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Fichamento Da Ideologia Alemã

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Por:   •  15/8/2013  •  1.965 Palavras (8 Páginas)  •  3.092 Visualizações

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FICHAMENTO DA OBRA:

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. “A. A ideologia em geral e em particular a ideologia Alemã”. In: A Ideologia Alemã. Trad. Luis Claudio de Castro e Costa. São Paulo: Martins Fontes, 2002. Pag. (07-54).

Resumo:

Esta obra vem a ser uma crítica profunda da ideologia burguesa e do materialismo pré-marxista, a partir das posições da classe operária e da necessidade de formação da ideologia proletária.

Citações:

*A. A IDEOLOGIA EM GERAL E EM PARTICULAR A IDEOLOGIA ALEMÃ

“Mesmo em seus mais recentes esforços, a crítica alemã não deixou o terreno da filosofia.” (pág:07)

“Longe de examinar suas bases filosóficas gerais, todas as questões, sem exceção, que ela formulou para si brotaram do solo de um sistema filosófico determinado, o sistema hegeliano.” (pág:07)

“A polêmica que travam contra Hegel e entre si mesmos limita-se ao seguinte: cada um isola um aspecto do sistema hegeliano e o faz voltar-se ao mesmo tempo contra todo o sistema e contra os aspectos isolados pelos outros.” (pág:07)

“O progresso consistia em subordinar também à esfera das representações religiosas ou teológicas as representações metafísicas, políticas, jurídicas, morais e outras, supostamente predominantes...” (pág:08)

“Jovens e velhos hegelianos estão de acordo em acreditar que a religião, os conceitos e o Universal reinavam no mundo existente.” (pág:08)

“Apesar de suas frases pomposas, que supostamente “revolucionaram o mundo”, os ideólogos da escola jovem-hegeliana são os maiores conservadores.” (pág:09)

“Nenhum desses filósofos teve a ideia de se perguntar qual era a ligação entre a filosofia alemã e a realidade alemã, a ligação entre a sua critica e o seu próprio meio material.” (pág:10)

“A maneira como os homens produzem seus meios de existência depende, antes de mais nada, da natureza dos meios de existência já encontrados e que eles precisam produzir.” (pág:11)

“Essa produção só aparece com o aumento da população.” (pág:11)

“Reconhece-se da maneira mais patente o grau de desenvolvimento alcançado pelas forças produtivas de uma nação pelo grau de desenvolvimento alcançado pela divisão do trabalho.” (pág:11-12)

“A divisão do trabalho no interior de uma nação gera, antes de mais nada , a separação entre trabalho industrial e comercial, de um lado, e trabalho agrícola, de outro; e, com isso, a separação entre a cidade e o campo e a oposição de seus interesses.” (pág:12)

“Os diversos estágios de desenvolvimento da divisão do trabalho representam outras formas diferentes da propriedade...” (pág:12)

“Com o desenvolvimento da propriedade privada, veem-se aparecer, pela primeira vez, relações que tornaremos a encontrar numa escala muito maior na propriedade privada moderna.” (pág:15)

“Como a propriedade da tribo e da comuna, esta repousa, por sua vez, sobre uma comunidade em face da qual não são mais os escravos, como no antigo sistema, mas sim os pequenos camponeses submetidos à servidão que constituem a classe diretamente produtiva.” (pág:16)

“Essa estrutura feudal, exatamente do mesmo modo que a antiga propriedade comunal, era uma associação contra a classe produtora dominada, só que a forma de associação e as relações com os produtores são diferentes as condições de produção.” (pág:16)

“No apogeu do feudalismo, a divisão do trabalho pouco se desenvolveu” (pág:17)

“Na agricultura, essa divisão se tornara mais difícil pela exploração parcelada da terra, ao lado da qual se desenvolveu a indústria doméstica dos próprios camponeses; na indústria, o trabalho não era absolutamente dividido dentro de cada ofício e muito pouco entre os diferentes ofícios.” (pág:17)

“A estrutura social e o Estado nascem continuamente do processo vital de indivíduos determinados; mas desses indivíduos não tais como aparecem nas representações que fazem de si mesmos ou nas representações que os outros fazem deles, mas na sua existência real...” (pág:18)

“A produção das ideias, das representações e da consciência está, a princípio, direta e indiretamente ligada à atividade material e ao comércio material dos homens; ela é a linguagem da vida real.” (pág:18)

“É aí que termina a especulação, é na vida real que começa portanto a ciência real, positiva, a análise da atividade prática, do processo, do desenvolvimento prático dos homens.” (pág:20)

*1. História

“Para os alemães despojados de qualquer pressuposto, somos obrigados a começar pela constatação de um primeiro pressuposto de toda a existência humana, e portanto de toda a história, ou seja, o de que todos os homens devem ter condições de viver para poder fazer a história.” (pág:21)

“Produzir a vida, tanto a sua própria vida pelo trabalho, quanto a dos outros pela procriação, nos aparece portanto, a partir de agora, como uma dupla relação: por um lado como uma relação natural, por outro lado como uma relação social.” (pág:23)

“Disso decorre que um modo de produção ou um estágio industrial determinados estão constantemente ligados a um modo de cooperação ou a um estádio social determinados, e que esse modo de cooperação é, ele próprio uma força “produtiva”.” (pág:23-24)

“Manifesta-se portanto, de início, uma dependência material dos homens entre si, condicionada pelas necessidades e pelo modo de produção, e que é tão antiga quanto os próprios homens..” (pág:24)

“Vê-se imediatamente que essa religião da natureza ou essas relações determinadas para com a natureza são condicionadas pela forma da sociedade e vice-versa.” (pág:25)

“A divisão do trabalho só se torna efetivamente divisão do trabalho a partir do momento em que se opera uma divisão entre o trabalho material e intelectual.” (pág:26)

“Assim, divisão do trabalho e propriedade privada são expressões idênticas-na primeira se enuncia, em relação à atividade, aquilo que na segunda é enunciado em relação ao produto dessa atividade.” (pág:27-28)

“Essa fixação da atividade social, essa consolidação do nosso próprio produto pessoal em uma forma objetiva que nos domina, escapando ao nosso controle, contrariando nossas expectativas, reduzindo

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