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Geneses Dos Deuses

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Por:   •  13/3/2015  •  687 Palavras (3 Páginas)  •  321 Visualizações

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A GENESES DOS DEUSES MITOLOGICO

O livro que hoje conhecemos como Teogonia é a compilação de uma série de narrativas orais que se reúnem sob o nome de Hesíodo e trata da genealogia e hierarquia dos deuses e heróis da mitologia grega. Atualmente, tem-se a visão de que a mitologia foi criada para não apenas explicar a origem do universo, das coisas, do homem, dos costumes e regras sociais, mas também como instrumento ideológico para a manutenção do poder da classe aristocrática na Grécia pré-democracia. O livro é composto de três momentos principais que se dividem conforme veremos abaixo:

- A Cosmogonia (cosmos = universo; gonia = gênese, origem) relatou de forma imagética a origem do mundo, da natureza, dos seres inanimados como fundamento da realidade. Nesta passagem, Hesíodo falou de quatro deuses principais: Caos (a indiferenciação, o nada caótico que depois ganha forma, mas é a origem de tudo); Gaia ou Geia ou ainda Gé (a mãe terra, fecundadora); Tártaro (o mundo subterrâneo, que depois veio a ser chamado de inferno pelo mundo cristão) e Eros (o amor ou desejo). Esses quatro proporcionam a imagem que vai do nada, da matéria informe, passando pela constatação da sua formação com Gaia até a constatação do fenômeno do surgimento e desaparecimento dos seres.

Do Caos surgiram Érebo e Nix (noite) e desta última nasceu Éter e Hemera (dia). Da união entre Gaia e Tártaro surgiu Urano (o céu), Montes (as montanhas) e Pontos (o mar), encerrando a primeira fase da cosmologia.

A segunda parte tratou da soberania de Urano, que se uniu à sua mãe, Gaia, e geraram os Titãs (Oceano, Ceos, Crio, Hiperíon, Jápeto e Cronos), as Titânidas (Teia, Reia, Mnemósina, Febes e Tetis), os Ciclopes e os Hecatonquiros. Há outras relações das quais outros deuses e semideuses vão surgindo. No entanto, vamos nos concentrar no fim visado pela Teogonia.

A segunda parte do livro visava ao que propriamente chama-se Teogonia (theos = deuses). Um dos filhos de Urano, Cronos (o deus do tempo), castrou o pai e assumiu o poder. Do esperma que caiu no oceano surgiu uma espuma da qual se originou Afrodite. Cronos se casou com sua irmã, Reia, e deu origem à segunda geração divina (Héstia, Deméter, Hera, Hades, Posídon, Zeus). A imagem que se tem é a substituição da ordem e da paz (pelo céu) pelo efêmero, passageiro, transitório (o tempo), em que os seres surgiam e desapareciam sem nada permanecer. Isso porque, ao gerar, Cronos engolia os seus filhos. Mas por um acaso, Zeus, o caçula, foi escondido e Cronos engoliu uma pedra acreditando ser seu filho. Zeus cresceu e destronou também a seu pai, Cronos, e o fez regurgitar seus irmãos que o elegeram o novo deus-rei. Zeus assumiu o poder depois de longas batalhas, originando uma nova fase.

A terceira e última fase é a conhecida Heroogonia. Ao ter se estabelecido no poder, iniciaram-se as peripécias de Zeus, formando através de sua união sexual constante com deusas e mortais, a nova geração de semideuses e heróis, como o seu filho Héracles (ou Hércules para os latinos). Por terem destronado seus antecessores, os deuses foram criando dificuldades aos seus sucessores a fim de que novos destronamentos não ocorressem. Foi assim que Héracles foi submetido aos famosos 12 trabalhos.

Ora, a genealogia de deuses, semideuses

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