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Garrett e Gigante

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Por:   •  13/11/2014  •  Resenha  •  1.555 Palavras (7 Páginas)  •  135 Visualizações

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Gareth e Hyacint

Dedicada a Steve Axelrod, por cem motivos diferentes (mas em especial pelo caviar!) e

também a Paul, mesmo quando parece crer que sou o tipo de pessoa a quem gosta convidar para

o caviar.

Hyancinth é a terrível e original caçula dos Bridgerton. Todos os homens a temem, menos

Gareth, um dos mais sedutores libertinos. Suas famílias torcem para que ambos se casem. Menos

o pai De Gareth que o odeia.

O diário davó paterna de Gareth elucida mistérios e lança a ele e Hyancint numa busca

frenética de seus diamantes.

Nota da Revisora Edith:

Como sempre a autora é muito bem humorada e há coisas engraçadas.

Gostei do livro e do relacionamento entre o sedutor mocinho a terrível mocinha. Ambos

fogem aos padrões da época e nos divertem. É bom saber que há dois epílogos na historia.

Próllogo

1815, dez anos antes de que comece nossa história a sério.

Eram quatro os princípios pelos que Gareth Saint Clair regia sua relação com seu pai para

manter seu bom humor e prudência em geral:

Primeiro: não conversar entre eles a menos que fosse absolutamente necessário.

Segundo: fazer o mais breves possíveis todas as conversas absolutamente necessárias.

Terceiro: no caso de que fosse necessário dizer algo mais que uma simples saudação,

sempre era melhor que houvesse outra pessoa presente.

E quarto: com o fim de tornar realidade os três primeiros pontos, ele devia conduzir-se de

maneira que pudesse receber todos os convites que fosse possível para passar as férias e feriados

escolares com amigos.

Vale dizer, não em casa.

Mais exatamente, longe de seu pai.

Bem visto, pensava Gareth Saint Clair, quando tinha o trabalho de pensar, o que não era

freqüente pois já tinha feito uma ciência de suas táticas de impedimento, esses princípios lhe

davam bons resultados.

E eram bons para seu pai também, pois Richard Saint Clair gostava tanto de seu filho mais

novo como este gostava dele. E a isso se devia, pensou Gareth, carrancudo, que o surpreendesse

tanto que seu pai tivesse escrito ao colégio para lhe ordenar que fosse para casa.

E com tanta energia.

A carta de seu pai era muito clara, não se notava nenhuma ambigüidade nela. A ordem era

que devia apresentar-se imediatamente no Clair Hall, a propriedade no campo.

Isso era tremendamente irritante. Só restavam dois meses para terminar seus estudos em

Eton, por isso sua vida ali estava repleta de atividade, entre os estudos, esportes e, logicamente, a

ocasional incursão na taverna da localidade, sempre em noite avançada, sempre em farras com

vinho e mulheres.

Levava sua vida exatamente como a desejaria um jovem de dezoito anos. E tinha a clara

impressão de que enquanto conseguisse manter-se fora da linha de visão de seu pai, sua vida aos

dezenove seria igualmente maravilhosa. Quando chegasse o outono entraria em Cambridge, junto

com todos seus melhores amigos, e tinha toda a intenção de continuar ali seus estudos e vida

social com o mesmo entusiasmo.

Enquanto passeava a vista pelo vestíbulo do Clair Hall, exalou um longo suspiro, com o que

pretendia manifestar impaciência mas que lhe saiu mais nervoso que

outra coisa. Para que diabos poderia querer vê-lo o barão?, como chamava a seu pai. Fazia

tempo que este tinha anunciado que se desentendia totalmente de seu filho mais novo e que só

lhe pagava a educação porque isso era o que se esperava dele.

Todo mundo sabia o que significava isso: que seria mal visto por seus amigos e vizinhos se

seu pai não o enviasse a colégios respeitáveis.

Nas poucas ocasiões em que se cruzavam seus caminhos, o barão passava todo o tempo

falando do muito que o decepcionava seu filho mais novo.

E com isso a única coisa que conseguia era estimulá-lo a chatear-se mais ainda. Ao fim e ao

cabo, não há nada como não estar à altura das expectativas.

Começou a golpear o chão com o pé, sentindo-se forasteiro em sua própria casa, enquanto o

mordomo ia avisar a seu progenitor de sua chegada. Tinha passado tão pouco tempo ali nos nove

últimos anos que lhe era difícil sentir afeto por essa casa. Para ele só era um montão de pedras

que pertenciam a seu pai e finalmente passariam a seu irmão mais velho, George. Não lhe tocaria

nada da casa nem da fortuna Saint Clair, por isso deveria forjar seu caminho sozinho no mundo.

Talvez pudesse entrar no exército uma vez que terminasse seus estudos em Cambridge; o único

outro caminho aceitável seria escolher a carreira eclesiástica, e o céu sabia que não era apto para

"isso".

Tinha muito poucas lembranças de sua mãe, que tinha morrido em um acidente quando ele

tinha

...

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