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Fontes De Resistência à Mudanças Organizacionais

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Por:   •  8/11/2013  •  1.639 Palavras (7 Páginas)  •  2.876 Visualizações

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FONTES DE RESISTÊNCIA ÀS MUDANÇAS ORGANIZACIONAIS:

O mundo vem passando por inúmeras transformações, e com isso vem mudando também o contexto organizacional. As organizações estão sendo obrigadas a acompanhar essa evolução evitando assim a obsolescência e em decorrência a morte. Para que isso não ocorra, as mudanças organizacionais tem sido o caminho para adequar-se ao ambiente, intensificando a criatividade e a inovação. Contudo, em processos de mudanças organizacionais, são atribuídos tradicionalmente obstáculos que precisariam ser vencidos: como a resistência às mudanças. Ressalta-se a importância da eficiência da comunicação entre a empresa e seus colaboradores, diante de todos os aspectos da mudança, tornando o processo mais claro e confiável.

O mundo está passando por intensas transformações, onde a maior constante é a mudança. A economia global proporciona tanto riscos quanto oportunidades forçando as organizações a buscarem melhorias contínuas, não somente para competir, mas para sobreviver. Diante disso, as organizações precisam reinventar-se, quebrar paradigmas e revolucionar mudanças.

Fica bastante evidente que a agilidade e rapidez na adaptação das organizações às mudanças já não pode ser considerada o principal diferencial estratégico, mas sim uma questão de sobrevivência, impulsionando-as a desenvolver mecanismos e estratégias de aprimoramento em função da complexidade e da imprevisibilidade do ambiente externo e o dinamismo das transformações organizacionais. Diante deste cenário, foram emergindo novas formas de gestão e de compreensão do contexto organizacional.

Vale ressaltar a importância de planejamento para as mudanças organizacionais avaliando-se as reais necessidades situacionais da empresa. Talvez o grande desafio das organizações seja evitar maiores impactos na implementação de mudanças e transformações, dado que a resistência tem se tornado uma ameaça ao sucesso na gestão das mudanças.

2- MUDANÇA ORGANIZACIONAL

A resistência à mudança organizacional é reconhecida como uma resposta inevitável e um fator importante que pode influenciar no sucesso ou fracasso de qualquer mudança. Assim, torna-se necessário obter as estimativas de possíveis atitudes, reações de resistência frente a uma proposta de mudança, pois com o auxílio dessa previsão pode-se, então, desenvolver medidas para que a mudança alcance os objetivos e consequentemente tenha sucesso.

Atualmente as organizações estão inseridas num ambiente em constantes mudanças e a percepção das mudanças é vital para a sobrevivência das empresas no mercado competitivo.

As mudanças acontecem tanto internamente como externamente à organização e vai desde mudanças na tecnologia, implantação de programas de qualidade, mudanças na gestão, fusão, alterações nas leis por meio do governo, alterações de máquinas, etc., enfim mudanças que vão exigir adaptações, mudanças de atitude e de comportamentos por parte dos funcionários tanto do chão de fabrica como também por parte dos envolvidos na administração e gestão, ou seja, todos os envolvidos para que os objetivos da mudança sejam atingidos.

Em geral à mudança organizacional compreende procedimentos e tecnologias desconhecidas, diferentes daquilo que os indivíduos envolvidas rotineiramente estão habituadasa desempenhar em seu trabalho e que podem gerar diferentes emoções e reações que variam do otimismo ao medo, podendo incluir ansiedade, resistência, entusiasmo, incapacidade, motivação e pessimismo. A resistência em relação a uma mudança organizacional, dependendo da sua intensidade e forma que for manifestada pode impedir que a mudança alcance o sucesso almejado.

Contudo ressalta-se a importância da resistência e que ela não deve ser encarada como um problema para ser resolvido, pelo contrário, qualquer manifestação de resistência é de regra um sintoma de problemas inerente às situações particulares e a resistência pode, portanto servir como um sinal de aviso podendo proporcionar informações aos agentes de mudança tanto no conteúdo quanto no processo de uma mudança constitui um convite para revisá-la. Deste modo, a resistência executa um papel crucial em chamar a atenção aos aspectos da mudança que pode ser inapropriada, não bem pensada, ou talvez simplesmente errada. É mais útil como um sintoma se diagnosticar suas causas quando isso ocorre ao invés de inibi-la imediatamente. Lawrence (1954) confirma, quando destaca, que os sinais de resistência em uma organização são úteis da mesma forma que a dor é útil para o corpo, como um sinal de que as funções estão fora de forma. Por conseguinte quando surge à resistência é hora de descobrir o que está errado. Logo, não se deve tratar só o sintoma, pois se for removido o sintoma e não causa, a resistência volta.

3-DEFINIÇÕES DE RESISTÊNCIA

Lewin (1947) foi o primeiro a fornecer uma definição de resistência à mudança organizacional utilizando uma metáfora das ciências físicas, onde, segundo ele, salienta que se vive em um sistema de equilíbrio, na qual o que se busca é a estabilidade, ou seja, a manutenção do status quo. Se estiver de acordo com a meta do sistema fica-se satisfeito. Caso contrário, se sentirá frustrado em todos os seus esforços para mudar as coisas, a não ser que possa mudar a meta do sistema ou enfraquecer sua influência (LEWIN, 1947).

A resistência é qualquer conduta que tenta manter o status quo, ou seja, ela é semelhante à inércia, quando a persistência evita a mudança , assim ela é qualquer reação natural contra qualquer coisa que cause este tipo de quebra, de perda de equilíbrio. Portanto a inércia, e a resistência, não são conceitos negativos no geral.

Tipicamente, os indivíduos procuram um nível de elevação e estímulo e tentam manter o status quo. Os indivíduos se diferem em termos de sua habilidade e disposição de se adaptarem à mudança organizacional. Isso ocorre porque a experiência do indivíduo muda de modos diferentes. Para alguns uma simples mudança pode trazer satisfação, alegria, vantagens e um sentimento de um trabalho bem feito, já para outros, pode trazer desvantagens, tristeza, dor e até mesmo humilhação. Ainda outros podem mal perceber a mudança, experimentando-a indiferentemente. Alguns indivíduos tendem a se mover por meio do processo de mudança um tanto rapidamente, enquanto outros podem se tornar apegados ou experimentam transições múltiplas. Para eles a resistência ocorre quando se move por meio da indiferença da negação e experimentam diretamente a dúvida de si mesmo, a raiva, a depressão, ansiedade, a frustração,

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