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Gestão para um novo gigante: pão de açúcar e casas bahia

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Por:   •  6/5/2013  •  Artigo  •  705 Palavras (3 Páginas)  •  496 Visualizações

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GESTÃO PARA UM NOVO GIGANTE: PÃO DE AÇÚCAR E CASAS BAHIA

Autor: Portal HSM

Uma das fusões mais esperadas do ano no varejo nacional foi anunciada no início de julho. Casas Bahia e o Grupo Pão de Açúcar serão parceiros e pretendem investir pesado no e-commerce. As negociações tiveram início em dezembro passado e se arrastaram por mais de seis meses.

De acordo com os termos divulgados em 2 de julho, as operações da Casas Bahia serão integradas à Globex (Ponto Frio) - adquirida pelo Pão de Açúcar em junho de 2009 - e às lojas Extra-Eletro do conglomerado do empresário Abílio Diniz, formando a Nova Casas Bahia, que concentrará as operações de bens duráveis. Após a conclusão da transação, a família Klein deterá 47% do capital da Globex, enquanto o Grupo Pão de Açúcar ficará com pelo menos 52% das ações.

A notícia mexe com todo o mercado varejista, já que somando supermercados e hipermercados do Pão de Açúcar, o grupo varejista incluindo Casas Bahia terá mais de 1.500 lojas em todo o Brasil, com vendas superiores ao faturamento combinado dos dois rivais mais próximos, Carrefour e Walmart, de acordo com informações da agência de notícias Reuters.

O Brasil passa por uma fase de grandes fusões, compras e parcerias. Só nos últimos anos pode-se citar a Brahma e Antártica na criação da AmBev, o Itaú e o Unibanco e a Sadia com a Perdigão. Todas essas movimentações geram grandes mudanças para as empresas e, principalmente, para quem trabalha nelas. A capacidade e sensibilidade dos gestores para levarem os processos de união de maneira mais tranquila é o tema sobre o qual o professor Ricardo Pastore, coordenador do Núcleo de Estudos do Varejo da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) fala ao Portal HSM.

Portal HSM: O Brasil vive uma fase de fusões e parcerias entre grandes empresas, como a do Itaú e do Unibanco, e as que ainda estão em processo, da Sadia/Perdigão e das Casas Bahia e Pão de Açúcar. Quando isso ocorre, como deve ser o processo de integração das culturas organizacionais?

Ricardo Pastore: É necessário que se faça uma avaliação dos pontos fortes de cada cultura e sua aderência aos objetivos da nova empresa para então decidir a respeito. As pessoas devem participar desse processo, pois serão decisivas no sucesso ou não da fusão. Normalmente as pessoas sentem medo das mudanças e travam o processo. Por outro lado, a empresa ao impor as mudanças, pode experimentar um revés.

Portal HSM: É mais comum que prevaleça uma das culturas ou que haja uma terceira cultura criada a partir das duas originais?

Ricardo Pastore: Depende da força da cultura existente em cada uma das empresas fundidas. Há casos em que a empresa menor contribuiu mais com a nova cultura que a compradora.

Portal HSM: Certamente há um lado que "sofre" mais com uma fusão, pela mudança em seus valores e cultura. Como os gestores devem comandar a fusão para que ela seja o menos traumática possível para este lado?

Ricardo Pastore: O gestor inteligente envolve e motiva o time que deseja permanecer na empresa. Ele tem que deixar claro que não haverá dias calmos, ao contrário, e quem ficar deve estar disposto a passar por atribulações. Os

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