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Guia Pratico De Estalacoes Eletricas

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Por:   •  29/11/2014  •  5.311 Palavras (22 Páginas)  •  352 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Hoje em dia temos um sistema de cobrança muito rigoroso quanto as instalações elétricas residenciais, comerciais ou industriais. Mas é frequente profissionais da área prestarem serviços à clientes e encontrarem instalações elétricas em situações precárias de maneira incorreta e com pouca segurança. Com base em tantas instalações feitas de maneira incorreta e em virtude da preocupação com a segurança dos moradores tanto quanto para operadores, são feitas fiscalizações técnicas por membros responsáveis pelas instalações para que se efetuem as edificações e instalações de maneira segura garantindo a segurança, tudo através de projetos técnicos constando todas as informações necessárias para sua execução.

Com base em estudos realizados, será apresentado um guia prático de instalações elétricas prediais, sendo que no mesmo estarão várias normas para se orientar em uma instalação elétrica. Será apresentada a eletricidade e sua geração, um fornecimento padronizado e de acordo com as normas, método do projeto, dimensionamento de cargas e de disjuntores, dimensionamento de condutores, alguns equipamentos, os métodos de aterramento e os cuidados como meios de segurança para se realizar instalações elétricas.

1 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVOS GERAIS

Elaborar o guia de instalações elétricas prediais.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Este guia será elaborado com base em muitas pesquisas em fontes de referências confiáveis, tudo será de acordo com as normas.

Há uma grande necessidade de profissionais qualificados para atuar no mercado de trabalho, e um guia prático seria uma forma ideal de muitos pessoas estarem andando com ele em mãos e se informando para qualquer dúvida, evitando muitas vezes acidentes graves.

3 MATERIAL

3.1.1 A história da eletricidade

“A História da eletricidade tem seu início no século VI a.c., na Grécia Antiga, quando o filósofo Thales de Mileto, após descobrir uma resina vegetal fóssil petrificada chamada âmbar (elektron em grego), esfregou-a com pele e lã de animais e pôde então observar seu poder de atrair objetos leves como palhas, fragmentos de madeira e penas.”(A HISTÓRIA).

3.1.2 Eletricidade

Conhecemos até agora como é produzida a energia elétrica, do início ao fim, mas o que realmente é a energia elétrica. Vejamos um pouco sobre ela:

Segundo Calvim (1952, p. 26), “os elétrons que giram em órbitas mais externas do átomo são atraídos pelo núcleo com menor força do que os elétrons das órbitas mais próximas. Os mais afastados são denominados elétrons livres, e com muita facilidade podem se desprender de suas órbitas. Devido à essa característica, podemos dizer que os elétrons livres sob uma tensão elétrica dão origem à corrente elétrica.

“A facilidade ou a dificuldade de os elétrons se libertarem ou se deslocarem de suas órbitas determina a condutibilidade elétrica da matéria ou substância. Ou seja: se os elétrons se libertarem com facilidade de suas órbitas, como é o caso dos metais como o ouro, a prata, o cobre, o alumínio, a platina, etc., esses materiais recebem o nome de condutores elétricos” (CALVIM, 1952, p. 26).

O mesmo autor diz ainda que, se os elétrons tiverem dificuldade de se libertarem de suas órbitas, isto é, estiverem presos ao núcleo, como é o caso do vidro, cerâmica, plástico, baquelite, etc., esses materiais serão denominados de isolantes elétricos.

Figura 01: Estrutura de um Átomo

Fonte: Química (2007).

3.1.3 Geração de energia

“A etapa de geração é a responsável pela produção de energia elétrica a partir de outro tipo de energia. A energia elétrica produzida possui um nível de tensão V definido pelas características físicas elétricas do gerador, cuja capacidade de fornecimento de corrente I é limitada pela sua potência P, pois P=V . I.”(CRUZ, 1960, p. 39).

Ainda segundo o autor o gerador é o equipamento central da etapa de geração. Ele recebe energia mecânica (rotação) e a converte em tensão CA (corrente alternada).

3.1.4 Fornecimento de energia elétrica

3.1.4.1 Definições

“As normas das companhias estabelecem, inicialmente, as terminologias e definições que permitem uma compreensão mais detalhada dos termos técnicos para o funcionamento de energia elétrica às instalações de consumidores por meio de redes aéreas, a fim de se tornarem conhecidas por todos aqueles que trabalham com instalações elétricas.” (CALVIM, 1952, p. 205).

3.1.4.2 Normas

Segundo Calvim (1952, p. 205):

• NTC9-01100- Fornecimento em tensão secundária de distribuição – COPEL.

• NTC9-01110- Atendimento a edifícios de uso coletivo – COPEL.

• ND 5.1 – Fornecimento em tensão secundária – Rede de distribuição aérea - Edificações individuais – CEMIG.

• ND 5.2 – Fornecimento em tensão secundária – Rede de distribuição aérea - Edificações coletivas – CEMIG.

3.2.4.3 Consumidor

“É a pessoa física ou jurídica, que solicita à concessionárias o fornecimento de energia elétrica e assume a responsabilidade por todas as obrigações regulamentares e contratuais.”( CALVIM, 1952, p. 205).

3.2.4.4 Unidade Consumidora

“Trata-se instalações de um único consumidor caracterizadas pela entrega de energia elétrica caracterizada com um só ponto de medição individualizada.” (CALVIM, 1952, p.205).

3.2.4.5 Agrupamento de Unidades Consumidoras

O autor Calvim (1952, p. 205), é o conjunto de duas ou mais unidades consumidora localizadas em um mesmo terreno e que não possuem área de uso comum com instalação elétrica exclusiva (Responsabilidade do Consumidor).

3.2.4.6 Edifício de Uso Coletivo

“Prédio que possui como característica a existência de mais de uma unidade consumidora e que dispõe de área de uso comum com instalação elétrica exclusiva (Responsabilidade

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