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Fundamentos Da Filosofia

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Por:   •  14/6/2013  •  2.715 Palavras (11 Páginas)  •  527 Visualizações

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Etapa 1 – O que é Filosofia e quais seus princípios fundamentais

A palavra Filosofia vem do grego e em sua etimologia aborda o significado sintético: philos ou philia que quer dizer amor ou amizade; e sophia, que significa sabedoria; ou seja, literalmente significa amor ou amizade pela sabedoria. A palavra, nessa concepção que temos, surgiu com Tales de Mileto (aproximadamente em 595 a.C), e ganhou especial sentido com Pitágoras (aproximadamente em 463 a.C).

A Filosofia é o estudo das inquietações e problemas da existência humana, dos valores morais, estéticos, do conhecimento em suas diversas manifestações e conceitos, visando à verdade; porém, sem se considerar como verdade absoluta, nem tentando achar essa máxima como verdade absoluta.

Ela se distingue de outras vertentes de conhecimento como a mitologia e a religião, visto que tenta, por meio do pensamento racional, explicar os fenômenos e questões humanas. Mas também não pode ser igualada em termo de métodos às ciências que têm a pesquisa empírica e experimentos práticos como fundamentos, uma vez que a Filosofia não se atém (não sendo descartada essa hipótese) a experimentos. Os métodos dos estudos filosóficos estão fundamentados na análise do pensamento, experiências práticas e da mente, na lógica e na análise conceitual.

A origem da Filosofia como ciência, ou mesmo como forma de estudo das inquietações humanas surge no século VI a.C, na Grécia antiga, que é chamada de “o berço da Filosofia ocidental”. Os primeiros pensadores chamados filósofos foram Tales, Pitágoras, Heráclito e Xenófanes que, na época, concentravam seus esforços em tentar responder racionalmente às questões da realidade humana.

Numa época em que praticamente tudo era explicado através da mitologia e da ação dos deuses, esses pensadores buscavam, em pensamentos lógicos e racionais, explicar qual a fundamentação e a utilidade dos valores morais na sociedade da época. Também queriam identificar as características do conhecimento puro, as origens das coisas e dos fatos e outras indagações que surgiam conforme o caminhar intelectual da época. Diversas questões levantadas por esses filósofos ainda hoje são focos e temas de debate e pesquisa da Filosofia contemporânea.

Segundo Luckesi (1995, 31), as relações entre filosofia e educação parecem naturais. Enquanto a educação trabalha o desenvolvimento das novas gerações de uma sociedade, a filosofia é a reflexão sobre o que e como devem ser ou se desenvolver as gerações e a sociedade. É a filosofia que exige postura do educador. Por isso diz: “Nas relações entre filosofia e educação só existem realmente duas opções: ou se pensa e se reflete sobre o que se faz e assim se realiza uma ação educativa consciente; ou não se reflete criticamente e opaca o existente na cultura da vida do dia-a-dia – e assim se realiza uma ação educativa com baixo nível de consciência. [...] Filosofia e educação, pois, estão vinculadas no tempo e no espaço. Não há como fugir dessa ‘fatalidade’ da nossa existência. Assim sendo, parece-nos ser mais válido e mais rico, para nós e para a vida humana, fazer esta junção de uma maneira consciente, como bem cabe a qualquer ser humano [...]” - (Luckesi, 1995, p.32-33).

A propósito do ser humano, vale complementar que os objetivos educacionais devem sempre compreender a constituição de sujeitos conscientes, críticos e responsáveis. Na educação, constituída como uma prática humana, direcionada por uma concepção teórica, denominada filosofia, a pedagogia se traduz como uma concepção filosófica do papel da educação, em relação à sociedade e ao homem que vive nesta sociedade.

Ora, sobre tudo isso a reflexão se constitui uma Filosofia da Educação. Ou seja, se a Filosofia se resume numa reflexão radical, rigorosa, e de conjunto sobre o homem, o mundo e a realidade circundante, então a Filosofia da Educação pode ser definida como uma reflexão radical, rigorosa e de conjunto, sobre os problemas educacionais.

Assim, pela filosofia, a pedagogia carrega o tom que lhe garante a compreensão de valores que deverão orientá-la no futuro. No dizer de Luckesi, “não há como se ter uma proposta pedagógica sem pressuposições, (no sentido de fundamentos) e proposições filosóficas, desde que tudo o mais depende desse direcionamento” (1995, p.33).

Outrossim, também cabe a filosofia a tarefa de fomentar a interdisciplinaridade, inserindo os componentes curriculares na intencionalidade do projeto educacional.

Etapa 2 - Sala de aula precária tradicional e sala de aula do futuro

Sala de aula precária tradicional:

Nas escolas tradicionais parecem que a mesma foi parada no tempo, sem nenhum atrativo, métodos de avaliações precárias, escolas com sérios problemas nos seus métodos de ensino com notas baixas em suas avaliações.

Uma cidade que podemos citar em comparação da desigualdade entre o ensino público e a rede privada, com mais de 200 mil habitantes é a cidade de Barueri cidade metropolitana de São Paulo. Em relação ao ensino privado no ranking a cidade estaria no quarto melhor do país, mas com relação a pública ele cai para 104ª em 124 cidades (folha de São Paulo-2011).

Bolsas de estudos são oferecidas para alunos de baixa renda, em troca fazem trabalhos sociais e são conscientizados pela desigualdade social. Um dos problemas que mostra essa diferença é citado nos exemplos seguintes: o professor passa a maior parte do tempo explanando sobre a disciplina, falando e fazendo anotações no quadro negro. O aluno fica em silêncio, ouvindo as explanações do professor e fazendo anotações em seus cadernos.

A disposição da sala: o professor permanece em pé, diante dos alunos, junto ao quadro negro. Os alunos ficam sentados em carteiras individuais, separados em fila. As atividades: além de ouvir a lição do professor, o aluno responde a perguntas ou faz exercícios em livros e cadernos. As atividades práticas ficam condicionadas a horários e locais predeterminados.

Recursos pedagógicos: em classe, são utilizados cadernos, livros, quadro negro e mapas, slides etc. Para usar outros recursos, os alunos costumam (em horários e dias específicos) ir para laboratórios de informática ou ciências, ou para uma sala de artes. O tempo: o ensino é restrito ao horário escolar, isto é, à duração das aulas. Quando deixa a escola, o aluno estuda por conta própria ou completa uma tarefa elaborada previamente pelo professor.

Sala

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