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GESTÃO INDUSTRIAL

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Por:   •  23/10/2014  •  Tese  •  1.598 Palavras (7 Páginas)  •  224 Visualizações

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GESTÃO INDUSTRIAL

Como tudo na vida obedece a um ciclo, com as organizações não é diferente, no inicio de formação de custos de vendas deve se atentar a tudo que estiver agregado a esse processo, seja ele na indústria ou no comercio varejista, deve se dar atenção no que ocorre no ambiente interno da empresa, uma vez que houver mudanças dentro da politica de preços, gerará sérias variações em todas suas áreas.

Dentro deste contexto os custos de vendas da indústria dependem de uma serie de fatores agregados aos produtos para a apuração destes custos como, por exemplo, do aluguel, pode ser a área utilizada pelos centros de produção ou número de operários empregados a cada um entre outros. Custo fixo é o que ocorre independentemente do ato produtivo, e desse modo são entendidos todos os custos suportados para que a empresa se encontre apta a funcionar: aluguel, impostos prediais, depreciações, vigilância, despesas administrativas; custo variável é o que ocorre à medida que a produção se desenvolve, como a matéria prima, a mão de obra e, quase sempre, o combustível, o lubrificante, a energia elétrica; custos diretos são aqueles cujo volume de participação pode ser conhecido ao ser utilizado, como, por exemplo, a matéria prima e a mão de obra no preparo do bolo.

Em contrapartida tem o comercio varejista. Primeiro passo para implantação de uma gestão de custo no comércio varejista é classificar os gastos quanto ao volume comercializado no período, para isso os custos e as despesas devem ser classificadas em fixas e variáveis, sempre lembrado que o custo está voltado para os gastos originalizados para obtenção de receita e a despesa trata-se de um gasto originado da operação da loja, ou seja, são as despesas pagas para que haja o funcionamento da empresa. O custo e a despesa variável estão diretamente relacionados ao volume vendido, pois quanto mais mercadoria uma loja venda maior será o gasto.

A gestão industrial precisa estar atenta às diferenças entre custo variável e custo por absorção, o custo por absorção consiste na apropriação de todos os custos utilizados na elaboração de produtos ou serviços. Este método é adotado pela maioria das empresas por atender as exigências fiscais e societárias. É um processo de apuração de custos onde os custos (fixo e variável) são inseridos no estoque e irão para o resultado a medida que ocorra a venda. E o custo variável (também conhecido como custeio direto) é um tipo de custeamento que consiste em considerar como custo de produção do período apenas os custos variáveis incorridos. Os custos fixos, pelo fato de existirem mesmo que não haja produção, não são considerados como custos de produção e sim como despesas, sendo encerrados diretamente contra o resultado do período, a premissa do custeio variável baseia-se em identificar e apropriar apenas os custos relacionados aos produtos vendidos (sejam eles diretos ou indiretos), considerando como custos variáveis de produção,

Para a formação de vendas deve se basear nos custos e despesas devidamente mapeados e com os custos unitários apurados de acordo com o método de custeio por absorção e variável é possível elaborar o preço de venda dos produtos com segurança. Para isto, deve ser considerada a margem de ganho desejada pela empresa e sua carga tributária. No entanto, a margem de ganho pode ser um percentual aplicado sobre o custo unitário variável, conhecido como mark-up ou mesmo ser uma margem de ganho a ser aplicada sobre o preço de venda. A elaboração correta do preço de venda que garante o lucro desejado pelos proprietários pode ser conquistada quando a empresa mapeia corretamente os custos e despesas através da adoção do custeio variável classificando-os em fixos e variáveis e conhece a alíquota efetiva dos impostos que incidem sobre a receita

Unidades equivalentes de produção são o quanto equivalem em unidades acabadas os custos acumulados nas unidades que estão em processo. Quando ficam produtos em processo no final do período, é preciso determinar o estágio de fabricação (grau de acabamento) em que se encontram essas unidades para poder distribuir os Custos de Produção entre as unidades concluídas e as que ficaram em processo (FESP).

Exemplo:

Custos de Produção de uma empresa no período:

 Material Direto – R$ 10.000,00

 Mão de obra Direta – R$ 8.000,00

 Custos Indiretos de Fabricação – R$ 6.000,00

 Estoque inicial – 0

 Produção iniciada – 1.000 unidades

 Produção concluída e transferida para o departamento seguinte – 800 unidades

 As unidades em processo estão num estágio de fabricação correspondente a 80% em média

 Determinação das unidades equivalentes de produção

 200 unidades x 0,80 = 160 unidades equivalentes

 800 unidades acabadas + 160 unidades equivalentes = 960 unidades de produção

 Custo unitário = Custo de Produção/Produção Equivalente = R$ 24.000,00/960 unidades = R$ 25,00

Custo da Produção transferida para o departamento seguinte:

 800 unidades x R$ 25,00 = R$ 20.000,00

Valor das unidades em processo (Estoque em Processo):

 160 unidades equivalentes x R$ 25,00 = R$ 4.000,00

Custo unitário das unidades em processo:

 R$ 4.000,00/200 unidades = R$ 20,00

O sistema ABC não é apenas uma nova maneira de se apropriar os custos para o produto que o gerou, mas é, também, uma nova maneira de se administrar, tendo como dados suporte dos custos pelo ABC e suas características. As empresas estão usando o ABC para apoiar as decisões principais em linha de produtos e segmentos de mercado, assim como relacionamento com clientes, e para assimilar o impacto da parte financeira e gerencial do ABC como sistema de medida, mesmo sendo aliada na gestão contábil ela não é aceita pelo fisco, gerando a necessidade de possuir outros sistemas de custeio.

O ponto de equilíbrio pode ser definido como sendo o nível de vendas no qual a receita se

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