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Fichamentos Pedagogia Da Autonomia.

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Por:   •  27/4/2014  •  1.239 Palavras (5 Páginas)  •  4.974 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DA PARAÍBA

ESPEIALIZAÇÃO EM FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INTERDISCIPLINARES

TEORIA E PRÁTICAS DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO

DOCENTE: LÚCIA SERAFIM

DISCENTE: JOSENILDO MARIA DE LIMA

ATIVIDADE AVALIATIVA: FICHAMENTO DE DUAS OBRAS OU ARTIGOS OU CAPÍTULOS DE LIVROS

FICHAMENTO I

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes Necessários a Prática docente, São Paulo: Paz e Terra, 1996.

O livro é formado por três capítulos, ambos divididos em subtopícos. No primeiro capítulo ele afirma que não há docência sem discência. No capítulo dois o autor defende a idéia de que ensinar não é transferir conhecimento e por fim ele mostra que ensinar é uma especificidade humana.

Ao longo do texto o autor mostra uma ideologia extremamente de esquerda, anticapitalista e antineoliberalista, mostra também sua indignação com o atual estado em que se situa o pensamento humano, o qual acredita-se que as coisas foram determinadas e tinham de ser desse jeito mesmo.

Ele também critica à postura de alguns educadores que se dizem democráticos e não o são, pois para Freire um educador democrático deve dedicar-se a profissão com afinco e fazer o máximo possível para que o aluno consiga compreender os conteúdos e utilizá-los em sua realidade como forma de arma, para lutar contra a sua realidade e melhorar sua condição de vida.

O autor também mostra alguns pontos importantes que um educador progressista deve seguir, entre eles podemos citar o respeito à autonomia do educando e a sua própria autonomia.

A seguir temos algumas citações do livro importantes para serem seguidas:

Capítulo 1: ''Não há docência sem discência'', Pág. 22- 23:

“Se, na experiência de minha formação, que deve ser permanente, começo por aceitar que o formador é o sujeito em relação a quem me considero o objeto, que ele é o sujeito que forma e eu, o objeto por ele formado, como o paciente que recebe os conhecimentos contidos, acumulados pelo sujeito que sabe e que são a mim transferidos.”

Capítulo 1 ''Ensinar exige reflexão crítica'', Pág. 38-39:

“É fundamental que, na prática da formação docente o aprendiz de educador assuma que o indispensável pensar certo não é presente dos deuses nem se acha nos guias de professores que iluminados intelectuais escrevem desde o centro do poder, mas, pelo contrário, o pensar certo que supera o ingênuo tem que ser produzido pelo próprio aprendiz em comunhão com o professor formador.”

Capítulo 3 e 4: “Ensinar exige liberdade e autoridade” Pág. 107.

“Ninguém é autônomo primeiro para depois decidir. A autonomia vai se constituindo na experiência de várias, inúmeras decisões, que vão sendo tomadas. Porque, por exemplo, nos desafios o filho , ainda criança, no sentido de participar da escolha da melhor hora para fazer seus deveres escolares? Porque o melhor tempo para esta tarefa é sempre o dos pais/ porque perder a oportunidade de ir sublinhando aos filhos o dever e o direito que eles têm, como gente, de ir forjando sua própria autonomia? Ninguém é sujeito da autonomia de ninguém. Por outro lado, ninguém amadurece de repente, aos 25 anos. A gente vai amadurecendo todo dia, ou não. A autonomia enquanto amadurecimento do ser para si, é um processo, é vir a ser. Não ocorre em data marcada. É neste sentido que uma pedagogia da autonomia tem de estar centrada em experiências estimuladoras da responsabilidade, vale dizer em experiências respeitosas da liberdade.''

Capítulo 3 e 5: “Ensinar exige tomada consciente de decisões.” Pág. 112.

“O que se coloca a educadora ou educador democrático, consciente da impossibilidade da neutralidade da educação, é forjar em si um saber especial, que jamais deve abandonar, saber que motiva e que sustenta sua luta: se a educação não pode tudo, alguma coisa fundamental a educação pode. Se a educação não é chave das transformações sociais, não é também simplesmente reprodutora da ideologia dominante (...) O educador e a educadora críticos não podem pensar que lideram, podem transformar o país , mas podem demonstrar que é possível mudar. E isto reforça nele ou nela a importância de sua tarefa politico- pedagógica.''

Capítulo 3 a 6: “Ensinar exige saber escutar.” Pág. 117-118

“Por isso é que, acrescento, quem tem o que dizer deve assumir o dever de motivar, de desafiar que escutar, no sentido de que, quem escuta diz, fala, responda. (...) Um dos sérios problemas que temos é como trabalhar a linguagem oral ou escrita associada ou não à força da imagem, no sentido de efetivar, a comunicação que se acha na própria compreensão ou inteligência do mundo (...)”

''Sou tão melhor professor, então, quanto

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