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HUMANIDADE, CULTURA E CONHECIMENTO

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Por:   •  9/5/2013  •  1.159 Palavras (5 Páginas)  •  4.505 Visualizações

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A ESCOLA E O CONHECIMENTO

Fundamentos epistemológicos e políticos.

CORTELLA, Mario Sergio; A Escola e o Conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos 6. ed. - São Paulo : Cortez: Instituto Paulo Freire, 2002.

O QUE SIGNIFICA SER HUMANO

O conhecimento não pode ser reduzido a sua modalidade científica, a ciência (enquanto um conhecimento sistemático) é relativamente recente na história, é necessário inicialmente caminhar por algumas análises sobre a própria presença do ser humano na realidade.

O que significa ser humano? Segundo Aristóteles: O homem é um animal racional. Platão definiria o homem sendo um bípede implume, Fernando pessoa diria que o homem é um cadáver adiado. A indagação sobre nós mesmos, a razão de sermos e de nossa origem e destino, isto é, o sentido de nossa existência é de fato um tema presente em toda a História. O texto apresenta onde o nível de conhecimento que a ciência atual nos aponta quanto ao lugar do humano. Situa nosso universo, galáxia, sistema solar, planeta, todas as espécies de seres vivos, até chegar à espécie humana.

O texto apresenta essa época em que vivemos como uma descentralização do homem. Pois, durante séculos o homem era o centro da terra, e a terra o nosso lugar, criado só para nós e a nós pertencente.

Pra que tudo se, inelutavelmente acabamos? Temos vida e por isso a deixamos de tê-la, mas fazemos por afastar esse fato através das Artes, da Religião e da Linguagem. A vida é definida como o intervalo de tempo entre o nascer e o morrer.

O texto levanta alguns indicadores técnicos da vida humana, como: quantidade estimada de seres humanos, tempo médio de vida, consumo, etapas da vida finalizando na morte.

Qual então o sentido de existirmos? Não há um sentido único ou pronto que nos tenha sido entregue de antemão. Somos construtores de sentido, porque, fundamentalmente, somos construtores de nós mesmo.

UM PASSEIO PELAS NOSSAS ORIGENS

O autor faz o "passeio" hipoteticamente com o ser humano um simples animal. Do ponto de vista da nossa conexão com o meio ambiente não somos especialistas em nada, possuímos reduzida força física, pouca velocidade, nossa pele pouco resistente ao clima ou agressões, não nadamos bem, não voamos, etc. Por não sermos especializados, nos tornamos um animal que teve que fazer, se construir e construir o próprio ambiente.

O texto apresenta uma síntese de conclusões da paleontologia a respeito da evolução humana. Apresenta fatos e dificuldades desta evolução e sua adaptação.

O autor mostra que para vencermos os perigos dessa não-especialização, tivemos que desenvolver a capacidade de sermos produtores do nosso meio. Esse meio ambiente humano, por nós produzidos e no qual somos produzidos, é a cultura.

CULTURA: O MUNDO HUMANO

Para nós adaptar é morrer. Estar adaptado significa acomodado a uma determinada situação, estar conformado, submetido. Lutamos com a natureza e ela conosco interferimos nela e ela em nós, é uma relação de reciprocidade a qual se conceitua como contradição humano/mundo.

Nossa relação de interferência no mundo se dá por meio da ação transformadora consciente, exclusiva do ser humano, o trabalho ou práxis. Sendo o trabalho o instrumento a sua realização será a Cultura (conjunto dos resultados da ação do ser humano sobre o mundo por intermédio do trabalho) sendo assim é um absurdo supor que alguém não tenha cultura.

Nós humanos somos igualmente um produto cultural. Em suma o homem não nasce humano e, sim, torna-se humano na vida social e histórica através da cultura. O termo que expressa essa noção do humano produzir-se, produzindo Cultura e sendo por ela produzido, é hominização.

Da relação humano/mundo resultam os produtos culturais, criados a partir da nossa intervenção na realidade e dela em nós, são de duas ordens: as ideias e as coisas. Há um a interdependência entre ambas, produtos materiais estão impregnados de idealidade e produtos ideais estão entranhados de materialidade. Produtos culturais (também conceituados como bens) são necessariamente reproduzidos para que não se esgote. Assim será possível classificar os produtos culturais em duas categorias: bens de consumo e bens de produção.

O mais importante bem de produção é o ser Humano e, com ele e nele, a Cultura, cada geração não podendo limitar-se a consumir a Cultura já existente, necessita, também, recriá-la e superá-la.

O bem de produção imprescindível

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