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Estado E QuestãoSocial No Capitalismo Dos Monopolios

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Por:   •  24/10/2014  •  1.124 Palavras (5 Páginas)  •  1.239 Visualizações

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Estado e Questão Social no capitalismo dos monopólios

Segundo Marx, o capitalismo, no ultimo quartel do sec. XX experimentam profundas modificações no seu ordenamento e na sua dinâmica econômica, com incidências necessárias na estrutura social e nas instancias políticas das sociedades nacionais que envolvia.

O ingresso do capitalismo no estagio imperialista assinala um inflexão em que a totalidade concreta que é a sociedade burguesa ascende à sua maturidade histórica, realizando as possibilidades de desenvolvimento que, objetivadas, tomam mais amplos e complicados os sistemas que garantem a sua dinâmica.

A constituição da organização monopólica obedeceu à urgência de viabilizar um objetivo primário: O acréscimo dos lucros capitalistas através do controle dos mercados. Essa organização introduz na dinâmica da economia capitalista um leque de fenômenos que deve ser sumariado: 1 aos preços das mercadorias produzidas pelos monopólios tendem a crescer progressivamente. 2 as taxas de lucro tendem a ser mais altas nos setores monopolizados. 3 a taxa de acumulação se eleva acentuando a tendência descendente da taxa média de lucros. 4 o investimento se considera nos setores de maior concorrência.

A tendência à equalização das taxas de lucro, objetivada no estagio concorrencial do capitalismo, é revertida em favor dos grupos monopólicos. O próprio processo de acumulação é alterado: ela tende a elevar-se em razão da centralização que o monopólio opera adicionalmente os grupos monopolistas inclinam mais a investimentos no exterior dos seus próprios limites. O monopólio faz aumentar a taxa de afluência de trabalhadores ao exercício industrial de reserva.

No período clássico do capitalismo monopolista, dois fatores fazem seu ingresso aberto ao cenário social, o fenômeno da supercapitalização e o parasitismo. As organizações monopolistas não promovem à evicção da anarquia da produção que é congenial ao ordenamento capitalista, a “livre concorrência” é convertida em uma luta de vida ou morte entre os grupos monopolistas e entre eles e os outros, nos setores ainda não monopolizados. O capitalismo monopolista conduz ao ápice a contradição elementar entre a socialização da produção e a apropriação privada; internacionalizada a produção, grupos de monopólios controlam por cima de povos e Estados. A solução monopolista a maximização dos lucros pelo controle dos mercados é eminentemente problemática; pelos próprios mecanismo novos que deflagra, ao cabo de um certo nível de desenvolvimento, é vitima dos constrangimentos inerentes à acumulação e a valorização capitalistas. Assim, para efetivar-se com a chance de êxito, ela demanda mecanismos de intervenção extra-economicas.

O eixo da intervenção estatal na idade do monopólio é direcionado para garantir os superlucros dos monopólios e, para tanto, como poder político e econômico, o estado desempenho uma multiplicidade de funções.

A intervenção estatal macroscópica em função dos monopólios e mais expressiva, contudo, no terreno estratégico, onde se fundem atribuições diretas e indiretas do Estado: trata-se das linhas da direção do desenvolvimento, através de planos e projetos de médio e longo prazo: aqui sinalizando investimentos e objetivos, o Estado atua como um instrumento de organização da economia, operando notadamente como um administrador dos ciclos de crise.

O estado funcional ao capitalismo monopolista é no nível das suas finalidades econômicas, o “comitê executivo” da burguesia monopolista opera para propiciar o conjunto de condições necessárias à acumulação e a valorização do capital monopolista. A preservação e o controle contínuos da força de trabalho, ocupada e excedente, é uma função estatal de primeira ordem: não estão condicionados apenas aqueles dois vetores, mas as enormes dificuldades que a reprodução capitalista encontra na malha de óbices à valorização do capital no marco do monopólio.

O monopólio é obrigado não só a assegurar continuamente a reprodução e a manutenção da força de trabalho, ocupada e excedente, mas é compelido a regular a sua pertinência a níveis determinados de consumo e a sua disponibilidade para a ocupação sazonal, bem como a instrumentalização mecanismo gerais que garantem a sua mobilização e alocação em função das necessidades e projetos do monopólio. O poder político que o expressa adquiriu um cariz de coesionador da sociedade que não casualmente, desempenhou funções diversionistas e ilusionistas sobre inúmeros protagonistas políticos desvinculados dos interesses monopolistas.

A sua realização, em todos os quadrantes, é midiatizada pela correlação das classes e das forças sociais em presença onde não se defrontou com um movimento democrático, operário

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