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Fichamento A Ideologia Alemã - Até página 31

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Por:   •  25/3/2015  •  2.629 Palavras (11 Páginas)  •  576 Visualizações

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INTRODUÇÃO

- O processo de decomposição do sistema hegeliano iniciado com Strauss, levou a uma fermentação geral, a que foram impelidas todas as “potencias do passado”. Em meio a esse caos universal, poderoso impérios se formaram para logo ruírem; heróis efêmeros surgiram e foram, por sua vez, lançados nas trevas por rivais mais audaciosos e poderosos. Foi uma revolução diante da qual a revolução francesa não passou de uma brincadeira de criança [...] Os valores foram substituídos, os heróis do pensamento derrubaram-se uns aos outros com uma rapidez inaudita e, em três anos, de 1842 a 1845, arrasaram a Alemanha mais do que se faria em qualquer outro lugar do mundo em três séculos. (P. 5).

- E tudo isso teria acontecido no domínio do pensamento puro. (p. 5)

- Trata-se, na verdade, de um acontecimento interessante: o processo de decomposição do espírito absoluto. Ao se extinguir sua ultima centelha de vida, os diversos elementos desse captu mortuum entraram em decomposição, formaram novas combinações e formaram novas substâncias. Os industriais da filosofia, que tinham até então vivido da exploração do espírito absoluto, lançaram-se sobre essa substância. [...] não podia deixar de haver a concorrência. No começo esta concorrência foi praticada de maneira bastante séria e burguesa. (p. 5-6)

- Mais tarde, quando o mercado alemão ficou saturado, e apesar de todos os esforços, foi impossível escoar a mercadoria no mercado mundial, o negócio foi deturpado [...] (p. 6).

A ideologia em geral e em particular a ideologia alemã

- Mesmos em seus mais recentes esforços, a crítica alemã não deixou o terreno da filosofia. Longe de examinar suas bases filosóficas gerais, todas as questões, sem exceção, que ela formulou para si brotaram do solo de um sistema filosófico determinado, o sistema hegeliano. (p. 7).

- essa dependência de Hegel é a razão pela qual não encontraremos um só crítico moderno que tenha sequer tentado fazer uma critica de conjunto ao sistema hegeliano, embora cada um jure ter ultrapassado Hegel. (p. 7).

- Toda a crítica alemã de Strauss a Stirner, limita-se à crítica das representações religiosas. Partiu-se da religião real e da teologia propriamente dita. O que se entendia por consciência religiosa, por representação religiosa, recebeu, posteriormente, determinações diversas. (p. 8).

- Postulou-se o domínio da religião. E, pouco a pouco, toda relação dominaante foi declarada relação religiosa e transformada em culto: culto do direito, culto do estado etc. Por todo parte só importavam os dogmas e a fé nos dogmas. O mundo foi canonizado numa escala cada vez maior, até que o venerado São Max pôde canonizá-lo en bloc e liquidá-lo de uma vez por todas. (p.8).

- Os jovens hegeliano criticaram tudo, substituindo cada coisa por representações religiosas ou proclamando-a como teológica. (p. 8).

- para os jovens hegelianos, as representações, [...] os produtos da consciência aos quais eles próprios deram autonomia, eram considerados como verdadeiros grilhões da humanidade. [...] Torna-se assim evidente que os jovens hegelianos devem lutar unicamente contra essas ilusões da consciência. (p. 9).

- Exigir a transformação da consciência significa equivale a interpretar de modo diferente o que existe, isto é, reconhecê-lo por meio de uma outra interpretação. P. 9.

- nenhum desses filósofos (hegelianos) teve a idéia de se perguntar qual era a ligação entre a filosofia alemã e a realidade alemã, a ligação entre sua crítica e o seu próprio meio matéria. P. 10

- As premissas de que partimos não são bases arbitrárias, dogmas; são bases reais que só podem abstrair na imaginação. São os indivíduos reais, sua ação e suas condições materiais de existência, tanto as que eles já encontraram prontas, como aquelas engendradas de sua própria ação. P. 10.

- a primeira condição de toda a história humana é, naturalmente, a existência de seres humanos vivos. A primeira situação a constatar é, portanto, a constituição corporal desses indivíduos e a relação que ela gera entre eles e o restante da natureza. (P. 10).

- Toda historiografia deve partir dessas bases naturais e de sua transformação pela ação dos homens, no curso da história. (P. 10).

- Pode-se distinguir os homens dos animais pela consciência, pela religião e por tudo o que se queira. Mas eles próprios começam a se distinguir dos animais logo que começam a produzir seus meios de existência. (p. 10).

- ao produzirem seus meios de existência, os homens produzem indiretamente sua própria vida material. (P. 10-11).

- A maneira como os homens produzem seus meios de existência depende, antes de mais nada, da natureza dos meios de existência já encontrados e que ele precisam reproduzir. (P. 11).

- A maneira como os indivíduos manifestam suas vidas reflete exatamente o que eles são. O que eles são coincide, pois, com sua produção, isto é, tanto com o que eles produzem quanto com a maneira como produzem. O que os indivíduos são depende, portanto, das condições das condições matérias de sua produção (P. 11).

- [...] o aumento da produção pressupõe [...] o intercambio dos indivíduos entre si. A forma desses intercâmbios se acha, por sua vez, condicionada pela produção. (P. 11).

- As relações entre as diferentes nações dependem do estágio de desenvolvimento em que cada uma delas se encontra, no que concerne às forças produtivas, à divisão do trabalho e as relações internas. (p. 11).

- toda a estrutura interna de cada nação depende do nível de dês envolvimento de sua produção e de seu intercambio interno e externo. (P. 11).

- [...] qualquer força produtiva nova traz como conseqüência um novo aperfeiçoamento da divisão do trabalho. (p. 12).

- A divisão de trabalho no interior de uma nação gera, antes de mais nada, a separação entre trabalho industrial e comercial, de um lado, e trabalho agrícola, de outro; e com isso a separação entre a cidade e o campo e a oposição de seus interesses. Seu desenvolvimento posterior leva à separação do trabalho comercial e do trabalho industrial. (P. 12).

- [...] cada Novo estágio da divisão do trabalho determina, igualmente, as relações dos indivíduos entre si e no tocante à matéria, aos instrumentos e aos produtos do trabalho. (P. 12).

- A primeira forma da propriedade é a propriedade tribal. Ela corresponde àquele estágio rudimentar da produção em que um povo

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