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Erros matemáticos

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Por:   •  18/8/2014  •  Resenha  •  869 Palavras (4 Páginas)  •  362 Visualizações

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As falácias matemáticas nos afetam porque somos cegos para essa impureza. Números, cifras e gráficos têm sempre uma aura de perfeição. Parecem verdades absolutas, inquestionáveis. Mas isso não passa de ilusão. Os números de nosso mundo cotidiano , são falhos, e não só porque as medições são imperfeitas. Podem ser alterados e recomendados, manipulados, torcidos e virados de cabeça para baixo. Por trajarem o alvo manto de fato irrefutável, são dotados de um incrível poder. É por isso que as falsidades matemáticas são tão perigosas.

Não importa o quanto uma ideia seja idiota ou inacreditável, os números podem lhe conferir credibilidade. Medição da máscara da L'Oreal para dizer que dava aos cílios 12 vezes mais impacto. O mundo exato e frio dos números só vale como tal para os matemáticos que gostam dos números pelos números. Fora isso, sempre iremos atribuir aos números uma unidade de medida: quilos, dólares, semanas, etc.

Essa incerteza é inevitável, só não podemos ser tão inocentes ao ponto de acreditarmos numa exatidão só porque veio da TV, de um laboratório, de uma propaganda ou de um político. Testes de inteligência e os livros, vídeos com promessa de aumentar a inteligência em poucos dias. A dificuldade de mensurar dor ou felicidade. Não há dorômetros nem feliciscópios para isto.

É universal: no mundo concreto, há uma medição por trás de cada número. Por serem intrinsecamente sujeitas a erros(afinal, são feitas por seres humanos, usando instrumentos criados pelo homem), as medições não são totalmente confiáveis.

Os números de Potemkin são fraudes, puras e simples: números inventados para enrolar passantes distraídos. Seu nome é uma homenagem ao príncipe Gregory Potemkin que, para enganar a imperatriz da Rússia (que visitava sua região), teria mandado construir fachadas de casas ao longo do caminho pelo qual ela passaria. A ideia era convencê-la de que a região era mais que o bando de terrenos baldios que realmente era. Os criadores de números de Potemkin não dão a menor importância para os fundamentos reais de suas cifras. De longe, porém, os dados parecem convincentes, e o número de Potemkin pode ser um instrumento poderoso para apoiar um argumento frouxo ou intimidar um oponente teimoso. Até a mais frágil dessas invenções pode provocar danos terríveis.

O primeiro exemplo tomado é do político americano Joe McCarthy, que com um maço de papéis na mão, largou em público que conhecia uma lista de 205 nomes de comunistas, em suma. Mas a menção do número foi suficiente para lhe dar credibilidade inicial e se eleger.

Os movimentos populares cuja presença numérica de milhares de pessoas é anunciada com antecedência. 78% de todas as estatísticas são inventadas na hora.

Desestimativa. É quando procuramos dar exatidão ao número que somente existe por estimativa. Fóssil de 65 milhões de anos. Daqui a 40 anos continuará sendo um fóssil de mais ou menos 65 milhões de anos. Os testes dão a idade estimada, com variações de dezenas ou centenas de milhares de anos. O exemplo do bebê cujo nascimento foi considerado o do humano que completou os 6 bilhões do Planeta. Não se sabe exatamente a população do mundo. Apenas estimativa. O bebê só ganhou a fama por que uma autoridade da ONU estava naquele local naquele dia. O exemplo da temperatura

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