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Ergonomia

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Por:   •  21/5/2013  •  1.711 Palavras (7 Páginas)  •  1.191 Visualizações

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RELATÓRIO 1 – INTRODUÇÃO À ERGONOMIA

1. Quais são os principais objetivos da Ergonomia?

O objetivo é adaptar o trabalho às capacidades e possibilidades dos seres humanos. Sendo que podemos dividir em três Exigências, como: Técnica, Econômica, Social e a Redução da fadiga.

Exigência Técnica: adequação do trabalho as capacidades naturais do homem, pela organização de métodos e construção de máquinas e equipamentos adequados às características de cada pessoa;

Exigência Econômica: aumentar a eficiência do trabalhador ao longo do tempo, pois trabalhador doente não gera lucro, e sim, prejuízo;

Exigência Social: prevenção de acidentes e doenças profissionais, e sendo mais relacionadas a informática, doenças músculo-esquelético;

Redução da fadiga e desconforto físico e mental do trabalhador.

2. Que aspectos caracterizam os estudos precursores da Ergonomia até a II Guerra Mundial?

http://www.edf.ufpr.br/Especializacao/Ergonomia/Introducao%20a%20Ergonomia%20Vidal%20CESERG.pdf, Introdução à Ergonomia, CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ERGONOMIA CONTEMPORÂNEA DO RIO DE JANEIRO, Prof. Mario Cesar Vidal

A formação histórica da Ergonomia

Os primeiros estudos sobre as relações entre o homem e o trabalho pode-se remontar ao período Paleolítico e podemos perceber por meio dos estudos arqueológicos, que encontraram utensílios feitos de pedra lascada dentre outros. Desta maneira, podemos dizer que, com a confecção destes instrumentos o homem tornou mais confortável, seguro e eficaz o seu trabalho e assim estava fazendo sem saber a Ergonomia.

Em 1857, o cientista polonês, Wojciech Jarstembowsky, deu nome a Ergonomia ? juntamente com o desenvolvimento da Revolução Industrial, pois o mesmo entendeu a Ergonomia como uma ciência natural em um artigo intitulado “Ensaios de ergonomia, ou ciência do trabalho, baseada nas leis objetivas da ciência sobre a natureza”. Esta primeira definição estabelecia que: a ergonomia como uma ciência do trabalho requer que entendamos a atividade humana em termos de esforço, pensamento, relacionamento e dedicação. (Jastrzebowski, 1857)

O início da 1ª a Guerra Mundial, 1915, foi fundada a Comissão de Saúde dos Trabalhadores na Indústria de Munições formada basicamente por fisiologistas e psicólogos. Já em 1929, esta Comissão foi reformulada transformando-se em Instituto de Pesquisa sobre Saúde no Trabalho, ampliando assim o seu campo de trabalho, com pesquisas sobre posturas no trabalho, carga manual, seleção, treinamento, preocupações quanto o ambiente: iluminação, ventilação e outras Couto (1995).

Na Inglaterra, 1949, o termo Ergonomia foi oficializado pelo engenheiro inglês Murrell ao criar a primeira sociedade de Ergonomia do mundo, a Ergonomic Research Society. Porém, vale lembrar que a origem deste termo surgiu em 1857.

Com a 2ª Guerra Mundial, houve a necessidade de adaptar os instrumentos bélicos para que o operador ficassem menos tenso, para reduzir o nível de tensão e o risco de acidentes. E após a guerra, surge na Inglaterra uma sociedade de pesquisadores preocupados em estudar o ambiente laboral, o que contribui para a difusão da Ergonomia pelo mundo.

A Ergonomia só teve o seu reconhecimento científico e desenvolveu-se em por causa dos avanços tecnológicos do século XX, principalmente após a 2ª guerra mundial, quando as incompatibilidades entre o progresso humano e o progresso técnico exacerbaram-se.

Ergonomia na primeira metade do século

A virada do século XIX para o século XX caracterizou-se pela passagem dos fisiologistas aos engenheiros como os principais agentes ergonômicos. Já no início do século a proposta de F.W. Taylor não se limitava a um novo projeto organizacional. Seu estudo sobre as pás - de capacidade maior para o manuseio do carvão, material mais leve, e de menor capacidade para o minério, material mais pesado e, sem sombra de dúvida um dos primeiros trabalhos empíricos de Ergonomia publicados que temos notícia. Isto não se deu por acaso, pois já haviam alguns estudos que permitiam esse tipo de concepção. Os fisiologistas do final do século XIX já haviam desenvolvido uma série de métodos, técnicas e equipamentos que permitiam, finalmente, mensurar efetivamente o desempenho físico do ser humano: o esfigmógrafo, o cardiógrafo, o pneumógrafo (Marey), ao mesmo tempo que se aprofundava o estudo teórico acerca do desgaste fisiológico e da energética muscular. Em relativa contemporaneidade a Taylor, J. Amar verificava, de forma experimental os princípios apontados por Taylor, então acusados de falta de embasamento. O trabalho de J. Amar, é, nesse sentido, um verdadeiro clássico sobre a fisiologia experimental do trabalho. Suas formulações constituem-se no primeiro dos paradigmas da ergonomia: o homem como transformador de energia, o motor humano, como o próprio autor denomina.

Esta interpretação mecânica serviu de paradigma científico do início do século até o início da segunda metade deste século, portanto o período de expansão da base material da produção industrial no planeta. Ela se consolida a partir de 1915 quando, na Inglaterra, foi formado um comitê destinado a estudar a saúde dos trabalhadores empregados na indústria de guerra, uma espécie de assistência técnica ao fator humano na indústria. Esse comitê, formado por médicos, fisiologistas e engenheiros, atacou, na época, uma ampla variedade de questões de inadaptação entre trabalho e trabalhadores envolvidos nessa produção. Estes resultados se mantiveram nos tempos (breves) de paz entre as duas grandes guerras.

Forma-se a ergonomia clássica imediatamente após a segunda guerra, enquanto um disciplina estruturada a partir da atividade dos grupos citados. A definição de ergonomia adotada por estas pessoas foi a seguinte: ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e seu trabalho, equipamento e ambiente, e particularmente a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia, e psicologia na solução dos problemas surgidos desse relacionamento. Esta ergonomia com seu paradigma mecânico/termodinâmico do ser humano foi o desaguar de atividades por tanto milenares a partir de diversas disciplinas científicas como mostra o quadro abaixo.

A ergonomia na II guerra mundial : importância dos fatores humanos

Os objetivos eram os de "elevar a eficácia combativa, a segurança e o conforto dos soldados, marinheiros e aviadores". Os trabalhos desses

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