FILOSOFIA E SERVIÇO SOCIAL

Relação da Filosofia e Serviço Social.

Grajaú - MA

Introdução.

O atual trabalho aborda analises sobre o assunto “Relação da Filosofia com o Serviço Social”, porém é preciso entender o que é a Filosofia, cujo contexto é inexplicável, mas teve grande importância e norteou meios diversificados de se buscar o “por que” das coisas existentes, ou seja, levando o individuo ir além dos seus limites para encontrar respostas, com desígnio de compreender a vida humana. A prática do assistente social apresenta – se relacionada e assemelhada à filosofia, devido o agrupamento da ação investigativa como instrumento para o exercício profissional.

Filosofia.

De acordo com a história do pensamento ocidental, surgiu na Grécia entre o século VI e VII a.C. a filosofia – desenvolvimento do conhecimento racional caracterizado pelo uso da razão, com base na razão; cujo sentido etimológico é “amor à sabedoria”, e estar atribuída ao grego Pitágoras, devido a sua resposta ao príncipe Leonte sobre a natureza da sua sabedoria, onde dizia: sou apenas um filosofo (não detinha a posse da sabedoria). Portanto a filosofia surgiu devido à necessidade do ser humano querer uma explicação para o mundo, uma ordem para caos, enfim a verdade, de modo claro, coerente e preciso, visto que é a responsável pela passagem do saber mítico para o saber racional.

A fase inaugural da filosofia grega ficou conhecida como período pré – socrático que abrangeu o conjunto de reflexões filosóficas de Tales de Mileto (623-546 a.C.) até o aparecimento de Sócrates (468-399 a.C.). A cidade de Mileto foi considerada o berço da filosofia grega, devido às múltiplas influências culturais e um rico comerciam; como também abrigou os três primeiros pensadores – Tales, Anaximandro e Anaxímenes, os quais foram atribuídos à denominação de filósofos. Na Grécia a filosofia abordava todos os temas, e por volta do séc.XIX não havia separação entre ciência e filosofia. Portanto se diferenciava pelos conteúdos e temas abordados, funções exercidas na cultura e as formas como trata tais assuntos, não se restringindo nas teorias, métodos, mitos, religião, artes e outros, nos levando a filosofar e ver no homem seu principal objeto.

No período da ditadura militar, que correspondeu às décadas de 60 a 80, foi proibido no Brasil o estudo da filosofia para o ensino médio e superior, abrangendo para alguns filósofos e militares, ocorrendo ampliação das atividades cientifica e culturais com a finalidade de controlar a sociedade, no sentido de estabelecer fundamentos ideológicos para a canalização das ações dos governos militares.

As principais características da filosofia.

De acordo com as multiplicidades das coisas e opiniões, filósofos esforçaram - se para compreender um principio unificador, caracterizando a filosofias como:

- Tendência racional, onde a razão e o critério de explicação sobre o mundo, segundo seus próprios princípios.

- Submissão dos problemas à avaliação, à critica, à discussão e demonstração para alcançar resposta seguras e definitivas.

- O pensamento como fonte do conhecimento, apresentando regras de seu funcionamento para explicar as bases lógicas.

- Não aceitar conceitos pré-estabelecidos, induzindo a investigação do real com rigor.

- Descobrir através de analises das semelhanças e desigualdades das coisas, o provedor da generalização.

A importância da Filosofia para decifrar a sociedade e o mundo em que se vive.

A sociedade contemporânea obteve alvedrio de ações e pensamento devido à grande relevância que os pensamentos filosóficos evidenciaram em suas diferenciadas formas. Portanto citamos como exemplo grandes filósofos que se destacaram como: Poulain de La Barre, primeiro homem a ampliar e reivindicar a educação para as mulheres; Aristóteles, cujas obras abrangeram tanto a lógica, a física e a concepção do universo ético - político, etc.; que junto a outros filósofos ajudam a compreensão e as mudanças do mundo, e na visão de toda sociedade e dos individuas assim como na natureza nas ideologias que ocorrem durante toda vida no mundo.

O ser humano como também seu grupo social necessita dos agrupamentos de conceitos para definir seu modo de vida e ação, visto que a pratica de filosofar - o porquê da existência das coisas, e fundamental para que a sociedade reflita análise, questione criticamente sobre a realidade atual, de tal forma a desvendar os conceitos e valores que compreende e orientam a vida individual e social.

Em nosso cotidiano nota – se as conseqüências que as revoluções tecnológicas nortearam à sociedade, que sofre com a influência das telecomunicações e informática, fazendo com que as crianças e adultos se acomodem, e percam o interesse de buscar o sentido da vida e visem os interesses do dia-a-dia. Há varias teorias que compõem o contexto da filosofia, onde é ressaltada a busca pelo principio, essência e origem das coisas existentes voltados ao mito e a razão. Portanto os conhecimentos filosóficos são responsáveis pela analise da realidade atual, ou seja, os meios de compreender de forma coerente e critica as questões a nossa volta.

Serviço Social e sua afinidade às posturas filosóficas.

O Serviço Social estar voltado a atender as necessidades humanas, considerando o homem como sujeito histórico que apresenta passado, presente e futuro, isto é, em sua generalidade e singularidade. Portanto os assistentes sociais em seu cotidiano deparam – se com conjunturas problemáticas norteadas e voltadas aos homens, usufruindo dos conhecimentos e atitudes filosóficas, como arquétipo da busca pelo conhecer, analisar, questionar e chegar a um denominador comum. O Serviço Social estar permeado pela presença direta da filosofia, onde as ações filosóficas induzem a buscar alternativas para ajudar profissional em sua atuação desgastante e repetitiva, isto é, o desenvolvimento de uma investigação no sentido de dar suporte profissional junto à sociedade, evidenciando a aquisição de inovações à sua pratica e ação.

A ação investigativa na pratica cotidiana do assistente social.

No cotidiano dos profissionais de Serviço Social há