TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Feijões na economia nacional

Seminário: Feijões na economia nacional. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  23/11/2013  •  Seminário  •  1.126 Palavras (5 Páginas)  •  324 Visualizações

Página 1 de 5

O Feijão na Economia Nacional

O feijão é um alimento básico para o brasileiro. A média atual de consumo de feijão é de 12,7 kg percapita/ano. A preferência do consumidor é regionalizada e diferenciada, principalmente quanto à cor e ao tipo de grão. O feijoeiro comum é cultivado ao longo do ano na maioria dos estados brasileiros, proporcionando assim constante oferta do produto no mercado. É cultivado tanto em culturas de subsistência quanto em cultivos altamente tecnificados.

A Região Sul ocupa lugar de destaque no cenário nacional, seguida, respectivamente, pelas Regiões Sudeste, Nordeste, Centro-Oeste e Norte.

Vários fatores são importantes para a obtenção de produto de qualidade, envolvendo cuidados que vão desde a fase de pré-produção, como a seleção da época mais adequada ao plantio, até a fase de comercialização, envolvendo questões relacionadas ao armazenamento.

O feijão é um produto com demanda elevada, sendo que variações de renda, sobretudo para cima, não chegam a refletir em aumentos significativos de consumo. O inverso, contudo, acontece. Ou seja, preços muito altos geram reduções no consumo de forma quase imediata, já que este é um produto consumido, em grande medida, pelas classes de menor poder aquisitivo.

Segundo o IBGE, as quantidades adquiridas de feijão variam inversamente em relação aos rendimentos. Famílias com rendimentos mais elevados adquirem quantidade 30% menor. E, mais especificamente, quando o preço do feijão está num patamar elevado, sobretudo as marcas mais conhecidas, o consumidor muda o perfil de consumo. Os de maior renda procuram produtos substitutos, principalmente as proteínas de origem animal, enquanto os de menor renda preferem adquirir marcas menos conhecidas e de qualidade inferior, com preços mais acessíveis, bem como outros produtos mais baratos.

No Brasil houve uma queda do consumo per capita de feijão no Brasil, entretanto, sua magnitude não está bem dimensionada, não havendo consenso sobre as causas. O consumo per capita de feijão ao longo dos últimos 40 anos apresenta uma tendência decrescente da ordem de 1,3% ao ano, enquanto a população cresceu 2,2%. Porém, o decréscimo não ocorre de forma contínua, existindo oscilações entre os anos.

Nos gráficos abaixo, podemos ver a variações dos preços para compra e venda do feijão no ano de 2011 e 2012.

CUSTOS

O controle eficaz dos custos é um importante diferencial competitivo para a formação do preço de produtos e/ou serviços. A identificação imprecisa de um custo ou determinada atividade inerente à produção ou serviço, pode impactar, diretamente, nos resultados da organização.

São abordadas informações econômicas do processo produtivo de três diferentes sistemas de produção, sendo dois em condições de sequeiro e um irrigado. Salienta-se que cada propriedade apresenta particularidades quanto à topografia, fertilidade dos solos, tipos de máquinas, área plantada, nível tecnológico e, até mesmo, aspectos administrativos, que a torna diferenciada quanto à estrutura dos custos de produção.

Consideraram-se três diferentes sistemas de produção: o primeiro caracteriza-se pelo cultivo de feijão em condições de sequeiro, baixo uso de insumos e elevado gasto com mão de obra na colheita; o segundo pelo cultivo em condições de sequeiro e pelo elevado uso de agroquímicos e por fim o terceiro, pelo cultivo de feijão irrigado sob condições de pivô central.

No estabelecimento do custo total de produção foram considerados, além dos coeficientes técnicos e os preços unitários dos fatores de produção, a depreciação do capital e os custos de oportunidade. Assim, entende-se por custo de produção a soma de todas as despesas com insumos e operações (serviços) utilizados no processo produtivo, a fim de obter determinada quantidade de produto, com o mínimo dispêndio.

Nos custos de oportunidade incluíram-se a remuneração do fator terra, aqui representado pelo valor do arrendamento em um período de quatro meses, a remuneração do capital de custeio e do capital empregado em máquinas, equipamentos e benfeitorias (juros de 6% ao ano, por um período de quatro meses).

Análise dos Custos

Cultivo do feijão com baixo uso de insumos

O custo de produção do feijão com baixo uso de insumos foi estimado em R$ 1.597,90. Os custos desembolsáveis, aqui representados pela soma das despesas com insumos, operações agrícolas e outros custos, correspondem a 68,2% do total . Dos insumos utilizados no processo produtivo, o fertilizante de base apresentou o maior impacto, correspondendo a 12,7% do custo total. A semente representou 10,7% e os herbicidas, 6,7% do custo total. A remuneração dos fatores de produção, que corresponde à oportunidade que o produtor, ao planejar sua atividade, teria de arrendar sua área de lavoura ou optar por uma alternativa mais atraente, representou 25,3% do custo total. A produtividade média esperada, conforme os sistemas de produção praticados, é de 1.500 kg, resultando em um custo total médio (CTme) de R$ 63,91 por saca de 60 kg.

Custos de Produção

O custo de produção de 1 hectare de feijão das águas nos sistemas de cultivo consorciado com café e solteiro foi obtido multiplicando-se os coeficientes

...

Baixar como (para membros premium)  txt (7.9 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com