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Fundamentos II

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Por:   •  27/8/2014  •  1.132 Palavras (5 Páginas)  •  267 Visualizações

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Podemos levantar a historia da sociedade da antiguidade ao momento atual, entender e conceitualizar termos isoladamente – Educação, Escola, Instituições e Sociedade – mas, ainda assim, estas definições sozinhas não representariam muita coisa. Não seriam entendidas como parte de um todo que vem se modificando ao longo da História e do desenvolvimento humano.

Durante o desenvolvimento das sociedades a educação foi estabelecida mais pelo interesse de se obter e menos pela necessidade de se dar. O objetivo maior não era o desenvolvimento humano, e sim, estabelecer um suporte para os valores da sociedade da época.

Dentro deste contexto surge a chamada educação formal. Educação dirigida, meio e não fim, com a contenção do aluno dentro de um espaço específico, tendo a frente um processo educativo onde o educador é o centro de tudo: detentor de todo o conhecimento cuja ação é fundamental para que o conhecimento flua em uma via de mão única.

A Instituição Escolar é o espaço onde acontece parte do processo educativo. Não só a escola educa, outros espaços também educam, mas a educação formal compreende um espaço privilegiado e específico para este fim. A escola não permite relações de informalidade e esta instituição é moldada de forma a refletir aquilo que a sociedade – dominante – necessita e representa, sendo na verdade, uma instituição reprodutora. Este ambiente acaba por promover uma divisão social e um meio de dominação. Estando dentro da instituição você esta dentro da sociedade, é reconhecido como parte dela. Estando fora da instituição você esta a margem de qualquer vitória social ou /e econômica, a margem da sociedade.

Partindo de princípios pouco relacionados à Instituição Escolar e mais ao objeto desta instituição, e na educação como educação, pura e simples, sem papel de instrumento, mas

como objeto de crescimento individual surge uma abordagem diferente onde os precursores, Piaget e Vygotsky lançam, involuntariamente, as bases para um novo processo de ensino.

Ambos entendem que a criança é um ser ativo, aberto e atento ao meio em que vive, ao seu ambiente, mas estes dois grandes estudiosos divergem fortemente na forma de entender o processo de desenvolvimento infantil.

Piaget considera que os fatores internos prevalecem sobre os externos associando o desenvolvimento da criança ao seu estágio de maturação biológica , isto é, o desenvolvimento seguiria fases em uma seqüência que não se alteraria aplicáveis em caráter geral a todas as crianças. Comparando, é como o que esperamos quando nasce um bebê: primeiro ele só fica deitado, depois senta, engatinha e anda. Este desenvolvimento é esperado nesta seqüência para todos os bebês. O nível de interação e aprendizado, segundo este conceito de Piaget, também se modifica a medida que o a criança vai amadurecendo. Outro ponto importante é o relativo a forma que a criança constrói este conhecimento. Esta construção aconteceria de forma espontânea sempre de acordo com seu estágio de desenvolvimento resultando, passo a passo, no abandono do comportamento inicial – primeiros estágios – onde a criança é “egoísta”, só visualiza o seu mundo e suas necessidades, até se aproximar da visão “adulta” (socialização). Piaget defendia que a criança parte do individual até atingir a maturidade do seu desenvolvimento onde será um ser social.

O conceito de aprendizagem sob a visão de Piaget revela a pouca influencia que a aprendizagem teria sobre o desenvolvimento da criança. É como se a interação social e as influências externas não impactassem na “programação interna” de desenvolvimento de cada indivíduo. Pelo menos, não a ponto de ser um fator determinante, capaz de mudar o esperado, acelerar ou frear o processo de desenvolvimento.

Piaget também aponta que a linguagem é apenas uma das formas de expressão do pensamento, é uma ferramenta. O verdadeiro processo é o pensamento, que independe da linguagem, que vem antes dela. A criança já pensa, já desenvolveu habilidades sensomotoras, já reconhece os mecanismos a sua volta, quando, finalmente, atinge o estágio de habilidade mental compatível com a expressão da linguagem. Este conceito serve de base para entendermos a separação entre o que pode e o que não pode a respeito da linguagem.

Podemos passar muitas coisas através da linguagem , mas para algumas a linguagem não é um canal eficiente. É

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