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Fundamentos II

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Por:   •  5/12/2013  •  3.699 Palavras (15 Páginas)  •  356 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

POLO DE APOIO PRESENCIAL PONTA PORÃ

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

Ponta Porã - MS

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

POLO DE APOIO PRESENCIAL PONTA PORÃ

O SERVIÇO SOCIAL NA ATUALIDADE

Relatório Final elaborado para fins de avaliação na disciplina de FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICO- METODOLÓGICOS III, do curso de Serviço Social da ANHANGUERA/UNIDERP Interativa, 4º semestre, sob orientação da Profª Ms Elaine Cristina Vaz Vaez Gomes da Tutora Presencial Solange Vilharim.

Ponta Porã – MS, Novembro de 2013.

RESUMO

A temática abordada por esta atividade procura compreender o desenvolvimento das Políticas Sociais, sua empregabilidade nos dias de hoje, definindo a atuação do profissional da área, além de sistematizar reflexões sobre a evolução histórica e metodológica do Serviço Social. Busca-se no referido texto, retratar a realidade vivida pelo assistente social, que vive cotidianamente a real situação das demandas sociais, aplicando, gerindo, refletindo e sugerindo situações que facilitem a utilização e a divulgação das Políticas Sociais, na sociedade. Em vista dos questionamentos e reflexões sobre o Serviço Social, pode-se perceber que o Serviço Social é um processo em permanente construção de propostas profissionais que respondam as questões sociais, e que, portanto o assistente social, profissional da área, precisa ser proativo, isto é, precisa estar atento às exigências e às necessidades de sua época. A fim de trazer clareza às reflexões, foram realizadas leituras e pesquisas em diversos materiais, tais como: jornais, revistas, sites, livros, PLT, que versam sobre o assunto em foco e que serão oportunamente referenciados.

Palavras-chave: Políticas Sociais. Demandas Sociais. Questões Sociais. Atuação.

1. INTRODUÇÃO

O Serviço Social no Brasil teve a sua origem associada ao desdobramento da ação da Igreja Católica, relacionando-se diretamente com as mudanças sociais e econômicas pelas quais passaram a sociedade brasileira.

Na história do desenvolvimento do Serviço Social, podem-se identificar várias correntes de estudo, que discutem a instrumentalidade do Serviço Social, isto é, a possibilidade, do Serviço Social ser uma ciência e não mais uma teoria metodológica para o auxílio das ciências.

Vários fatores serviram como subsídios para alavancar os debates sobre a necessidade e o campo de atuação do Serviço Social, por exemplo: o desemprego, causado muitas vezes pelos elevados custos de impostos e encargos, a falta de especialização do trabalhador, a substituição do homem pela máquina, etc.

Segundo NETTO (2004), o movimento chamado de “modernização conservadora”, única no cenário profissional brasileiro durante a ditadura militar, serviu como base para o movimento de renovação do Serviço Social no Brasil.

“O Serviço Social é requisitado pelas complexas estruturas do Estado e das empresas, de modo a promover o controle e a reprodução (material e ideológica) das classes subalternas, em um momento histórico em que os conflitos entre as classes sociais se intensificam, gerando diversos problemas sociais que tendem pôr a ordem capitalista em xeque.” (NETTO, 2004).

A história do Serviço Social no Brasil é pontuada por inúmeros debates sobre a profissão e sobre a própria natureza do Serviço Social. O Serviço Social nasceu num momento da história em que o Estado e os empresários começavam a interferir sistematicamente para resolver de forma organizada as questões sociais, também chamadas de políticas sociais.

2. A IMPORTÂNCIA DO SERVIÇO SOCIAL

O Serviço Social começou sob a influência das doutrinas da Igreja Católica, da qual

absorveu os princípios de filantropia, onde a ação do Serviço Social era direcionada como resposta para as necessidades sociais apresentadas pela parcela carente da sociedade. Nesse enfoque o Serviço Social era apresentado como a solução para as dificuldades que os “pobres” e trabalhadores desempregados apresentavam. Após as mudanças que ocorreram graças às reflexões dos trabalhadores e das pessoas que desempenhavam essa função através do Movimento de Reconceituação, o Estado tomou para si essa função, passando a se responsabilizar pela adoção de políticas públicas que atendessem às questões sociais.

Segundo Martinelli (1991: 118-9), “[...] o Estado como criador do Serviço Social não podia deixar de legitimar a criatura, tanto essa identidade atribuída quanto à prática social desenvolvida pelos assistentes sociais eram plenamente ratificadas pela burguesia [...]”, o que acabou criando novas reflexões, pois a identidade do trabalhador e a legitimidade de sua prática deixaram de ser definidas pelos usuários mas sim pela classe dominante, que apenas utilizava o Serviço Social como uma prática social que atendesse todos os anseios da classe necessitada conforme as decisões da burguesia.

O mundo contemporâneo tem imposto novos desafios ao Serviço Social, pois a valorização do capitalismo e dos modos de produção tem causado grandes transformações nos campos da política, da economia, da cultura e especialmente mudanças no campo social.

O

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