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EVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINAÇÃO EM CRIANÇAS NO ESTADO DE SANTA CATARINA Trabalho

Trabalho Universitário: EVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINAÇÃO EM CRIANÇAS NO ESTADO DE SANTA CATARINA Trabalho. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  10/7/2013  •  5.144 Palavras (21 Páginas)  •  478 Visualizações

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EVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINAÇÃO EM CRIANÇAS

NO ESTADO DE SANTA CATARINA

Trabalho apresentado à Universidade Federal

de Santa Catarina, como requisito para a

conclusão do Curso de Graduação em

Medicina.

Presidente do Colegiado: Prof. Dr. Maurício José Lopes Pereima

Professor Orientador: Prof. Dr. Aroldo Prohmann de Carvalho

Professora Co-Orientadora: Profª. Dra. Sônia Maria de Faria

Florianópolis

Universidade Federal de Santa Catarina

2008

Vicari, Carolina Faria Santos.

Eventos adversos pós-vacinação em crianças no Estado de Santa

Catarina / Carolina Faria Santos Vicari. Florianópolis, 2008.

67 p.

Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso) – Universidade Federal

de Santa Catarina – Curso de Graduação em Medicina.

1. Vacina 2. Evento adverso 3. Criança 4. Vigilância epidemiológica

passiva 5. Santa Catarina I. Título

iii

About 10 million children under the age of five die every year worldwide. One

quarter of these deaths are caused by diseases that can be prevented with

vaccines.

(World Health Organization)

Dedico este trabalho a todos que pretendem, direta ou indiretamente, levar as vacinas para

cada uma destas crianças.

iv

AGRADECIMENTOS

À Nádia, Edson, Ciro e Susan, meus dois pais e duas mães por todo o apoio e carinho

recebido durante minha vida e ao extra destes últimos seis anos. A todos os meus irmãos,

Alice, André, Mariana, Lucas e Vinícius, pela alegria e inspiração que despertam. À minha

grande família, pela confiança que sempre depositou em mim. Amo todos vocês.

Às minhas inseparáveis companheiras Francieli, Jacqueline e Paula pelas longas

conversas, idéias e desabafos, que ajudaram a me tornar uma pessoa melhor. Guardarei

estas lembranças pelo resto da vida, por mais longe que estivermos.

Ao Elder, parceiro de todos os dias, exemplo de bom coração e corretor incansável

deste trabalho. Que ainda possa aprender muitas coisas contigo.

Ao Andréluiz, que mesmo do outro lado do mundo trabalhando com aviões, se dispôs

a ler este trabalho sobre vacinas e me ajudar.

Aos professores Aroldo e Sônia, que abriram as portas do mundo das vacinas para

mim e aceitaram me orientar neste trabalho.

À Penélope e Dilma, enfermeiras do CRIE, por sua paciência e disponibilidade, sem as

quais este trabalho não poderia ter sido realizado.

A esta Universidade pública, a todos os professores que fizeram parte da minha

formação e aos pacientes com os quais aprendi de alguma forma, por contribuírem para o

melhor entendimento da relação entre corpo, mente, paciente e médico.

Ao professor Jardel, meu supervisor do centro de saúde, pelo exemplo profissional de

cuidado, comprometimento e carinho com os pacientes.

Que eu possa retribuir.

v

RESUMO

Introdução: vacinas contribuem significativamente para a redução da incidência de doenças

infecciosas, porém não estão livres de eventos adversos.

Objetivos: analisar a prevalência dos eventos adversos pós-vacinação em crianças no Estado

de Santa Catarina.

Métodos: trata-se de estudo descritivo transversal que analisa os eventos adversos, utilizando

dados do SI-EAPV®, referentes às vacinas tetravalente, tríplice bacteriana, tríplice viral,

BCG, hepatite B, febre amarela, vacina oral de rotavírus humano e vacina oral contra pólio,

no período de 2003 a 2006, em crianças entre zero e 14 anos.

Resultados: foram notificados 3994 eventos adversos em crianças. A tetravalente foi

responsável por 2861 (71%) dos casos. Os tipos variaram entre as vacinas e o evento mais

notificado foi o episódio hipotônico-hiporresponsivo, com 923 (23,1%). O grupo etário de

menores de um ano de idade foi responsável por 2838 (71%) das notificações. Para todas as

idades, 1805 (41,5%) casos foram atendidos na emergência, a conduta frente ao esquema

vacinal foi mantida em 2184 (50,2%) e houve contra-indicação com troca de esquema em

2068 (47,5%); cura sem seqüelas foi observada em 4179 (96%) e houve confirmação do caso

em 3924 (90,2%). A taxa de notificação para todas as vacinas em crianças foi de 0,72 para

1000 doses aplicadas; a tetravalente representou 2,8.

Conclusão: apesar das limitações dos sistemas de vigilância epidemiológica passiva, este

estudo concluiu que as vacinas são seguras e os eventos adversos são na maioria benignos.

Sugere-se considerar estudos

...

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