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Etica Nos Negocios

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Por:   •  15/5/2014  •  2.514 Palavras (11 Páginas)  •  260 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Curso de Direito – Campus Serro

Filosofia II

Serro/2014

1- Ensina que tem que compadecer a dor do outro. Uma ética que não está restrita á Política, mas sim para toda pessoa humana. Diante disso, é possível aproximar-se de uma definição etimológica da noção de ethos, articulando as duas matrizes conceituais: Ethos como costume: modo de ser que procede da vivência comum dos princípios, valores, normas, leis e hábitos que expressam a idéia de BEM (universal) partilhada pelos membros de uma coletividade (comunidade, povo, etnia, civilização etc.). Ethos como hábito: constância no agir de um indivíduo por meio do qual este incorpora à sua personalidade aquele ideal de BEM (virtude) e o efetiva por meio de ações, sempre perguntando pelo sentido delas. O elemento que permite esta articulação será, portanto, a ação baseada em uma reflexão (práxis), pela qual o ethos se constitui, se reproduz e se altera no tempo (ou seja, ethos como costume) e pela qual o indivíduo se constitui a si mesmo como sujeito ético (isto é, ethos como virtude). A ação ética expressará, pois, a capacidade de indivíduos e grupos de efetivarem o BEM e/ou de atualizá-lo.

2- Nascida da democracia,embora tenha colocado questões que não fossem estritamente políticas para se tornar atual,pois as questões políticas são partilhadas apenas por uma parte da sociedade. A tragédia expressa um ethos,uma moral,traz uma concepção ética. A tragédia tinha uma função pedagógica política porque serve para educar e moldar o cidadão. Ela é presente e atual por que proporciona uma reflexão de que todo homem é mortale que ele é afetado pelo pathos. Traz um efeito reflexivo. O conteúdo da tragédia traz algo daquilo que é humano. Nós assistimos a tragédia porque ela nos comove,nos faz pensar o sentido da vida como os gregos na antiguidade.

3- Kátharsis significa purificação, evacuação ou purgação. Segundo Aristóteles, a Kátharsis refere-se á purificação das almas por meio de uma descarga emocional provocada por um drama. A tragédia opera “a Kátharsis das paixões dessa ordem” mas concerne a todo homem na medida em que,confrontado com a condição mortal,experimenta infalivelmente terror e piedade. E a tragédia libera por certo no espectador paixões às quais o cidadão digno desse nome não poderia abandonar-se; e essa liberação é ao mesmo tempo purgação,pois,ao dar às emoções não cívicas um tempo e um lugar, a representação dramática exime periodicamente o cidadão das fraquezas do homem e contribui então paradoxalmente,distanciando o político de si mesmo,para restaurar no tempo por vir um politico depurado,no sentido quase químico do termo. A Kátharsis a duas experiências simultâneas e contraditórias: a reflexividade metatrágica,que supõe um espectador bom entendedor que não é inteiramente possuído por seus afetos,e o pressentimento de um mundo cuja lei terrível e sedutora está bem distante da moral didática da cidade. Assim,um dos preceitos mais compartilhados da moral grega aconselha a fazer o bem aos amigos,o mal aos inimigos,sem que a menor reticência venha inquietar essa tranquilizadora distribuição do bom e do mau; desde então compreendeu-se que,em sua busca do humano,a tragédia,ao contrário,contribuiu singularmente para pertubar tais certezas. A tragédia proclama sobermamente o laço estreito que une a piedade ao sentimento que,no inimigo,esse outro,sabe ver um mesmo de si ameaçado,mortal,frágil. A tragédia jamais conseguiria purgar completamente o cidadão do homem,o que implica que o efeito trágico atua sobre outras energias que não a exclusiva e demasiado simples identificação do espectador com os protagonistas do drama. Seria preciso imaginá-los oscilantes entre a alegria e as lágrimas,sujeitos “ a um singular movimento de vaivém,ora levados a identificar-se com esses homens que,sob os seus olhos,são oprimidos por uma dor tão pavorosa ora constrangidos a passar à hostilidade que esses persas deviam inspirar-lhes. Como um jogo de identificação alternada.

4- Páthos é o que se sofre,o sofrimento,mas também a experiência que,para os humanos se adquire somente na dor. Ao subter o herói ao phátos,a tragédia atua na redução de

toda distância entre o homem ordinário e o anêr de exceção,entre a condição mortal e a guinada heróica,até dar a entender que,em seu excesso,o herói vale por qualquer homem. Várias lógicas conspiram para fundar a lei trágica em virtude da qual quem agiu padece: a lei divina quer que todo desequilibrio acarrete compensação,a lei do sangue,que o assassino pague seu ato com sua vida,a lei positiva,encarnada nos procedimentos judiciários,que o agente seja submetido a uma pena,e a lógica heróica que as reviravoltas da força aniquilem o forte. Ela dá a entender que o padecer é sentido autêntico do agir. Na tragédia,não há agir que não vá até o fim equivale.portanto,a constatar que não há drâma que não se consuma em páthos.

5- Dependência entre a Ética e a Política onde a Política se torna extensão da ética. “É muito melhor estar em desacordo com o mundo todo do que,sendo um,estar em desacordo comigo mesmo”. A ética,não menos do que a lógica,tem iua origem nessa afirmação,pois a consciência,em seu sentido mais geral,também se baseia no fato de que posso estar de acordo ou em desacordo comigo mesmo; e isso significa que não só apareço para os outros,como também para mim mesmo. Essa possibilidade é da maior relevância para a política,se entendemos (como os gregos entendiam) a polis como o domínio do público-político em que os homens atingem sua humanidade plena,sua plena realidade com os homens,porque não apenas são (como na privacidade da casa); também aparecem. Podemos avaliar com a compreensão grega da realidade plena ligava-se a esse aparecer,e como essa ligação era importante para questões especificamente morais,a partir da questão,sempre recorrente nos diálogos políticos de Platão sobre se um ato bom,ou um ato justo,é o que é,mesmo “que permaneça desconhecido e oculto para os homens e para os deuses”. Em outras palavras o conflito entre a filosofia e política,entre o filósofo e a polis,irrompeu não porque Sócrates quisesse desempenhar

um papel político,mas

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