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Estudo De Caso - Diabetes Mellitus

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Por:   •  6/5/2014  •  2.352 Palavras (10 Páginas)  •  1.256 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O Diabetes é uma doença que acomete pessoas no mundo inteiro. Trata-se de um problema ocasionado pela disfunção do pâncreas em produzir um hormônio chamado insulina, este tem a função de induzir a captação da glicose pelas células. Quando existe a falta deste hormônio no sangue, as células deixam de captar a glicose que fica acumulada na corrente sanguínea podendo levar a picos de hiperglicemia e outras complicações.

Estima-se que no Brasil, cerca de um quinto da população seja vítima desta doença que aparece em duas formas diferentes: diabetes tipo I (insulinodependente) e diabetes tipo II (não insulinodependente), ambas acontecem pela diminuição da insulina produzida pelas células beta do pâncreas. Pode ainda aparecer na forma de diabetes gestacional que, na maioria dos casos é reversível, ou seja, acontece no período gestacional e desaparece no pós parto.

2 ESTUDO DA PATOLOGIA

2.1 CONCEITO

Considerada uma das doenças com maior incidência e prevalência no mundo estão associadas ao aumento da mortalidade e ao risco de desenvolver complicações vasculares como neuropatias, cegueira, insuficiência renal e amputações de membros.

O tratamento das lesões possui vários tipos de cobertura como desbridamento de tecidos desvitalizados, revascularização, aplicação local de fatores de crescimento. A amputação de extremidades será a última opção adotada é a mais realizada com maior frequência.

2.2 OBJETIVOS

Identificar o diabetes mellitus como um problema de saúde pública que deve ser levado em consideração pelo Ministério da Saúde – SUS, desde a atenção básica até níveis de maior complexidade em saúde. A atuação do profissional de enfermagem é importante, pois são os que mais estão em contato com os clientes realizando curativos e evoluindo as lesões, dando apoio psicológico durante o enfrentamento da doença, contornando a situação e proporcionando maior aceitação da doença e do tratamento.

2.3 FISIOPATOLOGIA

O pâncreas secreta insulina normalmente, mas existe um número considerável insulina e glicose no sangue e nas células. Ao liberar muita insulina leva as células β a se deteriorarem. Consequentemente não haverá produção e o indivíduo passa a ter a necessidade de repor insulina e medicamentos para aumentar a sensibilidade.

A redução da sensibilidade dos tecidos-alvos ao efeito da insulina é descrita como resistência à insulina. Para superar essa resistência e evitar o acúmulo de glicose no sangue, deve aumentar a quantidade de insulina secretada levando uma exaustão no pâncreas.

O diabetes tipo l é uma síndrome plurimetabólica que resulta em defeitos na secreção e na ação da insulina, os mecanismos estão relacionados a fatores genéticos e ambientais e de causas multifatoriais.

2.4 QUADRO CLÍNICO

Os clientes são assintomáticos no inicio da doença. As causas podem ser multifatorial, fatores genéticos também podem estar associados. Fatores ambientais como sedentarismo, excesso alimentar e obesidade aumentam as chances para ter diabetes.

Sinais e sintomas:

• Poliúria e polidipsia

• Emagrecimento

• Astenia

• Candidíase vaginal

• Disfunção erétil

• Cetoacidose durante momentos de estresse.

As complicações agudas podem ocorrer cetoacidose diabética, coma hiperosmolar, e hiperglicemias. Já as complicações crônicas são neuropatia periférica sensitiva motora, retinopatia e nefropatia.

2.5 DIAGNÓSTICOS

Os diagnósticos são detectados, inicialmente pelos exames de glicemia em jejum com resultado igual ou superior a 126m/dl em duas ocasiões diferentes. Pode também acontecer a glicemia aleatória com resultado igual ou superior a 200mg/dl com os sintomas atípicos. A glicemia na 2° hora do teste de tolerância a glicose entre 141 e 199mg/dl e a glicemia em jejum entre 11 e 125 mg/dl e naqueles que apresentam fatores de risco indica-se a realização dos teste de tolerância à glicose.

2.6 TRATAMENTO

O tratamento pode acontecer de duas formas diferentes, dependendo do grau e magnetude da doença e seu estágio de evolução. Utiliza-se os seguintes métodos:

Tratamento não farmacológico:

1. Orientação alimentar - Pacientes com peso normal, dieta normocalórica, com diminuição dos açúcares simples, evitando o açúcar de cozinha e mantendo os carboidratos complexos, normoprotéica, baixa em colesterol e em gordura saturada com maior teor de poli- insaturados.

2. Pacientes obesos - redução do peso de 5% a 10 %.

3. Atividade física- Caminhada de 30 a 40 minutos por dia.

4. A alimentação deve ser individual de acordo com as necessidades calóricas, importante à prática de atividade física e mudança nos hábitos alimentares.

Tratamento farmacológico:

1. Sulfonilureias - estimulam a secreção de insulinas pelas células betas. Clorpropamida Glibenclamida

2. Meglitinidas - controle das glicemias pós- prandiais.

3. Inibidor a alfaglicosidade - inibe a ação da dissacaridase no lúmen intestinal reduzindo a absorção de açucares.

4. Biguanidas - sensibilizam a ação insulínica no fígado, diminuindo a produção hepática de glicose. Metformina

5. Tiazolidenedionas - ação sensibilizadora da insulina no tecido muscular, promovendo maior captação e utilização da glicose ajuda no controle das glicemias de jejum e pré-prandiais.

6. Associação de medicamentos- de acordo com as características clinicas do paciente.

7. Insulina - Manter hipoglicemiante oral associado à insulina de ação intermediaria (NPH) antes de jantar ou às 22 horas. Dose inicial em torno de 10 unidades; dose máxima entre 20 e 25 unidades, quando deve ser considerada 2° dose de insulina antes do café da manhã

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