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Fichamento: "Gênese Da Sociedade De Massas E Meios De Comunicação De Massa" Bajonas Teixeira De Brito Junior

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Por:   •  7/7/2014  •  871 Palavras (4 Páginas)  •  631 Visualizações

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Fichamento:

“Gênese da sociedade de massas e meios de comunicação de massa”

Bajonas Teixeira de Brito Junior

Segundo o autor, para uma multiplicidade de aspectos da vida moderna, o estudo da sociedade de massas é imprescindível. Mas o tipo de visão que os teóricos dão sobre a sociedade de massas permanece de certa forma abstrata aos estudantes. Ao contrário dos teóricos, os escritores deram à sociedade de massas uma coloração bastante viva, o que nos permite além de conceitua-la, vê-la.

A partir disso, o autor usa da literatura das sociedades aristocráticas para situar os traços das sociedades de massa através do contraste com as sociedades aristocráticas e explicitamente hierarquizadas. Isso sem deixar de lado compreensões teóricas mais bem sucedidas.

Tomando como base a definição de sociedade de massa como um aglomerado de multidões constituídas por sujeitos anônimos vivendo em grandes centros urbanos, o autor procura estabelecer outros aspectos do tema.

Sobre a obra “A situação da classe trabalhadora na Inglaterra” de Engels, é destacado o modo como a propriedade no mundo industrial se concentra em poucas mãos, as dos grandes proprietários de fábricas que atraem as massas de trabalhadores e a consequente concorrência desleal com os artesãos. Caracterizando uma mudança na estrutura de classes e a emergência de uma nova tecnologia bastante poderosa. “Essas duas mudanças, implicam uma mudança na forma social. Essa sociedade se torna simplificada, porque as diversas distinções de classes tendem a se transformar em apenas duas: proprietários e não-proprietários, isto é, burgueses e proletários. Do ponto de vista das tecnologias, são as forças da natureza (a força hidráulica, o vapor, etc.) que serão postas também para trabalhar para a grande indústria e para os novos meios de transporte (os trens e os navios a vapor) que permitem ampliar a intensidade do deslocamento de pessoas e produtos. Mas, com tudo isso, os milhares de trabalhadores se tornam como que homens abstratos, que são apenas ‘uma fração do capital’”.

O trabalhador se torna um “apêndice do capital e, por isso, de toda a sua vida (seu trabalho, seu salário, sua moradia) ser comandada pelo capital. É essa submissão necessária das massas de trabalhadores ao capital que produz as metamorfoses sucessivas que conduzem em direção à sociedade de massas: a vila se transforma em pequena cidade, essa em grande cidade e, com o passar do tempo, as grandes cidades tendem a unirem-se (o que é possibilitado pelas estradas e a ferrovias) em imensas megalópoles.”

As grandes cidades serão o substrato material que dará suporte à sociedade de massas. Abrigando milhões de indivíduos confinados em um “espaço limitado”, cada vez mais vê-se o “insensível isolamento de cada um no terreno de seu interesse pessoal”. Essa indiferença brutal, esse insensível isolamento de cada um no terreno de seu interesse pessoal é tanto mais repugnante e chocante quanto maior é o número desses indivíduos confinados nesse espaço limitado. Nas ruas é possível notar relações de competição e hierarquia mascarados por indiferença e isolamento dos indivíduos. Elas “mostram a radical proximidade e a radical distância que é característica da sociedade de massas”.

Nessa sociedade, as relações das pessoas se tornam cada vez mais anônimas

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