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Filtragem de Conteúdo

Tese: Filtragem de Conteúdo. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  27/2/2015  •  Tese  •  468 Palavras (2 Páginas)  •  121 Visualizações

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Filtragem de Conteúdo

A filtragem de conteúdo refere-se a um sistema automático usado para processar grandes volumes de dados e agir sobre qualquer conteúdo que atender a determinados critérios.

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Sistema de classificação

Os sistemas de classificação de conteúdos Internet diferenciam-se de outros sistemas de classificação de conteúdos pelo fato de promoverem a auto regulação. Os produtores de conteúdos procedem à classificação e os utilizadores decidem o que querem ou não querem ver.

A vontade e a necessidade de organizar o mundo que o rodeia levou o Homem a classificar os seres vivos. As primeiras classificações feitas pelo Homem teriam um carácter prático, utilizando critérios de utilidade na sua vida quotidiana – classificação prática. Por exemplo, quando se identificam os animais e as plantas pela sua perigosidade (perigoso vs. não perigoso). Mais tarde os sistemas de classificação evoluem e utilizam características estruturais dos seres considerados – classificações racionais, que utilizam ainda um pequeno número de características, fazendo com que os poucos grupos discriminativos incluam organismos muito diferentes entre si – classificação artificial.

Estes primeiros sistemas de classificação racional e artificial são conhecidos desde as classificações atribuídas a Aristóteles (384-322 a.C.). O filósofo grego classificou os animais segundo critérios previamente definidos, compilando a informação na sua obra Historia Animalium. Aristóteles dividiu os seres vivos conhecidos à época em dois Reinos: o dos Animais, móveis e o das Plantas, imóveis – sistema que foi aceite até ao século XVII. Um dos discípulos de Aristóteles, Teofrasto (371-287 a.C.) elaborou a Historia Plantarum, onde classificou as plantas em vários grupos e subgrupos incluindo cerca de 480 plantas distintas.

À medida que se iam conhecendo novos mundos, novos organismos e se acumulava mais e mais informação acerca dos mesmos, havia a necessidade de actualizar os sistemas de classificação utilizando-se mais características. Surgem as denominadas classificações naturais que utilizam o maior número de características possível.

O botânico sueco Carl Linnaeus (1707-1778) concordava com Aristóteles na sua divisão dos organismos em dois reinos: Reino Animal e Reino das Plantas. No seu livro Systema Naturae, publicado em 1735, Linnaeus apresentou as bases das classificações actuais colocando os organismos numa hierarquia. Nesta primeira edição Linnaeus classifica as plantas utilizando caracteres sexuais como o número e o arranjo dos estames (órgãos masculinos) e dos carpelos (órgãos femininos). Na 10º edição (publicada em 1758) C. Linnaeus admitia a existência de seis classes de animais: Mammalia (mamíferos), Aves, Amphibia (anfíbios e répteis), Pisces (peixes), Insecta (insectos) e Vermes (todos os outros invertebrados não considerados nos insectos).

A obra de C. Linnaeus foi muito contestada na altura e o próprio admitia que o seu sistema de classificação era artificial. Um dos seus principais críticos era o conde de Buffon, que começava já a elaborar conceitos evolucionistas

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