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Ergonomia cresce em importância para que automóveis ganhem conforto e segurança

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Por:   •  27/11/2014  •  Artigo  •  652 Palavras (3 Páginas)  •  189 Visualizações

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Ergonomia cresce em importância para que automóveis ganhem conforto e segurança

Nunca foi tão grande a corrida das montadoras para construir carros mais confortáveis e seguros. Exatamente por isso, a ergonomia -- a ciência responsável pela interação do homem com a máquina-- é um dos aspectos mais trabalhados atualmente. O interior dos veículos é carregado de conceitos ergonômicos: posição dos bancos, volante, botões, cintos de segurança, alavancas do câmbio e do freio de estacionamento, tons que iluminam o ambiente, grafismos. Tudo é minuciosamente desenhado para fazer do habitáculo um lugar acolhedor, seguro e prático.

"A ergonomia fica entre o design e a engenharia. Acompanhamos os carros desde a elaboração do protótipo. Temos peso nas decisões, podemos barrar certas ideias, como um simples posicionamento de um rádio", exemplifica Rosane Schonblum, designer de ergonomia da Ford.

De todos os aspectos, porém, a visibilidade é o ponto crucial na relação homem versus veículo. Padrões internacionais indicam que, para ser homologado, um automóvel precisa atender a uma faixa média de estatura que vai de 2,5% da população até 97,5% dela. Tudo a partir do chamado ponto "H", uma posição universal que respeita ângulos recomendados para a junção da articulação do tronco com as pernas. Ou seja, um mesmo carro tem de receber uma mulher com 1,49 metro de altura e um homem de 1,88 m.

"A primeira coisa que fazemos num projeto é verificar o posicionamento dos manequins e analisar suas movimentações no interior do veículo. Só depois partimos para a parte estética", completa Gerson Barone, gerente de design da Volkswagen.

Desta forma, no projeto, tanto a mulher de 1,49 m como o homem de 1,88 m têm de alcançar pedais e volante confortavelmente, com os olhos numa posição que permita enxergar com clareza o quadro de instrumentos, os espelhos retrovisores e os quatro cantos do veículo. "A ergonomia visa dar maior controle à dirigibilidade, principalmente por meio da visão", pontua Arnaldo Marques, engenheiro associado da SAE Brasil (Sociedade dos Engenheiros da Mobilidade).

O sinal de que a ergonomia está realmente em alta surge nos modelos novos. Quase todos, mesmo compactos de entrada como o Volkswagen Gol, oferecem de fábrica algumas regulagens, como as de altura do assento do motorista ou do volante, itens antes restritos a modelos médios.

"O grande problema da ergonomia são essas dimensões. Os carros precisam ser confortáveis para pessoas de diferentes tamanhos e todos têm de achá-los agradáveis. Afinal, precisam vender", aponta Ricardo Bock, professor de engenharia da FEI (Fundação Educacional Inaciana), de São Bernardo do Campo (SP).

Por enquanto, ainda é preciso pagar por fora para ter ajustes de bancos e volante na maioria dos modelos compactos, justamente os mais vendidos. Mas a oferta desses itens é uma tendência forte dentro da indústria.

"Os carros já são projetados para atender a maioria dos consumidores. E com essas regulagens é possível atender a quase 100% das pessoas", ressalta o engenheiro Carlos Henrique Ferreira, consultor técnico da Fiat. Outra novidade cada vez mais comum são os painéis com botões e tipografias maiores. A ideia é fazer com que o acesso fique melhor e mais

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