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Fichamento Pedagogia Da Autonomia

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Por:   •  21/11/2014  •  1.293 Palavras (6 Páginas)  •  3.752 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA

CURSO DE PEDAGOGIA

FICHAMENTO

PEDAGOGIA DA AUTONOMIA

Saberes necessários à Prática Educativas

Cândido Sales-Bahia

2014

Maria José dos Anjos Silva

FICHAMENTO

PEDAGOGIA DA AUTONOMIA

Saberes necessários à Prática Educativas

Cândido Sales-Bahia

2014

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários á prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996, cap. 1, p. 30-35, (Coleção leitura).

1. Não Há Docência Sem Discência

“É preciso que, desde os começos do processo, vá ficando cada vez mais claro que, embora diferentes entre si, quem forma se forma e reforma ao formar e quem é formado forma-se e formação ser formado”.

Não há docência sem discência, as duas se explicam e seus sujeitos, apesar das diferenças que os conotam, não se reduzem à condição de objeto, um do outro.

“Saber que não posso passar desapercebido pelos alunos, e que a maneira como me percebam me ajuda ou desajuda no cumprimento de minha tarefa de professor, aumenta em mim os cuidados com o meu desempenho”. (p.13)

1.2 Ensinar exige pesquisa

“Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Pensar certo, em termos críticos, é uma exigência que o ciclo gnosiológico vai pondo à curiosidade que, tornando-se mais e mais metodicamente rigorosa, transita da ingenuidade para uma “curiosidade epistemológica”. (p.14)

1.3 Ensinar exige respeito aos saberes dos educandos

“Pensar certo coloca ao professor e à escola o dever de respeitar os saberes com que os educandos, sobretudo os das classes populares, chegam a ela – saberes socialmente construídos na prática comunitária –, e também discutir com os alunos a razão de ser de alguns desses saberes em relação com o ensino dos conteúdos. Ex.: aproveitar a experiência que tem os alunos de viver em áreas da cidade descuidadas pelo poder público para discutir a poluição dos riachos e dos córregos e os baixos níveis de bem-estar das populações. Cabe ao educador estabelecer uma necessária “intimidade” entre os saberes curriculares fundamentais e a experiência social que os alunos têm como indivíduos”. (p.15)

1.7 Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação

“Às vezes, temo que algum leitor ou leitora, mesmo que ainda não totalmente convertido ao “pragmatismo” neoliberal, mas por ele já tocado, diga que, sonhador, continuo a falar de uma educação de anjos e não de mulheres e de homens. O que tenho dito até agora, porém, diz respeito radicalmente à natureza de mulheres e de homens. Natureza entendida como social e historicamente constituindo-se e não como um “a priori” da História.” (p.17)

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1.8 Ensinar exige reflexão crítica sobre a prática

“O pensar certo sabe, por exemplo, que não é a partir dele como um dado, que se conforma a prática docente crítica, mas sabe também que sem ele não se funda aquela. A prática docente crítica, implicante do pensar certo, envolve o movimento dinâmico, dialético, entre o fazer e o pensar sobre o fazer. O saber que a prática docente espontânea ou quase espontânea, “desarmada”, indiscutivelmente produz é um saber ingênuo, um saber de experiência feito, a que falta a rigorosidade metódica que caracteriza a curiosidade epistemológica do sujeito”. (p.18)

1.9 Ensinar exige o reconhecimento e a assunção da identidade cultural

“A questão da identidade cultural, de que fazem parte a dimensão individual e a de classe dos educandos cujo respeito é absolutamente fundamental na prática educativa progressista, é problema que não pode ser desprezado. Tem que ver diretamente com a assunção de nós por nós mesmos. É isto que o puro treinamento do professor não faz, perdendo-se e perdendo-o na estreita e pragmática visão do processo”. (p.19)

2. Ensinar não é transferir conhecimento.

“Como professor num curso de formação docente não posso esgotar minha prática discursando sobre a Teoria da não extensão do conhecimento. Não posso apenas falar bonito sobre as razões ontológicas, epistemológicas e políticas da Teoria. O meu discurso sobre a Teoria deve ser o exemplo concreto, prático, da teoria. Sua encarnação. Ao falar da construção do conhecimento, criticando a sua extensão, já devo estar envolvido nela, e nela, a construção, estar envolvendo os alunos”. (p.21)

2.2 Ensinar exige o reconhecimento de ser condicionado

“Gosto de ser gente porque, inacabado, sei que sou um ser condicionado, mas, consciente do inacabamento, sei que posso ir mais além dele. Esta é a diferença profunda entre o ser condicionado e o ser determinado. A diferença entre o inacabado que não se sabe como tal e o inacabado que histórica e socialmente alcançou a possibilidade de saber-se inacabado”. (p.22)

2.3 Ensinar exige respeito à autonomia do ser do educando

“O professor que desrespeita a curiosidade do educando, o seu

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