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Gestão Industrial

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Por:   •  2/10/2013  •  6.312 Palavras (26 Páginas)  •  435 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho foi elaborado com o objetivo de aprofundar de maneira simples e fácil os assuntos relacionados à gestão industrial de custos de uma empresa. Os assuntos trabalhados são de suma importância para a boa gestão de uma empresa. Para tal, foram realizadas diversas pesquisas em livros, internet e apostilas acadêmicas para a exposição de algumas ideias sobre estes assuntos.

Como tal, apresentará explicações básicas e de fácil entendimento sobre conceitos de sistemas de custos, mostrando sua importância e necessidade dentro da gestão de custos de uma empresa, também abordará alguns assuntos relacionados à formação de preço de venda, no qual engloba assuntos para a formação com base nos custos e no mercado, também estaremos expondo conceitos sobre análise ACVL (Análise/Custo/Volume/Lucro) que trás assuntos ligados a margem de contribuição e ponto de equilibrio, assim finalizando com algumas das principais demonstrações contábeis que são utilizadas para análises e tomadas de decisões dentro das empresas, como o balanço patrimonial, DRE, DFC, DFC e DLPA.

2 DEFINIÇÕES CONCEITUAIS

2.1 CRITÉRIOS DE RATEIOS DOS CUSTOS INDIRETOS

O estabelecimento de critérios não apresenta maiores dificuldades que aquelas encontradas noutros sistemas de custos. A natureza dos custos e da "unidade de custeamento" indica a prioridade dos critérios a serem adotados. Com efeito, a coerência tem compatibilizado o estabelecimento dos métodos de repartição de valores com objetos desejados.

No rateio destinado a apuração do custo por produto ou outra unidade de custeamento, vários são itens de custos e despesas a serem rateados. Entretanto, há de se observar que esses valores são, basicamente, Custos Indiretos e Despesas Complementares.

Os Custos Indiretos de Fabricação rateáveis em relação às várias unidades de custeamento encontrar-se-ão classificados por natureza, resultando então que: Energia Elétrica, Depreciação de Equipamentos, Depreciação de Imóveis, Jornais Revistas e Livros Técnicos, Telefones e Telex, Aluguéis (Incluindo de equipamentos), Viagens e Estadas, Gastos c/Reprografia, Anúncios e Editais e outros custos indiretos, cada um deverá ter seus valores respectivos rateados em proporcionalidade ótima, segundo critérios definidos compatíveis com a natureza de cada qual, e com as características próprias de cada organização.

Os custos rateáveis são advindos do Sistema de Contabilidade Patrimonial, como: Suprimento de Material (Almoxarifado e Armazenagem etc.); Custos de Transporte, quando a organização possuir um sistema centralizado ou mesmo no caso de determinado veículo atender a demandas específicas e, finalmente, os custos Administrativos, devem sofrer rateio.

É clara a importância de uma ótima eleição de critérios coerentes, uma vez que a alocação dos custos tem por objetivo proporcionar a determinação de um "justo valor" dos custos indiretos e das despesas rateados. Deve-se ter em conta que tudo aquilo susceptível de aumento e diminuição pode ser adotado como critério para a alocação de custo.

Assim, finalizando podemos dizer que a variedade de básicas fundamentações dos procedimentos de cálculos de rateio é bastante acentuada; a pré-determinação de qualquer critério mesmo de caráter sugestional descaracterizaria a fundamentação teórica da adequabilidade dos critérios em harmonia com o condicionamento estrutural da organização. Portanto, a utilização desse instrumental continua a ser prerrogativa opcional de inteira responsabilidade e competência do responsável pela implantação e/ou operacionalização do sistema.

2.2 CUSTEIO POR ABSORÇÃO

O Custeio por Absorção ou Custeio Pleno como o próprio nome indica absorve no custo de cada departamento e cada produto final os custos gerais (chamados indiretos, normalmente fixos, ou custos de estrutura) por meio do que denominamos taxas de absorção, ou seja, apropria todos os custos à produção do período.

Conforme Dubois, Kulpa e Souza (2006, p.124):

Neste método, todos os gastos que participam da elaboração dos produtos fabricados deverão ser absorvidos por eles. Este é o único método de custeio aceito pela Contabilidade Financeira que atende aos princípios contábeis. O custeio de absorção indica que cada unidade produzida “absorveu” todos os gastos necessários para obtê-la, sejam diretos, isto é, próprios do produto, ou indiretos, que são aqueles que auxiliam a produção. Com este método, podem-se apurar os saldos dos estoques, o Custo da Produção Vendida (CPV), além de demonstrar a situação patrimonial no Balanço.

A distinção principal do custeio por absorção é entre custos e despesas, uma vez que as despesas são jogadas imediatamente contra o resultado do período, enquanto os custos de produtos em elaboração e dos produtos acabados que não forem vendidos serão ativados nos estoques destes produtos. Esse critério é amplamente adotado, sendo um procedimento contábil aceito pela legislação do imposto de renda e por auditores porque atende ao Princípio Contábil da Competência.

Podemos constatar que o emprego do critério resulta em aumento dos custos administrativos, isto é, os próprios custos da Contabilidade de Custos tendem a crescer, porque para aplica-lo, a empresa precisa manter um setor de estatística para coletar, acumular e organizar os dados, parâmetros, que servirão de base de rateio, podendo oferecer resultados que não estão de acordo com a realidade, ficando difícil determinar as variações e suas causas.

O critério peca porque trabalha intensamente com os custos indiretos, distribuindo-os através de bases duvidosas entre os departamentos e entre os produtos.

Esse método foi derivado do sistema desenvolvido na Alemanha no início do século XX, conhecido com Reichskuratorium für Wirtschaftlichtkeit (RKW), onde todos os gastos do período (custos e despesas) eram apropriadas à produção por meio de técnicas de rateio.

O sistema de custeio por absorção não é um princípio contábil em si, mas uma metodologia decorrente da aplicação desses princípios. No custeio por absorção, todos os custos de produção são alocados aos bens ou serviços produzidos, o que compreende todos os custos variáveis, fixos, diretos ou indiretos. Os custos diretos, por meio de apropriação direta, enquanto os custos indiretos, por meio de sua atribuição com base em critérios de rateios.

Nesse sistema, para a apuração dos custos utiliza-se o esquema básico

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