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Esboço da interpretação histórica e metodológica

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Por:   •  15/9/2014  •  Tese  •  1.284 Palavras (6 Páginas)  •  177 Visualizações

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História do Serviço Social - Resumão do Livro Relações Sociais e o Serviço Social no Brasil.

Esboço de uma Interpretação Histórico - Metodológica.

Autores: Marilda Iamamoro e Raul de Carvalho.

Fiz esse Resumão para auxiliar os estudantes das faculdades de Serviço Social de todo o Brasil e para pesquisa social cotidiana. O estudante e o profissional de Serviço Social devem sempre atualizar seus conhecimentos sobre os textos históricos da profissão. Não adianta só saber sobre a atualidade metodológica. Um verdadeiro Assistente Social também estuda sobre a trajetória histórica de sua profissão, sendo assim, construiremos um trabalho atual, ou seja, descentralizado, intelectual, digno e propositivo.

Este livro é o produto dos trabalhos dos respectivos autores, vinculados ao projeto de Investigação do Centro Latino Americano de Trabajo Social - CELATS, sobre uma análise do Serviço Social como profissão, no contexto histórico da sociedade capitalista no período de 1930 à 1960. O objetivo básico da investigação, foi efetuar uma análise da profissão no Brasil, inicialmente, explicitando as articulações entre a gestão e desenvolvimento da profissão do Serviço Social e a dinâmica dos processos econômicos, sociais e políticos do país.

O trabalho de pesquisa foi levado a efeito durante o ano de 1978 como parte do projeto mais amplo sobre a História do Serviço Social na América Latina.

Os autores citam que ninguém afirmou e nem pode afirmar, que movimento de reconceituação foi coeso e único ao nascer, nem em seu processo de crescimento. As tendências em seu interior sempre foram claramente perceptíveis, sendo que para Herman Kruz, elas são sete e para outro são cinco, e para muitos um número indefinido e variável.

O livro é o resultado da pesquisa acima mencionada. A análise desta pesquisa baseia-se no materialismo dialético de Karl Marx.

Karl Marx - político e filósofo socialista alemão (1818 -1883). Definiu a sua filosofia em "O Capital" (1867).

Segundo os autores, o Serviço Social surge como um dos mecanismos utilizados pelas classes dominantes, como meio de exercício de seu poder na sociedade, instrumento esse que deve modificar-se constantemente, em função das caracterísitcas diferenciadas da luta de classes e ou das formas como são percebidas as sequelas derivadas do aprofundamento do capitalismo.

Os dados trabalhados, neste livro, referem-se aos Estados do RJ e SP. Coube a Marilda redigir a primeira parte do livro e a Raul de Carvalho a análise histórica do Serviço Social no Brasil. A introdução e a conclusão forum elaborados por ambos.

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Parte 1 - A produção capitalista é produção e reprodução das relações sociais de produção.

É na vida em sociedade que ocorre a produção. A produção é uma atividade social. Para produzir e reproduzir os meios de vida e de produção, os homens estabelecem determinados vínculos e relações mútuas, dentro e por intermédio dos quais exercem uma ação transformadora da natureza, ou seja, realizam a produção.

A produção sociall é essencialmente histórica. A produção não trata de produção de objetos materiais, mas de relação social entre pessoas, entre classes sociais que personificam determinadas categorias econômicas (Marx e Engels).

Capital e trabalho assalariado são uma unidade de diversos: um se expressa no outro, um recria o outro, um nega o outro. O capital pressupõe como parte de si mesmo o trabalho assalariado. O capital se expressa através de mercadorias (meios de produção e de vida e do dinheiro).

Parte 2 - O Serviço Social no processo de reprodução das relações sociais.

Reprodução das relações sociais é a reprodução da totalidade, do processo social, a reprodução de determinado modo de vida que envolve o cotidiano da vida em sociedade: o modo de vida, e de trabalhar de forma socialmente determinada, dos indivíduos em sociedade.

A totalidade concreta em movimento, em processo de estruturação permanente. Entendida dessa maneira a reprodução das relações sociais atinge a totalidade da vida cotidiana, expressando-se tanto no trabalho, na família, no lazer, na escola, no poder, etc, como também na profissão.

O Serviço Social se gesta e se desenvolve como profissão reconhecida na divisão do trabalho, tendo por passo de fundo o desenvolvimento capitalista industrial e a expansão urbana, processos esses aqui apreendidos, sob o ângulo das novas classes sociais emergentes - a constituição e expansão do proletariado e da burguesia industrial, e das modificações verificadas na composição dos grupos e frações de classes que compartilham o poder de Estado em conjunturas históricas - específicas.

Questão social afirma-se a hegemonia do capital industrial e financeiro - emerge novas formas a chamada "questão social", o Estado passa a intervir diretamente nas relações entre o empresariado e a classe trabalhadora, estabelecendo não só uma regulamentação jurídica do mercado de trabalho, mas gerindo a organização e prestação dos serviços sociais, como um novo tipo de enfrentamento da questão

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