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O CONHECIMENTO COMO CARACTERISTICA DA HUMANIDADE

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Por:   •  9/4/2014  •  5.182 Palavras (21 Páginas)  •  566 Visualizações

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O CONHECIMENTO COMO CARACTERISTICA DA HUMANIDADE

Visando a preservação da espécie e seu aprimoramento, os animais desenvolvem estilos e vida que lhe permitam a reprodução e sobrevivência.

O homem sendo uma dentre as varias espécies apresente inicialmente atividades instintivas (nascimento) e com o decorrer do seu desenvolvimento, as atividades instintivas vão gradativamente dando espaço aos comportamentos aprendidos. Aprende-se a comer, beber e dormir em horários regulares. Aprende-se a obedecer aos pais e as regras instituídas. O homem se distingue das demais espécies principalmente neste aspecto.

Grande parte de nossos comportamentos não se desenvolvem automaticamente nem se transmitem por herança genética. Para se tornar humano o homem aprende uma serie de atitudes pela identificação com outros humanos, o que sozinho não haveria possibilidade de acontecer. Tarzan, Mogli, na literatura, Amala e Kamala em caso real.

Os homens transmitem suas experiências aos seus descendentes mediante um sistema de símbolos, entre eles a linguagem. Assim não ha necessidade de um constante aprendizado das situações ja vividas por nossos antepassados.

Seu conhecimento sobre o mundo transformou-se em cultura humana transmitida. Estas informações e conhecimentos são transmitidos de acordo com o ponto de vista de cada grupo social que por sua vez foram criando seus modos de vida de acordo com suas experiências ao longo de seu estabelecimento nas mais variadas regiões.

E por esse motivo que existem culturas tão diversas. As diferenças não são consequências de diversidade genética e sim das experiências compartilhadas por alguns grupos humanos e por outros não.

Nesta primeira etapa podemos concluir que nossos pensamentos e ações são reflexos de um grupo social ao qual nos identificamos.

Mediante esta capacidade de atribuir significado a realidade fez com que o homem passa se a trazer explicações para tudo ao redor. Passou a formular justificativas para fatos, atitudes e comportamentos condizentes com as explicações apresentadas. Neste sentido as pessoas tendiam a repetir o comportamento que já havia sido eficaz em outro momento. Esta característica simbólica humana e chamada de ritualização que explica a tendência humana a repetir padrões de atitudes e comportamentos muitas vezes sem questionar o valor desta informação.

A CIENCIA COMO RAMO DO CONHECIMENTO

Desde a mais remota época o homem pensa sobre sua existência. Quando não se tem explicações racionais para os fatos naturais recorria-se ao sobrenatural. Algumas civilizações buscavam explorar o que se conhecia a respeito do mundo. Os egípcios e seu conhecimento geométrico. Os gregos que tem uma vasta cultura mitológica passaram a pensar mediante uma postura desatrelada das explicações sobrenaturais abrindo caminho para o surgimento da ciência nos moldes atuais (milhares de anos depois)

A expansão da civilização grega proporcionou contato com outras culturas e o incremento dos conhecimentos existentes. Constatou-se que o destino não é obra dos deuses e sim uma construção humana. O homem era dotado de razão e capaz de realizar ações próprias.

Rompe-se então com o modelo de pensamento em que o individuo deveria agir e pensar conforme os ensinamentos que haviam sido transmitidos pelos deuses aos seus antepassados, e estes tinham a incumbência de fazer valer o que fora revelado.

Pensar de maneira diferente ao coletivo já não era mais passível de punição (exclusão - pária). A inovação era a busca de explicações cientificas e filosóficas aos fatos antes descritos pela mitologia.

Após a queda do império romano a Europa passa a se submeter ao poder religioso. A razão deixa de ser importante para as explicações da humanidade .

Durante a Idade Media a razão passou a ser instrumento de fortalecimento do poder da Igreja. A fé novamente passa a explicar o comportamento humano.

O conhecimento formal produzido, escrito, passou a ser de acesso restrito aos religiosos. Os monges nos mosteiros liam, transcreviam e criavam obras filosóficas, sempre atreladas a verdade "religiosa". Alguns filósofos ate hoje estudados eram religiosos, como São Tomás de Aquino.

Alguns pensadores ousaram questionar a verdade estabelecida pela fé crista. Muitos não sobreviveram, mas deixaram sua semente.

No Renascimento o homem volta à antiga pratica de investigar o mundo independente das explicações religiosas.

A SOCIOLOGIA PRÉ- CIENTIFICA

O RENASCIMENTO

A visão mais difundida do Renascimento é aquela que considera este período como decorrente da Idade das Trevas, assim erroneamente considerada a Idade Media como uma época de obscurantismo intelectual e artístico.

A partir do século XV realmente ocorreram mudanças significativas na Europa, não apenas na proliferação das artes e cultura. Ocorreram também conflitos sociais e políticos. Guerras entre nações, inquisições, genocídios na America e ressurgimento da escravidão como instituição legal.

O Renascimento marca uma nova postura do homem ocidental diante da natureza e do conhecimento. Com o descrédito da Igreja e surgimento de novas seitas e credos, o homem renascentista retoma a crença no pensamento especulativo - resultado de uma atividade mental e não de uma contemplação e fé nas revelações.

A vida terrena passa a ter importância e o homem já se percebe como agente da sua própria historia.

Num mundo que se torna cada vez mais laico e livre de tutela da Igreja, o homem se sente livre para pensar e criticar a realidade ao seu redor. A realidade passa a ser analisada em seus aspectos e não como um castigo divino. A burguesia surgida do feudalismo emerge como classe social em expansão.

A REVOLUCAO FRANCESA

A Revolução Francesa inspirou-se numa mudança de pensamento acadêmico surgido na Franca no século XVII que defendia o domínio da razão sobre a visão teocêntrica que dominava a Europa desde a Idade Media.

Os pensadores que defendiam estes ideias acreditavam que o pensamento racional deveria ser levado adiante substituindo as crenças religiosas e o misticismo, que, segundo eles, bloqueavam a evolução do homem.

Os filósofos iluministas acreditavam que se todos fizessem

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