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Estresse No Ambiente Organizacional

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Por:   •  17/3/2014  •  1.543 Palavras (7 Páginas)  •  398 Visualizações

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O estresse no ambiente organizacional

Como pode ser definido o estresse ocupacional?

O estresse ocupacional deve ser entendido e se diferencia das demais manifestações de estresse apenas pelo fato de que as fontes de pressão são provenientes do ambiente de trabalho ou das contradições entre vida profissional e vida pessoal. Nos outros aspectos, seja por sua forma de manifestar ou das consequências que desencadeia, ele é muito semelhante, pois os aspectos biológicos e psicológicos tendem a ser semelhantes das outras formas de estresse.

Quais são os principais fatores que desencadeiam esse tipo de estresse?

As fontes de estresse no trabalho são classificadas em biológicas, psicológicas e sociais, sendo que cada atividade profissional pode manifestar a presença mais frequente de um agente estressor específico. Por exemplo: atividades laborais insalubres podem manifestar agentes estressores de origem biológica, pois as doenças desencadeadas na profissão podem engendrar o mecanismo de adaptação e resistência do organismo que gerará estresse; em ambientes gerenciais, por exemplo, o estresse se dá em função das pressões de cobrança de metas, objetivos dentre outros, que se configuram como fontes psicológicas e sociais.

Existem áreas com maior incidência do problema?

Cada situação é única, sendo que em uma organização o estresse pode se manifestar com mais frequência e intensidade em um setor, departamento ou nível hierárquico específico. Entretanto, não há, como alguns pensam, uma exclusividade de manifestação de estresse nos níveis gerenciais superiores ou intermediários. Numa organização em que se detecta, por exemplo, uma baixa manifestação de consequências do estresse de uma forma geral, em um departamento dessa mesma organização é possível que o estresse se manifeste de forma generalizada pela maneira como o gestor se relaciona com seus subordinados. O contrário também é plausível e observável, ou seja, em uma organização que, por motivos de competitividade e cobrança, passa por um processo de generalização de estresse em diversos setores, pode apresentar um departamento em que o estresse não se manifesta ou se manifesta de forma menos intensa em função da forma como os funcionários se relacionam entre si, dado apoio e suporte uns aos outros, e estabelecendo mecanismos de defesa coletivos.

O papel do gestor de pessoas.

Embora o estresse não seja doença, é papel do gestor de pessoas monitorar constantemente como ele se manifesta no ambiente laboral, avaliando suas consequências e impactos, seja na saúde dos indivíduos seja nos resultados organizacionais. Nesse sentido, ele deve agir assim que percebe que surgem indícios de que o estresse pode estar afetando os indivíduos, as suas relações pessoais, os resultados do trabalho. Todavia, não deve ser objeto de preocupação do gestor a eliminação do estresse do espaço de trabalho, mesmo porque seria impossível atingir esse propósito.

Cada contexto requer uma análise, de preferência com a participação de profissionais de diversas competências específicas tais como médicos do trabalho, técnicos em segurança do trabalho, psicólogos, dentre outros, e para cada situação específica, uma solução deve ser construída de forma participativa e interativa, envolvendo também os que estão sob os agentes estressores. Se o gestor buscar receitas prontas, como alguns ainda insistem em vender no mercado, as consequências podem ser nefastas, pois estarão lidando com a saúde de pessoas. A principal ação do gestor deve ser de aprendizagem. Ele deve estudar o assunto, compreender como funciona o processo de estresse nos seus aspectos biológicos, psicológicos e sociais e estudar o seu contexto específico.

Quais são os impactos nos negócios da empresa? E para o funcionário? Quais os danos?

Quando os níveis de estresse passam dos limites toleráveis, pode-se observar diversas consequências que são direta ou indiretamente associadas ao processo em si. Isso porque além de o estresse ter impactos diretos na saúde, ele debilita o sistema imunológico dos indivíduos, gerando a possibilidade da manifestação de doenças oportunistas. Nesse sentido, em função do estresse, é possível que uma pessoa manifeste uma série de outras doenças, tais como doenças respiratórias, viroses, gripes, sendo todas resultantes da debilitação do organismo por um processo de exposição contínua ou intensa a agentes estressores. O estresse também está diretamente associado a doenças no sistema circulatório e cardíaco do indivíduo. Contudo, como se trata de uma manifestação sistêmica, é impossível determinar todos os impactos nos funcionários pelo estresse. Nas organizações, o estresse, também quando passa de limites toleráveis, pode gerar absenteísmo, rotatividade, afastamento por doenças de forma geral, conflitos interpessoais, acidentes de trabalho dentre outros. Se entendermos que a saúde humana não tem preço, os danos podem ser incalculáveis.

É possível utilizar o estresse se maneira positiva dentro das empresas? Como?

Sempre que o estresse for mantido em níveis individuais e coletivos entendidos como toleráveis (que podem variar de indivíduo para indivíduo e de contexto para contexto) ele pode ser entendido como positivo. Isso porque o estresse é parte de nosso mecanismo natural para lidar com os desafios que estão ao nosso redor. Sem o mecanismo do estresse, nosso corpo e nossa mente (que atuam e são partes indissociáveis) não reagiriam com a mesma intensidade às ameaças e necessidades do dia a dia. O estresse é vital para a sobrevivência humana e deve ser entendido como tal.

Como combater o estresse no ambiente organizacional

Uma das piores coisas que temos que enfrentar no dia-a-dia em nosso trabalho é o estresse. O estresse nos impede de manter o foco, de estar mais presente, de ver claramente, de ser criativo para resolver problemas, de ser efetivo para manifestar nossas emoções na comunicação com os colegas de trabalho, e isso nos tira a paz. Ficar com a vida baseada em reações, mesmo que inconscientes, aumenta o risco de sofrermos esgotamento e multiplica a possibilidade de ter doenças.

Como Coach, tenho a preocupação de informar você sobre algumas dicas para reduzir o estressse, ensinadas por um dos meus coaches, o meu professor José Roberto Marques, diretor presidente

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