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Febre Aftosa

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Por:   •  7/3/2014  •  2.179 Palavras (9 Páginas)  •  700 Visualizações

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1. Introdução

O presente trabalho trata-se sobre a produção da vacina contra a Febre Aftosa (doença altamente contagiosa, dada em animais de “dois dedos”). Porém o trabalho não abrange somente isso, porque para entender a produção da mesma, é preciso entender primeiramente o que é essa doença, o que ela causa no animal e na propriedade em que ele vive.

Está organizado em três partes, nas quais são divididas por números. A primeira parte é como se fosse um resumo sobre a doença, Febre Aftosa, abrangendo de uma maneira geral tudo sobre ela. Na segunda parte, já entra mais especificadamente o tema do trabalho, que é a produção da vacina, onde se fala sobre a produção e o controle de qualidade da mesma. E na terceira e última parte é descrito sobre a vacinação, tudo que inclui o modo de vacinar, desde como vacinar o animal até como declarar a vacinação.

A metodologia utilizada foi à bibliografia de artigos científicos e sites relacionados com o tema, no caso, o site do IAGRO e do IMA.

2. Febre Aftosa

2.1 O que é a Febre Aftosa

A Febre aftosa é uma enfermidade altamente contagiosa que ataca a todos os animais de casco fendido, principalmente bovinos, suínos, ovinos e caprinos, e muito menos os carnívoros, mamíferos; os animais solípedes são resistentes. Dá-se em todas as idades, independente de sexo, raça, clima, etc., porém há diferenças de suscetividade de espécie.

A doença é produzida pelo menos por seis tipos de vírus, classificados como A,O,C,SAT-1,SAT-2 e SAT-3, sendo que os três últimos foram isolados na África e os demais apresentam ampla disseminação. Não há transmissores de aftosa, o vírus é vinculado pelo ar, pela água e alimentos, apesar de ser sensível ao calor e a luz.

A imunidade contra um deles não protege contra os outros. Além disso, constataram-se alguns subtipos dos vírus citados, com a particularidade de que uns causam ataques mais graves que outros e alguns se propagam mais facilmente. Esta complexidade apresenta um aspecto muito desfavorável, pois um animal atacado por um tipo de vírus, embora ofereça resistência ao mesmo, é ainda suscetível aos outros tipos e subtipos.

2.2 Prejuízos Causados

A gravidade da aftosa não decorre das mortes que ocasiona, mas principalmente dos prejuízos econômicos, atingindo todos os pecuaristas, desde os pequenos até os grandes produtores. Causa em consequência da febre e da perda de apetite, sob as formas de quebra da produção leiteira, perda de peso, crescimento retardado e menor eficiência reprodutiva. Pode levar à morte, principalmente os animais jovens; As propriedades que têm animais doentes são interditadas; A exportação da carne e dos produtos derivados torna-se difícil; Provoca aborto e infertilidade; Os animais doentes podem adquirir com maior facilidade outras doenças, devido à sua fraqueza.

2.3 Transmissão

A febre aftosa é uma doença extremamente infecciosa. O Vírus se isola em grandes concentrações no líquido das vesículas que se formam na mucosa da língua e nos tecidos moles em torno das unhas. O sangue contém grandes quantidades de vírus durante as fases iniciais da enfermidade, quando o animal é muito contagioso.

Quando as vesículas arrebentam, o vírus passa à saliva e com a baba infecta os alojamentos, os pastos e as estradas onde passa o animal doente. Resiste durante meses em carcaças congeladas, principalmente na medula óssea. Dura muito tempo na erva dos pastos e na forragem ensilada. Persiste por tempo prolongado na farinha de ossos, nos couros e nos fardos de feno.

Outras vezes o contágio é indireto e, nesse caso, o vírus é transportado através de alimentos, água, ar e pássaros. Também as pessoas que cuidam dos animais doentes levam em suas mãos, na roupa ou nos calçados, o vírus, o qual é capaz de contaminar animais sadios. Nos animais infectados naturalmente, o período de incubação, varia de dezoito horas e três semanas.

2.4 Sintomas

A elevação da temperatura e a diminuição do apetite são os primeiros indícios da infecção. O vírus ataca a boca, língua, estômago, intestinos, pele em torno das unhas e na coroa. No inicio, febre com pápulas que se transformam em pústulas, em vesículas, que se rompem e dão aftas na língua, lábios, gengivas e entre os cascos, o animal baba muito e tem dificuldade de se alimentar. Devido às lesões entre os cascos, o animal tem dificuldade de se locomover. Nos dois primeiros dias a infecção progride pelo sangue produzindo febre; depois aparecem as vesículas na boca e no pé. Também surgem nas tetas. Então a febre desaparece, porém, a produção de leite cai e a manqueira aparece, bem como a mamite com todas as suas graves consequências.

2.5 Profilaxia e Cuidados

• Nos países livres de febre aftosa o método geralmente empregado consiste no sacrifício dos animais doentes e suspeitos, destruição dos cadáveres e indenização dos proprietários.

• Vacinação regular do gado de 6em 6 meses a partir do 3º mês de idade ou quando o Médico Veterinário recomendar.

• Os animais que receberam a primeira dose de vacina, deverão ser revacinados 90 dias após a primeira vacinação.

• Suspeitando da existência da doença em sua propriedade ou na de vizinhos, avise imediatamente o Médico Veterinário.

• Confirmada a doença, isole os animais doentes, proíba a entrada e saída de veículos, pessoas e animais, instale pedilúvios com desinfetantes e siga as orientações do Médico Veterinário.

• Quando comprar animais, exija que os mesmos estejam vacinados.

• Só faça o transporte com atestado de vacinação.

• As vacas prenhes devem ser vacinadas a fim de que elas possam proteger o bezerro através do colostro.

• A vacinação não causa aborto nos animais. Cuidados especiais devem ser tomados no manejo das vacas prenhes, pois é o mau manejo que poderá causar aborto e nunca a vacina.

• Exija sempre que o revendedor acondicione bem e faça o transporte correto das vacinas.

• Animais vindos de outras propriedades devem ser isolados, vacinados e observados por um período mínimo de 15 dias, antes de serem misturados com os outros animais da propriedade.

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