GESTÃO PUBLICA

ATIVIDADE II

A resistência é inerente ao ser humano, principalmente quando o mesmo está diante do desconhecido, por sua vez para adentrarmos na discussão sobre o tema, é primordial o entendimento do que vem a ser a resistência, que nada mais é do que uma força oposta a determinado trabalho ou objetivo que se deseja alcançar, ou seja, ela é :

Ato de resistir; habilidade ou poder de não ser afetado ou prejudicado por alguma coisa; força que um corpo exerce contra o movimento de outro corpo. (PARKER & STAHEL, 1998).

Nas organizações modernas, sejam elas públicas ou privadas a resistência às mudanças por parte de pessoas, causa uma série de impactos negativos, e que devido à alta complexidade envolvida e aos aspectos subjetivos da personalidade dos diferentes sujeitos é essencial a adoção de práticas que permitam a redução da mesma.

A manifestação da resistência em uma mudança deve ser utilizada pela organização para melhorar suas decisões. Conhecer as reações ambivalentes para a mudança permite aos gestores gerar novas idéias e soluções para lidar com a situação que incitou a mudança (OREG, 2006).

Na organização onde atuou, creio que um dos maiores obstáculos aos processos de mudanças sejam as falhas na comunicação, bem como a não participação do quadro operacional na construção do planejamento das ações. Neste cenário, visando minimizar a resistência à mudança no processo de implementação dos valores da nova Administração Pública, promoveria estudos com a participação dos servidores, demonstrando a importância dos novos perfis para consolidação de um novelo modelo de gestão pública, enfatizando o papel de cada um eles, contemplando assim o pensamento Lewin (1947) e Coch e French (1948) que mostraram que a participação do empregado no gerenciamento constitui um meio de resolver a resistência. Os estudiosos concluíram que o envolvimento na aprendizagem, no planejamento e implementação das etapas de um processo de mudança influencia significantemente o compromisso para a mudança e aparentemente diminui a resistência, pois os empregados tendem a se tornarem mais compromissados com o esforço de mudança do que simplesmente permanecendo obediente à ela.

REFERENCIAS

COCH, L.; FRENCH, J. R. P., Jr. Overcoming resistance to change. Human Relations, v.1,

512 – 532, 1948.

LEWIN, K. Field theory in social science. New York : Harperand Row, 1951.

OREG, S. Personality, context and resistance to organizational change. European Journal of Work and Organizational Psychology, 15, 73-101, 2006

PARKER, J.; STAHEL, M. Password: English Dictionary. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

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