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Fast food no brasil

Por:   •  24/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.401 Palavras (10 Páginas)  •  343 Visualizações

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                                 FAST FOOD NO BRASIL

Carolina Baracuhy¹

Fernanda Moriguti¹

Gabriela Malischeski[1]

RESUMO

Atualmente no Brasil, o fast food tem se mostrado o grande dominador do dia a dia da população. O presente artigo apresenta dados sobre esses tipos de restaurante. Levantamentos e analises da atuação das quatro maiores redes no Brasil, a busca de espaço no mercado brasileiro e estatísticas e curiosidades voltadas ao fast food. Quanto à metodologia, foram feitas pesquisas em sites e jornais online com informações pertinentes ao assunto.

Palavras – chave: Fast food. Comida rápida. Brasil.

1 INTRODUÇÃO

“A formação do gosto alimentar e o nosso comportamento referente à comida vão além do biológico e do nutricional. O alimento constitui uma categoria histórica, pois os padrões de permanência e mudanças dos hábitos e práticas alimentares têm referências na própria dinâmica social. Os alimentos não são somente alimentos. Alimentar-se é um ato nutricional, comer é um ato social, pois constitui atitudes ligadas aos usos, costumes, protocolos, condutas e situações. Nenhum alimento que entra em nossas bocas é neutro. A historicidade da sensibilidade gastronômica explica e é explicada pelas manifestações culturais e sociais, como espelho de uma época e que marcaram uma época. Nesse sentido, o que se come é tão importante quanto quando se come, onde se come, como se come e com quem se come.’’ (SANTOS, A. R. Carlos[2])

O sistema fast food é feito da aplicação, divisão e racionalização do trabalho em cadeia, que permitiu servir uma refeição em 15 segundos, velocidade esta que fez com que as pessoas preferissem esse rápido sistema de comida.

Com a correria de todos os dias as pessoas não têm mais tempo para uma refeição saudável e em família. Com exceção das pessoas que levam comida de casa para o trabalho, porém, é a minoria. Tem os restaurantes que oferecem comidas de grande variedade e qualidade, mas, como os restaurantes “práticos” são em maioria a quilo, comer em restaurante passou a ser um pouco pesado para o bolso dos brasileiros. Com as diversas opções de comida rápida que temos no mercado e os preços acessíveis, as pessoas optaram por este tipo de refeição.

Por estes motivos foram criados cada vez mais, mais restaurantes em cadeia no Brasil e no mundo: ao longo das estradas, ruas centrais, vias de acesso, centros comerciais e nos shopping centers.

Diante das transformações imprimidas pela urbanização e pela globalização, a alimentação passou e continua passando por mudanças que afetam a qualidade dos alimentos produzidos e industrializados. Na verdade, um novo estilo de vida impõe novas expectativas de consumo, que acabam orientando as escolhas de alimentos. Escolhas nada saudáveis.

Este artigo pretende informar sobre atuação das quatro mais famosas redes de fast food no Brasil, a busca de espaço no mercado brasileiro e estatísticas e curiosidades voltadas à esse tipo de restaurante.

Quanto a metodologia empregada, pesquisas em sites de variedades e jornais online.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 A cadeia dos fast food no Brasil

O maior exemplo de fast food no Brasil e no mundo é o Mc Donald’s, a empresa que atua no mercado desde a década de 50 é exemplar. Em 2012 foram abertas mais de 70 novos restaurantes contra apenas 47 em 2011 e 40 em 2010. Em 1979 o Mc Donald’s chegou ao Brasil e desde então é a maior rede de fast food que existe.O Bob’s, que em 2012 registrou o maior crescimento nos últimos dez anos, afirma que repetirá o feito agora. Já o Burger King dobrou de tamanho no Brasil desde que um competente grupo de investidores assumiu o comando da rede global em 2010.

Porém, o caso mais impressionante é o da rede Subway, que abriu uma loja por dia no segundo semestre de 2012. “O Brasil é o mercado onde a empresa mais cresce fora dos Estados Unidos”[3]. E as características da lanchonete da rede, são completamente diferentes das outras três citadas a cima: bem menores e sem equipamentos como chapas e fritadeiras, sem esquecer o modelo de negócios, baseado em um grande número de franqueados.

Até 2012, a rede contou com 490 empresários parceiros no Brasil, sendo que a maioria tem apenas uma franquia. É um sistema bem diferente do Mc Donald’s ou Burger King, estes, que preferem concentrar mais lojas em um número menor de franqueados. No caso do primeiro são 63 parceiros, e no caso do segundo, são 10.

2.2 Reflexos na economia e estratégias de interiorização

Os números na economia baseado só nos fast food são altíssimos: em 2011, o mercado de fast food movimentou R$ 55 bilhões, e deve rescer a um ritmo de 56% até 2016[4].

A explicação para isso está em uma mudança de comportamento dos consumidores: com o aumento do poder aquisitivo e um baixo índice de desemprego, os brasileiros se rendem cada vez mais à alimentação fora de casa. Em 2004 foram servidas diariamente 56 milhões de refeições em lanchonetes, restaurantes, bares e padarias. Hoje esse numero quase passa dos 70 milhões.[5]

O mercado de fast food é fragmentado o suficiente para permitir o crescimento das redes apenas roubando participação dos concorrentes. O Mc Donald’s, por exemplo, é líder com 8% das vendas[6]. Quanto mais oportunidades aparecem, mais as empresas apresentam estratégias de ocupar espaço rapidamente para abocanhar o máximo possível do mercado. O consultor Marcelo Cherto afirma: “As redes pensam mais ou menos assim: se meu concorrente está abrindo lojas, eu também tenho de abrir”.[7]

Porém, não é uma tarefa muito fácil. A principal dificuldade das cadeias é encontrar áreas disponíveis com preços pelo menos razoáveis. Segundo a estimativa de Maurício Itajyba[8], o aluguel de espaços em praças de alimentação em shoppings de São Paulo subiu de uma faixa de R$ 70 a R$ 200 reais por m² para nada menos que R$100 a R$300 reais nos últimos 4 anos.

Uma tática usada pelas redes tem sido ampliar sua presença territorial para além de um grupo de cidades que sempre foram o foco. O Bob’s, por exemplo, fez um grande esquema publicitário por 15 municípios em 2012 para atrair franqueados do interior. E deu resultado: enquanto nas capitais a rede cresce 12%, no interior o ritmo chega a 26%.

Outra estratégia usada entre as redes é o “me too”. A chegada de uma rede a uma determinada cidade estimula as demais a fazerem o mesmo, pois indica ao mercado que de fato há potencial na região. O restaurante pioneiro que sinaliza aos concorrentes que há demanda naquele local.

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