador e objetivando a reintegração social do individuo(neotomismo), o Assistente Social direcionava as intervenções praticas valorizando os componentes individuais e subjetivos obcurecendo o antagonismo de classe e reforçando como coloca a autora o “fetiche do colaboracionismo entre o capital e o trabalho”. A partir dos anos de 1950 e 1960, gestou – se a necessidade de enfrentamento da crise estrutural do capitalismo e, neste sentido, entrou em cena a ideologia da modernização conservadora que de ultima instancia significou a reedição do modelo autoritário e conservador. Imbuído de um discurso ideológico conformista/ mecanicista a perspectiva da modernização efetivou a pedagogia da “participação” por intermédio do método Desenvolvimento de Comunidade (DC).Face ao pauperismo e aos avanços comunistas e, em nome do desenvolvimento nacional, a política participativa do DC – defendida pelos organismos internacionais – reatualizou a “assistência educativa ”valorizando a “auto ajuda” e a “ajuda mutua” no sentido de estimular o esforço próprio em uma ação coletiva (participação popular), não significando, portando a superação do enfoque individualista psicologista e conservador da pratica. A repulsa de praticas conservadoras instigou profissionais críticos a lutar por um redirecionamento pedagógico da profissão deflagrando um amplo movimento denominado de “Movimento de Reconceituação” do Serviço Social: Movimento voltado para a construção de um projeto alternativo vinculado a pratica revolucionarias sob bases marxistas.

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