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Francois Quesnay

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Por:   •  26/3/2014  •  Resenha  •  328 Palavras (2 Páginas)  •  316 Visualizações

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François Quesnay acreditava que somente a agricultura era criadora de riqueza, já que aindústria limitava-se a transformar a matéria. Assim, os indivíduos mais úteis à sociedade eram os grandes proprietários e os fazendeiros. Opunha-se às teorias mercantilistas, defendendo que os entraves à produção, circulação e consumo de géneros deveriam ser suprimidos. Trata-se pois de uma visão defensora da liberdade económica, expressa na máxima laissez-faire, laissez passer (deixem fazer, deixem passar, este era o símbolo do liberalismo). O melhor Estado era aquele que menos governava e este só se deveria interessar com a manutenção da ordem, da propriedade e da liberdade individual. As suas teorias seriam desenvolvidas pelos seus discípulos (Turgot, Gournay) e viriam a influenciar o pensamento de Adam Smith.

Quesnay acha que tem de haver liberdade económica como diz na célebre frase: “Laissez-faire, laissez-passer, le monde va de lui-même” ou seja, deixar fazer, deixar passar, que o mundo vai por si mesmo. Cria a ideia de “oferta-procura”, isto é, quanto maior a procura do produto, menor é o seu preço. Contrariamente, quanto menor a procura, maior o preço. Se existir liberdade produz-se e consome-se o necessário, logo, há estabilidade do preço

Como a França estava atrasada em relação à Inglaterra, sem possuir forte indústria, comércio exterior desenvolvido e uma frota marítima competitiva, o jeito era estruturar o Estado francês na agricultura. Surge então um modelo de fluxos que aponta a realidade através de um sistema que detinha as classes: produtiva, proprietária e estéril. Ressaltamos que esse sistema era apenas um modelo, uma simplificação da realidade; o próprio Quesnay afirmava que, alterando-se as quantidades, e os preços deixando de ser constantes, quebrava-se o fluxo circular (o que ocorre atualmente com as ofertas e demandas, por exemplo). Como toda riqueza provém da terra, a segurança sobre a propriedade é fundamental, podendo-se dizer que a segurança sustenta o sistema. Deve haver segurança jurídica para os proprietários, para que não mudem radicalmente o sistema de cuja riqueza os camponeses são os geradores.

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