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Gerenciamento De Riscos Ocupacionais

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Por:   •  15/11/2013  •  3.523 Palavras (15 Páginas)  •  630 Visualizações

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GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS

Daniel Henrique de Carvalho e MELLO

FUMEC, Belo Horizonte, MG

Orientador: Ivone Corgosinho

RESUMO

Este artigo analisará a influência do gerenciamento dos riscos ocupacionais, sobre os processos ocupacionais, através de ações preventivas de segurança e saúde no trabalho, por meio do amparo teórico apresentado em sistemas de gestão da segurança e saúde do trabalho, suas exigências, os motivos considerados de grande importância para investir e práticas de controle de perdas além da transformação dos riscos em ganhos potenciais para as organizações.

PALAVRAS-CHAVE: Gestão de riscos.

Prevenção de riscos.

Riscos.

Saúde.

Segurança.

INTRODUÇÃO

Para gerir risco ocupacional, é necessário se antecipar e entender os perigos e riscos no ambiente, desenvolvendo ações preventivas de gerenciamento destas informações no ambito de saúde e segurança do trabalho através de um sistema de gestão. Os processos evoluem a cada dia, com equipamentos e ferramentas que garantem alta produção. Entretanto, sempre haverá pessoas trabalhando nos processos produtivos, mesmo com a altíssima tecnologia, por isso sempre haverá riscos ocupacionais, então as empresas, seus colaboradores e a equipe de SST (saúde e segurança do trabalho), devem buscar minimizar ou eliminar estes perigos e riscos em busca de tornar as despesas menores possível e ganhar vantagem competitiva no mercado.

PONTOS DE ATENÇÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

Sempre haverá riscos em atividades ocupacionais, e devido ao crescente número de acidentes no trabalho e ao aumento da rigidez na legislação e nas normatizações do ministério do trabalho, as empresas devem identificar os perigos dando maior atenção na melhora de seus procedimentos, capacitações e máquinas e equipamentos.

SITUAÇÃO PROBLEMA

Diante da grande quantidade de passivos trabalhistas, ações regressivas e remediações devido a acidentes ocupacionais e da grande variedade de sistemas que abordam o tema de gestão de riscos em saúde e segurança do trabalho, o que dificulta as empresas a se adequarem as normas e a legislação vigente, a questão é : Quais as ações preventivas, que minimizam danos e permitem construir um programa eficaz de gestão de riscos dos processos das organizações?

OBJETIVO

Tendo em vista o ganho de vantagem competitiva com prevenção e a minimização da ocorrência de acidentes danosos à integridade dos trabalhadores, o objetivo do presente trabalho é o de propor uma metodologia qualitativa de análise e avaliação dos fatores de riscos operacionais relacionados a saúde e segurança do trabalho, de forma a garantir alguma vantagem competitiva e um bom nível de segurança nos processos organizacionais por meio de ações preventivas.

CONCEITUAÇÃO

Conseqüência/Dano: é a medida do resultado de um acidente do trabalho ou de acidentes maiores. Também pode ser definido como sendo a gravidade da perda humana, material ou financeira, ou a redução da capacidade de desempenho de uma função pré-determinada em um dado sistema. Um operário desprotegido pode cair de uma viga a 3 metros

Incidente: qualquer evento ou fato negativo com potencial para provocar danos. É também chamado de “quase-acidente”. Atualmente, este conceito tem sido muito contestado , uma vez que pela definição de acidentes, estes se confundiriam , ficando a diferença em se ter ou não lesão.

Perigo: Fonte ou situação (condição) com potencial para provocar danos em termos de lesão, doença, dano à propriedade, dano ao meio ambiente, ou uma combinação destes.

Uma ou mais condições de uma variável com potencial necessário para causar danos tais como: lesões pessoais, danos a equipamentos e instalações, meio ambiente, perda de material em processos ou redução da capacidade produtiva.

Perdas: é o prejuízo sofrido por uma organização, sem garantia de ressarcimento através de seguros ou outros meios. Prejuízos (materiais e/ou humano) ocorridos em uma rganização, os quais são ressarcidos através de seguros ou de outros meios. Freqüentemente é associado com: desperdício, sobras, refugos, retrabalhos.

As perdas podem ser tangíveis, quando se referem a prejuízos mensuráveis, ou intangíveis, quando se referem a elementos de difícil mensuração como a imagem da empresa.

Probabilidade: é a chance de ocorrência de uma falha que pode conduzir a um determinado acidente. Esta falha pode ser de um equipamento ou componente do mesmo, ou pode ser ainda uma falha humana.

Segurança: é freqüentemente definido como “isenção de riscos”. Entretanto é praticamente impossível a eliminação completa de todos os riscos. Podemos então definir segurança como, uma condição ou conjunto de condições que objetivam uma relativa proteção contra um determinado risco.

Sistema: é um arranjo ordenado de componentes que estão inter-relacionados e que atuam e interatuam com outros sistemas, para cumprir uma determinada tarefa ou função ( objetivo ) previamente definida, em um ambiente. Um sistema pode conter ainda vários outros sistemas básicos, aos quais chamamos de subsistemas.

Segundo a OHSAS 18.001 (2007), risco é a combinação da probabilidade de ocorrência de um evento perigoso ou exposição(ões) com a gravidade da lesão ou doença que pode ser causada pelo evento ou exposição(ões).

Segundo a OHSAS 18.001 (2007), o risco pode ser dividido em três interpretações:

• Risco Aceitável: risco que foi reduzido a um nível que pode ser tolerado pela organização, levando em consideração suas obrigações legais e sua

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