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Eutanasia

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Por:   •  30/3/2013  •  576 Palavras (3 Páginas)  •  2.003 Visualizações

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A EUTANÁSIA NA FILOSOFIA

A questão da Eutanásia não é nova. Platão na "República" já a aborda e parece concordar com a mesma, nomeadamente como uma forma de eliminar pessoas com doenças incuráveis. Tomás Moro, também, propõe que os sacerdotes e os magistrados convençam estes doentes a morrerem. Francis Bacon que terá inventado o termo, defende-a também. Nietzsche em várias obras tem idênticas posições. A aceitação da morte pelo doente é encarada como uma forma de evitar encargos "inúteis" para a sociedade e as famílias. Este argumento econômico continua a ser largamente referido para a tomada de medidas a favor da eutanásia. A evolução das sociedades humanas tem sido feita no sentido de preservar a vida humana, independentemente das condições do seu ser. Cada pessoa é única e tem a sua própria dignidade e como tal deve ser respeitada. Neste sentido, a partir do século XIX começou a ser proibido diversas práticas antes aceites ou toleradas, como o aborto, eutanásia e a eugenia. Os que defendem a eutanásia, afirmam que esta é a única forma de preservar a dignidade do ser humano quando só lhe resta o sofrimento e a dependência extrema. Manter a vida em condições artificiais é prolongar o sofrimento e a agonia dos doentes, condenando-os a uma sub-vida.

A EUTANÁSIA NA MEDICINA

Os progressos científicos, que permitem levar a intervenção médica cada vez mais longe, e a difusão da mentalidade a favor de eutanásia, que considera o doente terminal como uma vida sem valor, revela sérios problemas à medicina. Tão contrário à ética é provocar a morte como ocasionar sofrimentos inúteis com tratamentos terapêuticos intensivos.

Apesar de ilegal, a eutanásia --apressar, sem dor ou sofrimento, a morte de um doente incurável-- é ato freqüente e, muitas vezes, pouco discutido nas UTIs de hospitais brasileiros. Dezesseis médicos ouvidos pela Folha confirmam que hoje o procedimento é comum e vêem a eutanásia como abreviação do sofrimento do doente e da sua família.

Entre eles, há quem admita razões mais práticas, como a necessidade de vaga na UTI para alguém com chances de sobrevivência, ou a pressão, na medicina privada, para Nos conselhos regionais de medicina, a tendência é de aceitação da eutanásia, exceto em casos esparsos de desentendimentos entre familiares sobre a hora de cessar os tratamentos.

"Vamos deixá-lo descansar". É assim que o médico avisa a família e dá início ao fim do sofrimento, um dos conhecidos defensores da eutanásia quando não há mais recursos de tratamento diminuir custos.

De acordo com Orlando, hoje, com a tecnologia dos aparelhos de suporte de vida, como o respirador artificial, fica praticamente indefinido o tempo pelo qual é possível manter tecnicamente vivo um doente em estado terminal.

Em razão da eutanásia ser considerada crime, ele diz que os médicos ficam reticentes entre deixar que pacientes sobrevivam nessa condição ou retirá-los dela para que morram brevemente. "O médico se vê sob a espada da Justiça."

Na opinião do padre Leo Pessini, especialista em bioética, a tecnologia existente nas UTIs transforma os pacientes terminais em

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