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GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL

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Por:   •  27/10/2014  •  6.112 Palavras (25 Páginas)  •  288 Visualizações

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2 GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL

2.1.1 DEFINIÇÃO DE GESTÃO FINANCEIRA

Trata dos assuntos relacionados à administração das finanças das organizações, estando diretamente ligada à administração, à economia e à contabilidade. Pode ser vista como uma forma de economia aplicada que se baseia amplamente em conceitos econômicos. È uma das tradicionais áreas funcionais da gestão, encontrada em qualquer organização e à qual cabem as análises, decisões e atuações relacionadas com os meios financeiros necessários à atividade da organização.

Objetivos da gestão financeira

Os grandes objetivos das ações e decisões da gestão financeira podem ser sintetizadas da seguinte forma:

• Assegurar à empresa uma estrutura financeira equilibrada e que não coloque a organização em risco financeiro nem no curto nem no longo prazo. Este equilíbrio pode ser medido pela comparação entre as aplicações de capital efetuadas e as fontes desses mesmos capitais.

• Assegurar a rendibilidade dos capitais investidos (quer dos capitais próprios, quer dos capitais alheios). Esta rendibilidade pode ser verificada comparando o valor dos resultados obtidos com o valor dos próprios capitais investidos.

• Garantir a estabilidade das operações da organização assegurando a existência dos capitais financeiros necessários quer à atividade corrente,quer à realização de investimentos em capital fixo.

Atividades integradas na função financeira:

De uma forma sucinta podem ser integradas na função financeira as seguintes atividades:

• A determinação das necessidades de recursos financeiros (planejamento das necessidades de recursos financeiros, a inventariação dos recursos disponíveis, a previsão dos recursos libertos e o cálculo das necessidades de financiamento externo). Este tipo de atividades é geralmente designado por gestão de tesouraria.

• A obtenção de financiamento (para financiar a atividade corrente ou para financiar investimentos) da forma mais vantajosa tendo em conta os fins do financiamento, os custos, prazos e outras condições contratuais, as condições fiscais, o impacto na estrutura financeira da empresa, entre outras. A esta atividade pode ser dada a designação de análise das fontes de financiamento.

• A aplicação criteriosa dos recursos financeiros, incluindo os excedentes de tesouraria, de forma a obter uma estrutura financeira equilibrada e adequados níveis de eficiência e de rendibilidade. As principais variáveis a ter em conta na aplicação dos recursos financeiros deverão ser o retorno potencial dessa aplicação, o seu grau de liquidez e o risco que lhe está associado.

• A análise econômica e financeira, incluindo a recolha de informações e o seu estudo de forma a obter respostas seguras sobre a situação econômica e financeira da empresa.

• A análise da viabilidade econômica e financeira dos investimentos, de forma a dar suporte às decisões sobre a sua execução ou não execução.

Além das atividades descritas, podem ser ainda consideradas como parte integrante da função financeira atividades de âmbito mais administrativo como sejam as atividades contabilísticas, a gestão de contas correntes de clientes, fornecedores e outros devedores e credores, a gestão da faturação, entre outras.

2.1.2 GESTÃO FINANCEIRA E FLUXO DE CAIXA

O fluxo de caixa é um dos instrumentos de análise utilizado por muitas empresas para a identificação do processo de circulação do dinheiro proveniente de suas atividades, examinando sua origem e aplicação em geral.

No mundo moderno, as transações não envolvem apenas o dinheiro propriamente em si. Os pagamentos e os recebimentos podem ser realizados tanto em cheques, como por débito automático em conta corrente ou através dos cartões de crédito ou débito.

O fluxo de caixa é conceituado pelos autores ASSAF NETO e SILVA (2002, p. 39) como “[...] um instrumento que relaciona os ingressos e saídas (desembolsos) de recursos monetários no âmbito de uma empresa em determinado intervalo de tempo.” em seus estudos, eles afirmam que com a elaboração contínua da DFC (DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA), será possível tomar medidas saneadoras dos prováveis excedentes ou escassez de caixa, detectando com antecedência o volume de recursos necessários em caixa para honrar todas suas obrigações. Sendo o fluxo de caixa um instrumento essencial para que a empresa possa ter agilidade e segurança em suas atividades financeira, a mesma deverá preservar sua liquidez imediata essencial à sua manutenção no mercado.

Nesta conjuntura, o processo orçamentário merece destaque por ter importante participação nas relações entre resultados e despesas, onde os planos de longo prazo deverão ser levados em conta, já que mostram previsões futuras das empresas que num determinado momento irão requerer parte do capital da empresa.

2.1.3 PRINCIPAIS DECISÕES DE INVESTIMENTO

Trata das decisões financeiras, que consideram as decisões de investimento de capital, abordando os recursos a que o administrador financeiro pode recorrer e os principais modelos de avaliação de empresas.

Analisar as decisões que envolvem custos e benefícios distribuídos ao longo do tempo.

A base da tomada de decisão com relação a um investimento está ligada diretamente a taxa de retorno, que deve ser superior às taxas de remuneração do capital. Neste trabalho fizemos o estudo de algumas variáveis que interferem nas decisões de investimentos, sendo elas: tipos de investimentos, taxas de juros, fluxos de caixa, inflação; a fim de auxiliar o profissional, de acordo com as suas condições a optar pelo melhor investimento.

Podemos descrever os tipos de investimentos como:

• Investimentos economicamente independentes: aqueles que a sua aceitação não provoca a desconsideração dos outros, do mesmo modo não causa influência nos custos e receitas de outras propostas, se enquadrarão neste tipo se ocorrer duas situações concomitantemente, quando a possibilidade de implementação física e os benefícios gerados não influenciarem aos demais projetos.

• Investimentos com restrição orçamentária: limitam a escolha a ser feita, pois a aceitação de um causa a rejeição do outro, porque os recursos orçamentários demandados são acima do alcance

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