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FORMAÇÃO SOCIAL

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Por:   •  16/11/2013  •  Seminário  •  3.524 Palavras (15 Páginas)  •  200 Visualizações

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Filho de um funcionário do parlamento francês, Jean-Baptiste Debret nasceu em Paris no dia 18 de abril de 1768. Era primo de Jacques-Luís David, que era um grande artista da França e líder da chamada escola neoclássico. Assim, Debret logo se aventurou pelo caminho da arte estudando no Lycée Luis-le-Grand e, em seguida, na Escola de Belas Artes de Paris. Foi aluno de seu primo e chegou ao Institut de France.

Debret foi selecionado pela Revolução Francesa para o curso de engenharia, o qual frequentou durante cinco anos. Todavia, o grande prazer de sua vida era a pintura, para a qual retornou logo em seguida. Suas obras se tornaram cada vez mais conhecidas e muitos prêmios foram conquistados, especialmente com as telas financiadas pelo próprio Napoleão Bonaparte.

A queda de Napoleão foi impactante também para os artistas neoclássicos. Paralelamente, Jean-Baptiste Debret ficou muito abalado após perder um filho com apenas 18 anos. Foi nesse período que o pintor foi convidado para uma missão artística, chefiada por Joachim Lebreton, que viria ao Brasil a pedido de Dom João VI. Debret aceitou o desafio e chegou ao território Jean-Baptiste Debret foi um pintor francês de grande importância para o Brasil.

brasileiro no dia 26 de março de 1816 com a missão de criar as bases de uma Academia de Belas Artes.

Jean-Baptiste Debret viveu durante 15 anos no Brasil e desenvolveu uma intensa relação pessoal e emocional com o território brasileiro. Seu trabalho é considerado de grande importância para o Brasil na medida em que se dedicou a retratar o cotidiano e a sociedade do século XIX, especialmente no Rio de Janeiro.

Mesmo sendo considerado um pintor neoclássico, aluno e seguidor de seu primo David, Debret está numa posição de transição entre o neoclassicismo e o romantismo. Suas representações dos indígenas apresentam condições idealizadas, há um privilégio da emoção valorizando o individualismo, o sofrimento amoroso, a religiosidade cristã, a natureza e os temas do passado.

No ano de 1831, Jean-Baptiste Debret retornou à França alegando problemas de saúde. Sua volta ao território francês foi seguida pela publicação do livro intitulado Viagem Pitoresca ao Brasil. Neste, o autor tenta apresentar um panorama além do que era popularmente conhecido como exótico e interessante por causa da história natural. A iniciativa procurava criar uma obra histórica que dessa conta da formação do povo e da nação brasileira, registrando suas peculiaridades e representando o passado do povo que aqui vivia. A obra completa foi publicada em Paris entre 1834 e 1839 e é composta de 153 pranchas dotadas de textos que elucidam cada retrato apresentado.

Jean-Baptiste Debret cumpriu sua função em território do Brasil e deu origem a uma Academia de Artes e Ofícios que, com a Independência do Brasil, passou a ser chamada de Academia Imperial de Belas Artes. Foi um importante mestre para a pintura brasileira, lecionando na instituição que ajudou a criar até sua volta para a França. Seu trabalho influenciou também na Proclamação da República do Brasil, uma vez que a bandeira do Brasil teve como base para as cores e formas geométricas a obra de Debret. Já em idade avançada, Jean-Baptiste Debret faleceu em Paris no dia 28 de junho de 1848.

Algumas imagens do acervo de Debret

Essa imagem retrata uma senhora em um dia rotineiro, com seus escravos pessoais trabalhando com costuras, todos concentrados em suas atividades, em quanto outro trás a bebida provavelmente para sua senhora.

Debret também retratou em suas obras os maus tratos aos escravos, imagens fortes que realmente aconteciam, outros escravos eram obrigados a aplicar os castigos, para que servisse de exemplo.

Escravos em um dia comum de trabalho.

CARLOTA JOAQUINA, UMA IRREVERENTE MULHER DE CORAGEM

Nesse filme de conflitos e relações conturbadas, várias coisas ainda acontecem nos dias de hoje, o adultério da Carlota Joaquina, não por sua beleza, mas pelo seu titulo de nobreza, que dava a ela o poder de ter o homem que assim desejasse, ela não fazia questão de ter o marido por perto morava reclusa mesmo assim apareciam em eventos públicos. Havia também a corrupção que os nobres recebiam dos pobres sem nada dar em troca, angariando para seu próprio bem.

A gula de D. João, também sempre foi motivo de chacota, um homem que não tinha personalidade nem opinião própria, dependia da opinião dos outros para qualquer atitude a ser tomada, um homem que se escondia, e comia exageradamente, coisa muito comum nos dias de hoje, já que nos dias de hoje a maioria da população está a cima do peso, num sedentarismo fora do comum.

O preconceito explicito de Carlota Joaquina, uma mulher de gênio forte, que gostava de ter a sua volta as coisas do seu jeito, e não pensava duas vezes em mandar castigar os que não a agradassem, uma coisa bem comum nos dias de hoje, por mais que seja bem mais camuflado ainda existe, o racismo e uma das mais graves formas de preconceito.

REPUBLICA DA ESPADA

Compreendeu o período entre os anos 1889 a 1894, foi chamada assim porque os militares lideram o país politicamente assim que a monarquia foi derrubada o governo provisório de Marechal Deodoro da Fonseca guiou as decisões tomadas no Brasil. Não havia eleição para presidente e nem do congresso nacional, os governadores eram nomeados pelo presidente. Houve a separação oficial entre a igreja e o estado, instituição do casamento civil e uma nova bandeira foi criada com o lema ordem e progresso, surgiram disputas entre a qual seria o melhor modelo republicano a ser instaurado, ocorriam prisões de pessoas que fizesse oposição ao seu governo, eleição da assembleia constituinte, os deputados representava os latifundiários. Floriano Peixoto assumi e estatizou a moeda, estimulou a indústria, baixou o preço dos imóveis e alimentos, repreendeu movimentos monarquistas e proibiu o jornal do Brasil. Teve início a consolidação da república, com revoluções federalistas do rio grande do sul, revolta da armada, revolta dos 13 generais caiu diante do poder político, dos barões do café de São Paulo e pecuaristas

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