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Gestao Empresarial

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Por:   •  3/11/2014  •  2.920 Palavras (12 Páginas)  •  244 Visualizações

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Gestão Industrial

Definições conceituais

Sistemas de acumulação de custo; – É a forma como os custos são acumulados e apropriados aos produtos

a) Exemplos; Produção por ordem ou encomenda – quando a empresa fabrica produtos diferentes, em pequenas quantidades, geralmente atendendo pedidos específicos dos clientes. Ex.: indústria naval, equipamentos, aviões, etc.

b) Produção contínua ou em série – quando a empresa opera na fabricação de produtos iguais, produzidos de maneira contínua. Geralmente produz para o estoque. Ex.: gêneros de supermercados, farmácias, material de construção, etc.

Custeio variável ; O Custeio Variável é o método onde apenas os custos variáveis são aplicados aos produtos e os custos fixos lançados diretamente ao resultado como

se fossem despesas. Esse sistema também é conhecido como método de custeio direto, por causa dos custos variáveis ser como regra, direta. Custeio Variável é

indicado para controles gerenciais, consiste na apropriação somente dos custos variáveis aos produtos. São aqueles que variam proporcionalmente à produção, por exemplo: matérias-primas.

Vantagens do Custeio Variável

Os defensores da utilização deste método argumentam como vantagem que os custos fixos, existem independentemente da fabricação ou não de um

produto, os custos fixos podem ser vistos como encargos necessários para que a empresa tenha condições de produzir, e não como encargo de produto específico. Por essas razões e para aperfeiçoar decisões, o custeio variável tende a

ser mais utilizado, lembrando que não é um sistema aceito legalmente, sua utilização limita-se à contabilidade para efeitos internos da empresa, chamada Contabilidade Gerencial.

• Os custos dos produtos são mensuráveis objetivamente, pois não sofrerão processos arbitrários ou subjetivos de distribuição dos custos comuns;

• O lucro líquido não é afetado por mudanças de aumento ou diminuição de inventários

• Os dados são necessários para a análise das relações custo-volume-lucro são rapidamente obtidos do sistema de informação contábil;

• É mais fácil para os gerentes industriais entender o custeamento dos

produtos sob o custeio direto, pois os dados são próximos da fábrica e de sua responsabilidade, possibilitando a correta avaliação de desempenho setorial.

• O custeamento direto é totalmente integrado com o custo padrão e o orçamento flexível, possibilitando o correto controle de custo.

.

Desvantagens do Custeio Variável

• A exclusão dos custos fixos indiretos para valoração dos estoques causa a sua subavaliação, fere os princípios contábeis e altera o resultado do período; Na prática, a separação de custo fixos e variáveis não e tão clara como parece, pois existem custos, semivariáveis e semifixos, podendo o custeamento direto incorrer em problemas semelhantes de identificação dos elementos de custeio;

• O custeamento direto é um conceito de custeamento e análise de custos

para decisões de curto prazo, mas subestima os custos fixos, que são

ligados à capacidade de produção e de planejamento de longo prazo,

podendo trazer problemas de continuidade para a empresa.

Custeio por Absorção

O Custeio por Absorção é o método de custeio em que são apropriados todos os custos de fabricação, sejam eles diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, de estrutura ou operacionais. O procedimento é fazer com que cada produto ou produção (ou serviço) absorva parcela dos custos diretos e indiretos, relacionados à fabricação. Esse método foi derivado do sistema desenvolvido na Alemanha no início do século XX conhecido por RKW (Reichskuratorium für Wirtschaftlichkeit). Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos (rateados) para todos os produtos feitos. A principal distinção existente no uso do Custeio por Absorção é entre custos e despesas. A separação é importante porque as despesas são jogadas imediatamente contra o resultado do período, enquanto que apenas os custos relativos aos produtos vendidos terão o mesmo tratamento. Já os custos relativos aos produtos em elaboração e aos produtos acabados que não tenham sido vendidos são ativados nos estoques destes produtos. (MARTINS. 1998) Na legislação tributária brasileira do imposto de renda, esse método é o recomendado, sendo vetado o chamado método direto ou variável, muitos gastos

potenciais não fazem parte do Custo de Absorção para fins tributários, simplesmente porque não são reconhecidos tributariamente como encargos: o imposto de renda do exercício, por exemplo, é um gasto em potencial que não será rateado pelo CIF, nem classificado como despesa operacional.

Para Crepaldi (2002) o custeio por absorção é o método derivado da aplicação dos princípios fundamentais de contabilidade e é, no Brasil, adotado pela legislação fiscal e pela legislação comercial. Nesse sentido reconhece todos os custos de produção como despesas somente no momento da venda, demonstrando de forma mais apropriada a confrontação entre receita e despesa, na apuração do resultado. Por este motivo é aceito pelo fisco brasileiro.

Vantagens do Custeio por Absorção

• Pode melhorar a utilização dos recursos, absorvendo todos os custos da produção permitindo apuração do custo total de cada produto;

• Ele está de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC) e as leis tributárias.

• Ele pode ser menos custoso de programar, pois ele não requer a separação dos custos de manufatura nos componentes fixos e variáveis.

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