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Etapa A: Produção Mensal Constante;

Trabalho Universitário: Etapa A: Produção Mensal Constante;. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  24/11/2013  •  2.952 Palavras (12 Páginas)  •  451 Visualizações

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1 – INTRODUÇÃO

O aumento da oferta da farinha de trigo em relação à demanda propiciado pelas evoluções tecnológicas dos processos de produção, caracterizando o cenário competitivo atual, motivou as organizações a investirem no aprimoramento das técnicas de administração de seus processos produtivos, entre as quais as sistemáticas de planejamento e controle da produção.

Um sistema de planejamento e controle da produção (PCP) pode ser analisado sob duas óticas que se complementam, numa visão sistêmica, enquanto estrutura de informação que integra os estágios de um empreendimento e da maneira mais específica modelando o padrão de decisão adotado em cada estágio.

Os sistemas de produção diferem quanto à estrutura de seu PCP, espelhando sua complexidade que estará presente em maior ou menor grau, em função do tipo de empreendimento, com risco da falta de produto para atender ao mercado, ou excesso de estoques. Assim, tais ocorrências podem comprometer o fluxo de caixa e onerar os custos com a manutenção do estoque.

Responsáveis essencialmente pelo equilíbrio entre a demanda e o fornecimento, os sistemas de PCP têm nas agroindústrias dois desafios: o primeiro, é a incerteza no suprimento, já que a produção agrícola está condicionada a uma variável aleatória da natureza; o segundo desafio é na outra extremidade, o consumo estável característico do mercado de alguns artigos padronizados.

Um agravante particular para a indústria de moagem de trigo está na produção brasileira de trigo em grãos que não é autossuficiente. O cereal é importado do Canadá, Estados Unidos, França e Argentina, de onde provém a maior importação visando atender a demanda brasileira.

A capacidade instalada de moagem no Brasil supera o consumo atual de farinha de trigo, atingindo próximo de 40% de ociosidade em relação à capacidade instalada (ABITRIGO, 1999).

No Brasil a industrialização de trigo em grãos foi submetida a um alto nível de intervenção estatal, desde a década de sessenta até os anos 1990. Foram estabelecidas cotas semanais para moagem, fixados os preços do trigo em grãos e da farinha, controlando desta forma os investimentos no setor (ABITRIGO, 1999). A liberdade de comercialização de trigo em grãos e farinha, após a década de noventa, iniciou uma nova fase para os moinhos, agora com maior autonomia para realizar investimentos em ampliações e modernização do parque fabril.

2 – COMO SÃO CALCULADAS AS PREVISÕES DE DEMANDAS

Esta etapa inclui as atividades que vão desde a determinação ou estimativa da demanda até a conversão dos pedidos em datas de entregas para auxiliar no balanceamento entre o suprimento e a demanda.

A previsão da demanda (forecasting) é uma das atividades mais importantes nos sistemas que produzem para o estoque.

Fundamentalmente, a previsão de demanda consiste num processo sistemático e racional de previsão das vendas futuras.

Os principais erros em previsões são: confundir previsão com metas; gastar tempo discutindo se acerta ou erra nas previsões, quando o mais relevante é quanto se está acertando, e as maneiras de melhorar; não considerar a previsão e sua estimativa de erro em conjunto; e não promover melhoria contínua no acerto das previsões.

Um modelo gerencial de previsão de demanda pode ser visto na Figura1.

Figura1

3 – COMO SÃO PROGRAMADOS OS PROCESSOS DE PRODUÇÃO

Um sistema de produção envolve a transformação de insumos e matérias-primas através dos recursos de produção, em produtos ou serviços de maior valor agregado, de forma sistematizada. O modelo que representa um sistema de produção é apresentado na Figura 2.

Figura 2

Os sistemas de produção nas organizações eram vistos como um custo necessário. Na década de setenta, a entrada das indústrias asiáticas no mercado americano motivou o interesse estratégico, principalmente na manufatura. A qualidade, flexibilidade, a prestação de serviços e a entrega passaram a fazer parte das decisões nos sistemas de produção, no sentido de contribuir para a competitividade da organização.

A necessidade de classificar os sistemas de produção é ligada à resposta ao mercado, a variedade e a quantidade do resultado final da transformação, interferindo por consequência nas atividades de PCP.

Uma classificação dependente da quantidade e da variedade, e que define o arranjo físico na produção de bens, é a que se baseia nas características operacionais. Tradicionalmente, os sistemas de produção podem ser divididos em três grupos quando são consideradas as características operacionais e do fluxo de materiais:

• Sistema de produção contínua – Apresentam sequencia linear para a produção do produto ou serviço, as diversas etapas do processamento devem ser balanceadas para que as mais lentas não retardem a velocidade do processo. Apresentam acentuada inflexibilidade pela dificuldade em se alterar a capacidade produtiva ou a linha de produtos;

• Sistema de produção de fluxo intermitente – Apresenta maior quantidade de set up, a mão de obra e os equipamentos são organizados em centros de trabalho, o produto flui de forma irregular de um centro de trabalho a outro. A produção pode ser em lotes para o estoque ou do tipo job shop;

• Construção de projetos – Nesta modalidade ocorre o deslocamento dos recursos de transformação, diferente da produção contínua e da produção intermitente, nos quais os recursos a serem transformados são deslocados pelo sistema de produção.

As principais diferenças entre os sistemas de produção contínua e intermitente são mostradas no Quadro 1.

Quadro 1

Há uma amplitude entre a produção intermitente pura e a contínua pura que comporta vários tipos de sistemas de produção. As agroindústrias aproximam-se do sistema de produção contínuo.

Indústrias de alimentos em geral são de processamento contínuo. Normalmente a indústria de alimentos é projetada para a produção contínua de alta eficiência global de equipamentos, minimizando os custos operacionais e os custos de qualidade.

4 – COMO SÃO CONTROLADOS OS ESTOQUES DE MATÉRIAS PRIMAS

Existem diferentes maneiras de a

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