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Historia Da Contabilidade

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Por:   •  23/3/2014  •  1.560 Palavras (7 Páginas)  •  308 Visualizações

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1 HISTÓRIA DA CONTABILIDADE ERA PRIMITIVA

As mais antigas manifestações do pensamento contábil são as contas primitivas, ou seja, as que identificam os objetos (geralmente por figuras) e a quantidade desses mesmos objetos (geralmente por riscos ou sulcos) como meios patrimoniais.

Em gravações em ossos de rena e em pinturas líticas, foram encontrados muitos registros que identificam o elemento patrimonial (geralmente animais), constituindo-se de desenhos e de traços identificadores de quantidades, ou seja, antes que o homem soubesse escrever e calcular estas manifestações já ocorria.

Há cerca de 20.000 anos, o homem já registrava os fatos da riqueza em contas, de forma primitiva. Desta forma, o homem primitivo buscava memorizar aquilo que dispunha e que não precisar mais buscar na natureza, o que já havia armazenado.

A maior proliferação do uso da escrita contábil, segundo estudiosos, foi na Terceira Dinastia (aproximadamente 2.300 A.C).

Cerca de 2.000 A.C a Mesopotâmia já adotava o Razão, tinha muitas demonstrações e sumários de fatos patrimoniais, possuía orçamentos evoluídos de receita e despesas públicas, cálculos de custos e já produzia balanços de qualidade.

No Egito que iniciaram os recursos da racionalidade da escrita contábil, através do uso do papiro (papel). O papiro ensejou a coletânea de folhas e estas os livros.

A contabilidade dos egípcios deu passos substanciais evolutivos no sentido das análises e até no uso de matrizes contábeis, para efeitos de distribuição de despesas por centros de aplicação delas.

No Ocidente, a implantação do catolicismo, com fortes organizações dos conventos, abadias e mosteiros, como centros, inclusive, de produção e consumo, assim como os grandes reinos bárbaros que formavam seus verdadeiros Estados, ofereceu bases para aplicações contábeis complexas, mas que seguiram, inicialmente, toda estrutura romana, ou seja, as tradições.

Embora a Alta Idade Média tivesse, no Ocidente, sofrido uma queda da intensidade de vida social e consequentemente econômica, o mesmo não ocorreu no Oriente.

1.1 AS PARTIDAS DOBRADAS

O genial sistema das partidas dobradas, baseado em uma equação onde todo débito corresponde ao crédito e vice-versa, nada mais foi que o registro deum fato em sua causa e efeito.

As demonstrações débito e crédito, impróprias para um conceito de realidade do fenômeno patrimonial, absorviam uma tradição apenas, mas, na pratica, encontrava-se uma forma de registrar que alcançaria, para o tempo, o máximo das relações lógicas mais evidentes detectáveis (causa e efeito). Muitas especulações são feitas sobre o nascimento da técnica de debitar e creditar, mas o autor dela, em verdade, não se conhece.

Quanto a Pacioli, a parte contábil é apenas um tratado nela inserida, inequivocamente, a literatura contábil já estava amadurecida e o período de literatura já em marcha, razão pela qual preferimos admitir, a partir da obra do mundo islâmico, o inicio de tal fase de nossa historia.

Erroneamente, difundia-se que Pacioli teria sido o inventor, o reformulador, o primeiro autor das partidas dobradas, mas isto é desmentido pela realidade histórica.

A distinção IX, denominado “Tractus de computisetscripturis”, em 36 capítulos, do livro do frei franciscano, trata-se do processo das partidas dobradas sem originalidade em comparação com os anteriores (islâmicos e de Cotrugli).

A difusão da obra, em toda a Europa, foi grande a ponto de denominar-se “partidas italianas” a própria partida dobrada, mas entre isto a atribuição a Pacioli da autoria das partidas possui longa e substancial diferença.

Depois da obra do frei, muitos autores seguiram a trilha da difusão, os primeiros quase que reproduzindo o que Pacioli editara, mas outros, estabelecendo formas distintas e peculiares de exposição e de muito melhor qualidade.

2 IFRS NO BRASIL

Multinacionais e empresas brasileiras que buscam recursos ou negociam suas ações no exterior. A internacionalização da contabilidade deixa atenta para a necessidade da harmonização das práticas contábeis: conversão e divulgação das demonstrações contábeis pelas normas internacionais, as IFRS emitidas pelo IASB. Objeta a harmonização internacional após a escolha do modelo e a padronização mundial respeitando as peculiaridades de cada país.

O desafio ainda para o Brasil ainda é o enquadramento das normas contábeis, mas depois que a CPC ficou encarregada do enquadramento das normas no país.

Adoção pela primeira vez da IFRS e o Brasil na convergência. Ficou estabelecido no Brasil que as companhias de capital aberto e as instituições financeiras deverão apresentar suas demonstrações financeiras a partir de 2010, já com a adoção do IFRS.

Na revisão da Lei das S.As. foi considerando o passo de maior importância para a transparência das demonstrações financeiras, e alinhando as praticas contábil brasileira com a internacional, sendo que referente às fusões, aquisições e instrumentos financeiros exigem a aplicação de valores justos ou de mercado.

A IFRS 1 determina que a data de transição corresponda ao inicio do mais antigo período que esteja sendo apresentado às demonstrações financeiras completas em IFRS comparativamente.

A IFRS 1 determina que deverá ser feito um balanço de abertura na data de transição, mas precisa ser divulgado, sendo que as principais divulgações requeridas são:

Conciliação do Patrimônio Líquido em BR-GAAP e em IFRS, na data de transição.

Conciliação do Lucro Líquido do último exercício apresentado em BR-GAAP para IFRS.

Como o IFRS passou a ser uma obrigatoriedade, sua adoção irá proporcionar uma transparência das informações financeiras, e consequentemente teremos uma comparabilidade das informações, e assim sua integração para a nova linguagem internacional da contabilidade irá favorecer o entendimento das demonstrações financeiras em todos os níveis.

Para o processo de desenvolvimento do IFRS destacam-se: a governança corporativa pela Bolsa de Valores, que divulga suas demonstrações financeiras reconciliadas com o IFRS, o Banco Central emitiu comunicado exigindo que as demonstrações financeiras sejam feitas conforme a IFRS.

A Lei 11638/07, que passou a vigorar a partir de 01 janeiro de 2008, determinou a mudança na legislação para o processo de convergência entre as práticas contábeis adotadas no Brasil com o IFRS, mesmo não cobrando de imediato a adoção. As empresas brasileiras necessitam

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