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Estrutura do Diálogo Mênon de Platão

Por:   •  18/9/2022  •  Trabalho acadêmico  •  514 Palavras (3 Páginas)  •  99 Visualizações

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Leonardo Henrique de Souza Luciano

RA 813898

Introdução ao Estudo da Filosofia

18/07/2022

Estrutura do diálogo Mênon de Platão

A tradução utilizada é a de Maura Iglésias. (Rio de Janeiro: Ed. PUC Rio; Loyola, 2011). As referências são da paginação da editio princeps de H. Stephanus (1578), situadas à margem da tradução publicada.

I. Questões e definições primeiras

Mênon inicia o diálogo introduzindo a questão a respeito da virtude e seu ensinamento: o que ela é e de que modo a adquirimos? • 70 a – 71 d

Sócrates questiona Mênon sobre o que este acredita ser a virtude e ambos discorrem quanto à sua multiplicidade. • 71 d – 72 d

Se a virtude do homem e a da mulher se diferenciam; a justiça e a prudência como uma necessidade de todos os seres humanos e como virtude, e a pluralidade desta.  72 d – 74 e

Uma virtude não é absolutamente mais virtude que uma outra; a tarefa de Mênon em proceder ao exame do argumento e refutar Sócrates em seus erros. •  74 e –  77 b

O regozijo virtuoso do alcance das coisas belas e boas e a miséria de se desejar e obter as coisas más. •  77 b – 79 c

Retomada do questionamento acerca do significado de virtude e esta enquanto toda ação acompanhada de uma parte dela, tal qual a justiça. •  79 c – 79 e

II. Aporias e rememoração

A aporia de Mênon e sua comparação de Sócrates à raia elétrica, que o entorpece e faz com que não saiba nem o que dizer nem o que a virtude seja.  79 e – 80 c

Resposta de Sócrates à comparação e afirmação de que não é sem cair em aporia ele próprio que faz os outros também caírem. •  80 c – 81 a

A imortalidade da alma e seus muitos nascimentos, o procurar e o aprender na qualidade de rememoração e a possibilidade de recordar, inclusive, a virtude. •  81 a – 82 a

A aporia do escravo, sua reminiscência progressiva, a declaração de seu não saber e a necessidade de se procurar aquilo que não se conhece. •  82 a – 86 d

III. Ânito e a opinião verdadeira

Exame, a partir de uma hipótese, da virtude, enquanto compreensão: se ela é ou não coisa que se ensina, e a evidência dessa viabilidade se a mesma for ciência. •  86 d – 90 d

A inexistência de mestres e discípulos de virtude e a consequente impossibilidade de ensiná-la; Ânito é introduzido à conversa com a intenção de auxiliar na questão. •  90 d – 94 e

Conflito a respeito do ensinamento da virtude e a conclusão de Sócrates, por dedução, da impossibilidade do mesmo. •  94 e – 96 d

O retorno de Mênon ao diálogo, o tornar-se bom e a opinião verdadeira, ou correta, e sua diferenciação da ciência. •  96 d – 98 d

A partir da indicação de que não somos bons por natureza nem que seja possível se ensinar a virtude, conclui-se que ela nos advém por concessão divina. •  98 d – 100 c

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