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Henry Ford E A Linha De Montagem Móvel

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Por:   •  22/7/2014  •  583 Palavras (3 Páginas)  •  2.860 Visualizações

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Henry Ford e a Linha de Montagem Móvel

Quem foi Ford?

Henry Ford é, segundo Chiavenato (1987, p.79) “o mais conhecido dentre todos os nomes das teorias administrativas”. Nascido em 1863, Iniciou sua vida como simples mecânico, estudou engenharia e tornou-se engenheiro chefe de uma fábrica. Ele foi o fundador da Ford Motor Co, que revolucionou o comércio de carros de sua época. O sucesso de Ford se deve a idealização da linha de montagem móvel para produção em massa.

Linha de Montagem Móvel

Linha de montagem móvel é um processo idealizado por Ford em 1914, que, mesmo atualmente, com todas as evoluções tecnológicas de quase um século, ainda é facilmente encontrado em qualquer fábrica no mundo que tenha produção em massa. Seus princípios são a divisão do trabalho e a fabricação de peças e componentes padronizados.

No princípio da divisão do trabalho, a fabricação de um produto é feita dividida em partes, sendo que cada trabalhador ou grupo de trabalhadores tem uma tarefa fixa. Ela tem como resultado a especialização do trabalhador que só saberá executar a tarefa estabelecida para ele.

No princípio da padronização, desde a matéria-prima até o produto final, tudo era padronizado e inspecionado, o que trazia rapidez, qualidade e eficiência ao processo produtivo.

Com a adoção da linha de montagem móvel, que substitui o processo artesanal, Ford conseguiu uma produção imensamente superior a até então existente.

Ele também revolucionou a remuneração e a jornada de trabalho, possibilitando a seus funcionários melhor qualidade de vida. Para Maximiano (2007, p.67) “ele achava que seus operários deveriam poder comprar o produto que fabricavam”. Ford tinha opiniões muito à frente de sua época.

Por não fazer segredo de suas técnicas e idéias, rapidamente o Mundo inteiro sabia dos pensamentos de Henry Ford:

Desde antes da Primeira Guerra, já havia uma peregrinação de industriais de todo o mundo à fábrica da Ford em Detroit. Henry Ford não fazia segredos de suas técnicas e suas idéias estavam disponíveis para serem usadas na Europa. No entanto, A Segunda Guerra Interrompeu os planos dos europeus para a utilização da produção em massa na indústria civil, que só foi retomada nos anos 50. No final dessa década, Volkswagen, Renault, Fiat e Mercedes-Benz estavam produzindo em escala comparável ás empresas americanas, das quais eram cópias virtuais. (Maximiano, 2007, p.67)

Críticas

Está claro que os Princípios de Ford e da Administração científica foram muito importantes, mas também tem falhas que causaram algumas críticas, para Simon (1970, apud Motta, 1996, p. 09) a maioria dos princípios da administração científica são como provérbios, para cada um, existe outro que o contraria.

Para confirmar sua idéia, ele usa como exemplo o princípio de especialização do trabalhador:

O princípio de especialização é incompatível com o de unidade de comando. Se as decisões de uma pessoa, em qualquer ponto da hierarquia administrativa, acham-se sempre sujeitas à influencia de um único canal de autoridade e se, por outro lado, suas decisões requerem perícia em mais de

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