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Eventos Adversos

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Por:   •  22/2/2015  •  1.041 Palavras (5 Páginas)  •  681 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

A ocorrência de eventos adversos tem um importante impacto no Sistema Único de Saúde (SUS) por desencadear o elevado número de morbidade, de mortalidade, no tempo de tratamento dos pacientes e nos custos assistenciais. Além de perpassar por áreas, como a vida social e econômica do país.

A intervenção nas situações de risco provocada pela incidência e prevalência de surtos requer uma mudança institucional baseada na segurança do paciente, na qualidade das técnicas e processos, além de um bom gerenciamento das tecnologias utilizadas.

Faz-se possível também investigar os possíveis fatores de risco, fontes e causas dos fatos, como um dos métodos utilizados para intervir nas questões da segurança e da qualidade, para o entendimento da dinâmica da ocorrência dos danos, orientando as mudanças nas práticas assistenciais e nas regulamentações.

A enfermagem é um corpo de extrema importância relacionada aos eventos adversos, partindo do pressuposto de suas especificidades, objeto de trabalho e objetivos, todas suas ações devem ser planejadas visando à qualidade na segurança do cliente e o estabelecimento da comunicação entre a equipe, clientes e instituições.

A clínica cirúrgica destina-se ao atendimento holístico, contínuo e individualizado dos pacientes cirúrgicos, nos períodos do pré ao pós-operatório. Cotidianamente, é observado que os procedimentos cirúrgicos provocam ansiedade, estresse, medo da dor, do desconhecido, além de expor o paciente a vários procedimentos pré-cirúrgicos que são um risco para a ocorrência de eventos adversos. (CARNEIRO, 2011)

2. EVENTOS ADVERSOS

Eventos adversos (EAs) são definidos como complicações indesejadas decorrentes do cuidado prestado aos pacientes, não são atribuídas à evolução natural da doença de base. Afetam em média 10% das admissões hospitalares, constituem atualmente um dos maiores desafios para o aprimoramento da qualidade na área da saúde: a sua presença reflete o marcante distanciamento entre o cuidado ideal e o cuidado real. Quando decorrentes de erros, são denominados EAs evitáveis. Cabe ressaltar que 50% a 60% dos EAs são considerados passíveis de prevenção. (GALLOTTI, 2004)

A diferença entre os eventos adversos assistenciais de outros desenlaces indesejados está associada à natureza das lesões. Uma é consequente da evolução natural da enfermidade, a outra é causada pelo cuidado prestado na conformação hospitalar, denominado erro médico. (MENDES, 2007).

O erro médico é um problema sério da assistência, ocasionado pela organização sistêmica dos hospitais, no qual a prevenção exige a atenção para as causas e consequências das lesões, sendo necessário um esforço amplo, que vá além da identificação de culpados. (LEAPE et al, 1991)

O evento adverso no âmbito da saúde pode ser identificado como “uma lesão ou dano não intencional causado ao paciente pela intervenção assistencial, e não pela doença de base [...] evitável, não evitável ou erro” (AMAYA, 2009).

Vale ressaltar que os eventos adversos mais comuns na assistência à saúde são: as IRAS (Infecção Relacionada à Assistência à Saúde), os eventos de medicação, a administração de dose ou via errada, as reações adversas graves aos medicamentos, as complicações relacionadas à manutenção venóclise, por meio de cateteres, sondas, drenos, integridade da pele, hemoderivados, evasão, a realização de cirurgias em pacientes trocados, ou parte do corpo errada, o esquecimento de corpos estranhos em pacientes, os diagnósticos errados. (SILVA, 2010)

Cabem, além desses, a ocorrência de problemas atribuídos ao transporte interno e externo do paciente, as interações relacionadas à ergonomia, as taxas de tromboembolismo venoso, as úlceras por pressão, as quedas e as fraturas. (WACHTER, 2010).

É importante esclarecer que procedimentos cirúrgicos não são eventos adversos e sim medidas terapêuticas necessárias para a realização da cirurgia. Já a condição contra a qual se exige a cirurgia pode ser considerada um evento adverso.

Os eventos adversos principais relacionados a clínica cirúrgica podem ser:

Relacionados à Sonda Nasoenteral/ Sonda Oroentérica/ Sonda Nasogástrica/ Sonda Orogástrica: Exteriorizada, Dispositivo danificado, Lesão nasal/mucosa oral, perda durante procedimento, entre outros.

Relacionado a perca acidental de Cateteres Venoso Central (CVC): Curativo solto, Fixação inadequada, obstrução, infiltração, tracionamento, entre outros.

Realacionado ao Acesso Venoso Periférico (AVP): Flebite, infiltração,

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